12/05/2021 15h49

A deputada estadual Socorro Waquim (MDB) aproveitou a data alusiva ao Dia Internacional dos Profissionais da Enfermagem, comemorado em 12 de maio, para destacar, na sessão desta quarta-feira (12), a luta da categoria por melhores salários e para falar sobre segurança pública para mulheres vítimas de violência.

A parlamentar tratou primeiro do Dia da Enfermagem, prestando uma homenagem aos enfermeiros por conta do trabalho que eles realizam durante a pandemia de Covid-19.

“São guerreiros que sempre cuidaram da nossa saúde e das nossas vidas. Agora, na pandemia, de uma vez por todas, revelam-se ainda mais importantes, necessários e fundamentais. Os olhares se voltam para eles, no Brasil e no mundo”, disse.

Socorro Waquim afirmou, também, que apresentou o Projeto de Lei 204, que trata da instituição do Programa de Cooperação e do Código de Sinal Vermelho, visando combater a violência contra a mulher.

Ela lembrou que, na Assembleia, há dois projetos aprovados: o de número 181/2020, de autoria do deputado Adriano (PV), pedindo essa atenção à mulher na condição de feminicídio no período da pandemia; e o de número 263, de autoria da deputada Daniella Tema (DEM), que também trata do sinal vermelho, por meio de cartazes nas farmácias, para ajudar identificar aquelas mulheres que sofrem de violência e que precisam de atenção.

“Como também trabalho nessa linha, ou seja, do empoderamento feminino, seja político, social ou econômico, apresento um projeto que complementa essas proposições, já aprovadas na Assembleia, para que não somente haja identificação, mas para que seja criado um programa, o qual permita que essas mulheres sejam identificadas não somente nas farmácias, mas em bares, restaurantes, lojas comerciais, shoppings centers, hotéis, pousadas e em todos os locais públicos em que elas possam ter a oportunidade de se pronunciar e pedir socorro em um momento de violência”, explicou.

Ao finalizar, a parlamentar informou que está solicitando a parceria so Poder Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública, da Secretaria de Estado da Mulher, da Secretaria de Segurança, entre outros órgãos ligados à segurança, para que eles ajudem na execução de um programa ativo de proteção à mulher.