25/04/2018 - Pequeno Expediente Raimundo Cutrim

Raimundo Soares Cutrim

Aniversário: 08/10
Profissão: Advogado

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O SENHOR DEPUTADO RAIMUNDO CUTRIM (sem revisão do orador) – Senhor Presidente, senhores deputados, imprensa, volto a esta tribuna hoje para falar sobre segurança. Isto não é uma questão pessoal, é uma questão de preocupação pública. Mais de 10 partidos e a sociedade organizada pedem a intervenção federal no Estado, na segurança pública. Há um clamor de preocupação em relação ao pleito eleitoral que se aproxima. Normativamente, em relação ao pleito eleitoral e outros casos, cabe ao Secretário de Segurança administrar, fiscalizar e acompanhar as atividades da segurança, hoje uma das maiores preocupações de nosso povo. Questiono, senhor Presidente, senhores deputados, galeria, imprensa, se tem condição de permanência no cargo o atual secretário? Tem a condição de imparcialidade administrativa dos conflitos, dos interesses contrariados de nossa gente? Não tem. Um oficial de polícia baixaria uma circular para investigar adversários do governo sem o conhecimento de seu comandante maior, que é o Secretário de Segurança? Um Secretário de Segurança sério, equilibrado e isento, não comandaria uma investigação forçada, forjada para atingir os seus desafetos. Portanto, o que questiono? Deve permanecer no cargo? O poder de polícia não é Poder. O poder de polícia deve ser administrado com compromisso, com profissionalismo, com pulso. Há nesta Casa um pedido de CPI, e creio na sua aprovação. A Assembleia não pode compartilhar com esse desmando. O Governo do Estado não pode se isentar de providências para uma questão tão séria. O gestor de segurança, para a tranquilidade do Estado, não pode permanecer. Agora eu pergunto aos senhores. Na oportunidade em que foram presas aquelas pessoas por crime de contrabando e descaminho, eu discordei quanto à competência, na base do diálogo, das ideias. E vocês viram o que esse rapaz postou. Ali está patente o seu desequilíbrio. Desequilibrado, é um psicopata. O que ele colocou, depois tirou e voltou de novo a me atingir pessoalmente. Então a nossa discussão, como eu disse, é na base do diálogo. Eu perguntaria aos senhores: O que ele faz? E veja bem, a patacoada que ele fez com a delação premiada do policial Paiva foi tão grande, que ele estava presente sendo testemunha de acusação, pressionando a pessoa para incluir pessoas que nem lá estavam e nem estão e nunca estiveram. Isso é um absurdo. Comprometeu três procuradores de justiça sérios. Trouxe para uma cena que há a interrogação: O que ele estava fazendo sábado na Procuradoria da República, conversando com uma pessoa que queria fazer uma delação penal forçada, pressionada, ele sendo testemunha de defesa? Isto é gravíssimo. E esta Casa, nós não podemos, de maneira nenhuma, deixar isso passar em branco. Isso atingiu o parlamento. Nós temos que assinar esta CPI para que possa se esclarecer todos esses fatos, gente. O que esse Secretário fez, pressionar uma testemunha mediante tortura, isto é gravíssimo. Aqueles colegas que se eximirem em assinar, eu fico preocupado. Não assina por quê? Tem algum problema com esse fato? Ou tem outros problemas que tem medo de assinar e aparecer?  Então são casos sérios. Nós temos que assinar todos os quarenta e dois deputados, para que a gente possa fazer uma Comissão Parlamentar de Inquérito séria, transparente, e chamar todas essas pessoas envolvidas para que se possa esclarecer. Qual é o medo de o Secretário em vir?  Se ele não tem nada, ele era o primeiro a está pedindo para os deputados assinarem a CPI. Ele era o primeiro a pedir. Vamos assinar todos os deputados para que a gente possa esclarecer. Se ele não tem nada a ver com isso, qual é o medo que tem da CPI?  Era só isso, Senhor Presidente. 

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