22/03/2018 - Pequeno Expediente Raimundo Cutrim

Raimundo Soares Cutrim

Aniversário: 08/10
Profissão: Advogado

Discurso - download do áudio



O SENHOR DEPUTADO RAIMUNDO CUTRIM (sem revisão do orador) – Senhor Presidente, senhores deputados, imprensa, internautas. Eu queria falar aqui de dois pontos: Um relativamente ao projeto 365 e outro aqui com relação aos amigos do curso de oficiais, que eu tive também a minha participação, mas, primeiramente, hoje está prevista a votação do projeto de lei 365. Eu queria dizer aos senhores que os colegas reanalisassem, que nós não podemos retroagir ao passado. Tirar da categoria de ter um delegado de classe especial para colocar um delegado iniciante de carreira é ruim. Isso é um retrocesso. Nós estamos em pleno século XXI. O que ocorre é que um delegado novo sendo delegado-geral, com dois três anos, ele sai. Ele não fica nem com ambiente para trabalhar, porque vai ter alguns problemas administrativos. Então é muito difícil colocar um delegado de início de carreira. É a mesma coisa que colocar um sargento para comandar a Polícia Militar. É a mesma coisa, não precisa dizer mais nada. E o outro fato é tirar os conselhos. Isso já veio desde o início dos procedimentos administrativos. Sempre teve a participação das suas categorias e o Governo sempre teve a maioria de dois a quatro. Então sempre o Governo tem a maioria, não há... Isso é um problema que eu digo. Nós não podemos comprar uma briga pessoal do Secretário com a categoria. Vamos votar de acordo com as nossas consciências. Agora, para vocês terem uma ideia, o negócio está tão absurdo, Senhor Presidente Othelino, está tão absurdo que o projeto veio errado de novo. Veja bem, nós temos 18 regionais e foram criadas mais cinco. São 23 regionais. Nós temos uma Superintendência de Repressão a Entorpecentes e uma Superintendência de Homicídios. Agora aqui tem, no artigo 2º, Delegacia de Homicídio da 19ª regional de Porto Franco e a Delegacia de Narcotráfico, de entorpecentes, e excluíram 22 delegacias. Veja bem, você olha para um projeto em que não constam as delegacias de entorpecentes e homicídios, em nenhuma regional, só a de Porto Franco, fizeram de novo errado e voltou para corrigir. Isso aqui, veja bem, a incompetência é tão grande que o projeto está errado tem que voltar, senhor Presidente, tem que voltar. Porque veja bem, tem os cargos, mas esqueceram novamente de incluir as delegacias de entorpecentes e homicídios, estão fazendo pouco caso aqui da inteligência de 42 deputados. As Delegacias de Homicídios e de Entorpecentes não constam, só Porto Franco. Imperatriz não tem, Timon não tem, Chapadinha não tem, Bacabal não tem e como é que fica? Criaram duas Superintendências para fazer o que? As delegacias, não tem, as de entorpecentes e homicídios não vieram de novo no projeto. Voltou, reclamei da vez passada, disse: ‘Está errado’! Não veio de novo. Então o objetivo é tão grande de fazer o mal que esqueceram o básico, de colocar as delegacias de homicídios e entorpecentes na estrutura, que não tem. Então não podemos votar, tem que retornar para que possa rearrumar, para que o prejuízo seja menor para o Estado. Não podemos aceitar que um município como Imperatriz, uma regional, não tenha uma Delegacia de Entorpecentes e nem uma Delegacia de Homicídios, como tem em toda a Delegacia da Mulher. Então isso é um fato realmente, é um negócio absurdo, mas está aqui! Mas senhor Presidente, hoje aqui o nosso colega César Pires, hoje ele está homenageando 25 anos do Curso de Formação de Oficiais. O Curso de Formação de Oficiais, aqui os amigos bombeiros, Polícia Militar, foi sonhado em 1990, foi aprovado pelo Conselho Universitário. O primeiro vestibular foi em 1992, porque antigamente os nossos policiais militares, o Curso de Oficiais iam para outros Estados. Em 92 e em 1993 foi a primeira turma. Em 1992 foi o vestibular e em 1993 foi a primeira turma. Em 1996 foi formada a primeira turma, mas o curso ainda, como se diz, ainda não estava aprovado, não estava ainda reconhecido, era um curso embrionário e irregular. Nós assumimos em 1997 e nós aqui, o César Pires eu me lembro que era Reitor, me procurou e nós abraçamos a causa e o certo é que em 1998 foi autorizado o funcionamento, em 2000 foi reconhecido. Então o Curso de Formação de Oficiais foi só reconhecido no ano de 2000. Foi uma luta muito grande do deputado Cutrim, na época Secretário, foi uma luta muito grande do deputado César Pires, dos comandantes da época também foi muito grande, me lembro que o coronel Bastos brigou muito também, mas todos os comandantes que estiveram ali de 90 até 2000 todos eles abraçaram a causa. Então, está de parabéns a Polícia Militar do Maranhão, principalmente os comandantes de 90 a 2000, que foi uma corrida contra o tempo para que a gente pudesse ter o curso no Maranhão reconhecido, o Curso de Formação de Oficial, então hoje está fazendo 25 anos, aí quem ganha isso, com certeza, é a sociedade do nosso Estado. Muito obrigado.

+ Notícias
banner-ouvidoria

ATENDIMENTO

Palácio Manuel Beckman
Av. Jerônimo de Albuquerque - Sítio do Rangedor - Calhau
São Luis - Maranhão - CEP: 65071-750
Telefones: (98) 3269-3000 | 3269-3001

EXPEDIENTE

De segunda a sexta-feira das 8h às 18h

SESSÕES PLENÁRIAS

• Segunda-feira: a partir das 16h;
• De terça a quinta-feira: a partir das 9h30.

AGÊNCIA ALEMA