04/06/2018 - Pequeno Expediente Raimundo Cutrim

Raimundo Soares Cutrim

Aniversário: 08/10
Profissão: Advogado

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O SENHOR DEPUTADO RAIMUNDO CUTRIM (sem revisão do orador) – Senhor Presidente, senhores deputados, imprensa, internautas, boa tarde a todos. Estamos acompanhando aqui a imprensa escrita, falada, televisada, onde há uns 90 dias foi afastado o Prefeito de São João do Caru. Então, a nossa preocupação é com esses afastamentos e a situação da população com a situação do município. Então ali em São João do Caru formou-se uma organização criminosa para tomar o mandato do Prefeito. E eu fiz uma denúncia anterior onde três ou quatro ex-prefeitos se juntaram com o vice-presidente, o vice-prefeito, os ex-prefeitos, todos eles com problemas no Tribunal de Contas do Estado e da União. Estão todos inelegíveis. E na situação ali se formou uma quadrilha. Eu não digo nem quadrilha, uma organização criminosa para dilapidar o patrimônio do município. Então foram os acordos altíssimos. E evidentemente quem sofre com isso é a sociedade, a população daquele município, que com certeza não vai sobrar muita  coisa para  atender  as  demandas  do município.  Nós  conseguimos  no Governo Flávio  Dino  escolas, poços, postos  de saúde. Ainda  tem  umas  emendas  a  sair  de lá de  uma  ambulância   e  outras   coisas, mas  a   situação é   difícil. Eu acho que  a  Corregedoria devia verificar  essa   situação  desses afastamentos,  porque o próprio  Superior  Tribunal de    Justiça  determina  que o prefeito  só pode  sair  quando  é julgado  definitivamente.  E  esses afastamentos  temporários   são  criminosos para  o município.  Afastaram   agora  a  Prefeita de  Amapá  do Maranhão.  Então os  gastos    com advogados  são caríssimos.  A  gente sabe   disso. São  valores  altíssimos.  E  o município  vai pagar  com  o  dinheiro  do município.  Então  só   com  um  afastamento  desse   é  uma   fortuna,   que  as  pessoas  que  ficam patrocinando  causas  altas,  porque evidentemente  eles  não  têm  dinheiro para  pagar  quatrocentos,  quinhentos  milhões de reais  para  advogado. São advogados caros  também   e  quem paga  é o  município, evidentemente,   enxertando  notas  frias, pelo  que  também o Tribunal de  Contas  devia fazer inspeção  de   imediato nesses  municípios  em que os  prefeitos  estão  sendo afastados.   E  há  um  afastamento temporário.   Então o  próprio  Superior  Tribunal de  Justiça  já  determina  que o prefeito  só pode sair  de  um cargo,  do mandato   quando   é julgado definitivamente ,  quando  não  tiver mais recurso em Brasília. Então, hoje essa situação no Maranhão virou caso de brincadeira. A Câmara arranja qualquer motivo e afasta, e nisso vai ficando, e o dinheiro do Município vai se diluindo em causas, com dinheiro pago do Município. Não viu agora recente em Governador Nunes Freire?! Eu vi que o prefeito, o Gaguinho, teve um problema de saúde e quem estava lá não queria mais sair do cargo. Então, são fatos que a Corregedoria, no caso do Poder Judiciário, tem que ficar acompanhando para que os municípios não quebrem mais do que já estão quebrados, porque são os valores pagos para dinheiro de advogados, são causas altíssimas e quem paga é o Município. Se vocês verificarem, as pessoas que estão assumindo não têm dinheiro para bancar 400, 500 mil, um milhão a uma banca de advogado. Então eu sugiro que a Corregedoria do Tribunal de Justiça, bem como do Ministério Público, acompanhe mais de perto essa situação porque nós estamos levando esses municípios à falência e quem sofre realmente são as pessoas que ali vivem, residem e moram. Só isso, Senhor Presidente.

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