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O SENHOR DEPUTADO SOUSA NETO (sem revisão do orador) - Senhor Presidente, senhoras deputadas e senhores deputados, galeria e que de forma especial quero saudar aqui o sub judice, quando precisaram eu sempre participei das audiências, das ajudas que foram feitas por meio do meu gabinete, por meio da minha presença e espero que sejam chamados mais rapidamente possível, que a sociedade precisa de vocês trabalhando. Senhoras e senhores, eu queria chamar atenção aqui a todos, primeiro Deputado Neto Evangelista, sobre a perseguição que existe do Governador Flávio Dino em cima da Polícia Militar do Estado do Maranhão. V. Ex.ª foi durante 03 anos secretário atuante, não participou das comissões aqui realizadas da Comissão de Segurança e a Polícia Militar do Estado do Maranhão, diferentemente do que V. Ex.ª falou ontem, não está nada satisfeito com o Governo. Digo isso porque a Polícia Militar do Maranhão é representada por 11 Associações, firmes e fortes, V. Ex.ª acho que já era deputado em 2011 quando teve a greve, pois então saiba que essas mesmas Associações foram acabadas, perseguidas por esse governo que não aceita o contraditório. Isso aqui que trouxe para V. Ex.ª é um termo de compromisso que foi assinado em 2015 em que estavam presentes o Secretário de Segurança Pública, Jeferson Portela; Secretário de Previdência, Cláudio Furtado; Secretário Adjunto da Casa Civil, Carlos Eduardo Lula; e de Assuntos Políticos Federativos, Márcio Jerry. São oito reivindicações que a Polícia Militar junto com as associações em março de 2015 propuseram. E a principal mantém em caráter permanente mesa de diálogos sobre questões atinentes a agendas de reivindicações dos policiais militares e bombeiros, inclusive referentes aos índices no caso 2016, 2017, 2018. Desses oito itens, Deputado Neto Evangelista, nenhum deles foi atendido. O que foi que aconteceu? No começo de dezembro, já findando 2015, aqueles que estavam em uma comissão de segurança na Casa, que foram reclamar sobre o acordo que foi feito e nenhum compromisso, nem diálogo houve, foram punidos. Presidentes das associações foram transferidos de seus postos. Estão respondendo processo. Pela primeira vez, estive no Fórum Desembargador Sarney aqui, na Justiça Militar. Fui arrolado como testemunha de defesa de um policial  para não ser preso,  porque  estava sendo perseguido por ele  ter  opinado  contra o Governo  do Estado do Maranhão. E aqui eu digo: Há uma perseguição velada dentro do Governo do Estado. Eu peço para o Deputado Cabo Campos, Deputado Júnior Verde, fazer uma reunião na Comissão de Segurança e convocar militares para tratar sobre as condições salariais, a melhoria das condições de trabalho dos policiais. Eu quero ver se vem um para esta Casa. Eu duvido. Faço aqui essa aposta, porque sabem que vai ter perseguição, vai ter retaliação. Então essa perseguição que existe no Estado do Maranhão, por meio da Polícia Militar e os militares foi agora vazada em nível nacional. Porque seria para nas eleições de 2018, Deputado Edivaldo Holanda, monitorar e perseguir os adversários e os opositores que fazem que fazem oposição ao Governo Flávio Dino. O Maranhão vai virar uma Venezuela, uma Coreia do Norte. Aqui não tem mais oposição, não precisa mais de oposição. Ele ainda diz, o Governador, que a oposição quer ganhar no tapetão. Ganhar no tapetão quem quer é o Governador, porque ele não quer oposição no Estado. Se os partidos entraram com representação junto à Procuradoria Geral da República, Deputado Edilázio, é porque estão preocupados e querem eleições limpas, não com perseguição aos adversários. Isso é um acinte à democracia. Então eu encaminho para que nós votemos por esse requerimento do Deputado Eduardo, que é uma coisa importante para esta Casa, já que o Governo do Estado do Maranhão diz que é um governo de transparência e o Secretário de Segurança Pública ontem, por meio de uma entrevista, disse que a base do governo está liberada pra convocar os militares, que seja feita a vontade do Secretário, e que eles sejam convocados para vir prestar esclarecimento a esta Casa. Muito obrigado, Senhor Presidente.