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A SENHORA DEPUTADA VALÉRIA MACEDO (sem revisão da oradora) – Senhor Presidente, membros da Mesa, Senhoras Deputadas, Senhores Deputados, imprensa, internautas todos que nos assistem na TV Assembleia. Senhor presidente, volto a esta Casa, com muita alegria, com muita satisfação, e a essa tribuna, eu coloco hoje meu profundo pesar e entristecimento sobre esta pandemia que assola todo mundo, principalmente nosso Maranhão, sem considerar subnotificação, que, segundo especialistas, é altíssima, o Brasil já contabiliza um milhão seiscentos e vinte e seis e setenta e uma pessoas infectadas com a covid-19, em um total de sessenta e cinco mil quinhentos e cinquenta e seis óbitos devido à pandemia. Com isso, o total registrado de mortes, decorrentes do novo coronavírus no Brasil, em cerca de quatro meses, se aproxima do pior saldo anual de outra epidemia no País, a dos homicídios. Em 2017, o ano de recorde, o Brasil registrou 65.602 assassinatos, segundo o Atlas da Violência, publicação que toma como base dados do Ministério da Saúde, os números sobre o coronavírus foram compilados pelo Consórcio entre Folha, o Estado de São Paulo, o jornal Extra, o Globo, G1 e o Uol, em balanço divulgado, às 20h dessa última segunda-feira, significa, senhores, que, em um ano de violência, o coronavírus, em quatro meses, matou mais de que os homicídios no nosso Pais, a vida de cada ser humano é irrepetível, é insubstituível, como qualquer um de nós, por mais humilde que seja, nasce uma aventura, cuja a dignidade fundamenta-se, em que ninguém nunca poderá voltar a vivê-la, de maneira igual. Por isso, sustento que cada um, temos o direito de desfrutar de sua vida, de modo mais humanamente completo, e possível, sem sacrificá-la a ideologias e dogmas de qualquer espectro político. Por isso, inicio minha fala, com minhas sinceras condolências às famílias que, como eu, perderam os seus entes para essa doença medonha. Desejo que os infectados, dos mais simples e humildes, ao presidente da República, Jair Bolsonaro, que consiga vencer os sintomas e recuperar-se, com brevidade. É difícil falar, senhores, e dizer umas palavras de entusiasmo no tempo fúnebre e que a morte e as profundas desigualdades sociais, econômicas e políticas escancaram a profundidade e o tamanho dos desafios que nós, políticos, e o Estado como instituição, teremos que dar conta, se não quisermos que as pessoas simplesmente virem as costas e todos passemos a viver numa anomia social e institucional e voltarmos ao estado de natureza em que cada um passe, ao seu modo, cuidar da sua vida, sem nenhuma preocupação com o interesse e o direito de todos. Se não diminuirmos ao máximo as assimetrias sociais, as pessoas simplesmente se sentirão como muitos se sentem, tentados ao desrespeitar as regras de convivência social. Nós, políticos, nós seremos julgados amanhã pelo o que estamos fazendo hoje e pelo o que fizemos ontem, ou seja, os nossos tempos, tempos dos políticos, são as ações do passado e as iniciativas do presente, um bom futuro depende de nossas respostas aos problemas da sociedade. Nesse sentido, senhores, deputados e deputadas, Senhor Presidente, hoje eu quero falar a respeito de uma obra pela qual eu travei uma luta gigante contra a incompreensão, a ignorância e até mesmo má-fé de alguns, que não acreditavam no tamanho dos benefícios dessa obra. Eu estou falando, senhor presidente, de uma ponte de concreto sobre o rio Flores entre os municípios de Porto Franco e Lajeado Novo, senhor presidente, só mais um tempo. Destinei, senhor presidente, ao longo dos meus mandatos, do meu último mandato, emendas durante dois anos seguidos, mandei elaborar projeto básico, acompanhei engenheiro em trabalho de campo, muitas idas e vindas à Secretaria de Infraestrutura do estado, com o Secretário Clayton Noleto que sempre me recebeu muito bem, até conseguir demonstrar para o nosso Governador Flávio Dino, que se tratava de uma obra que vai beneficiar produtores e trabalhadores rurais de pelo menos  quatro municípios da região, que é Porto Franco e Lajeado Novo, São João do Paraíso e Estreito, na porta do nosso Maranhão do Sul. Como diz Albert Camus: “em política, os meios é que devem justificar o fim” e não o que diz o não “os fins justificam os meios”, que defende Maquiavel e seus seguidores. Eu fico com Albert Camus, sem pestanejar, meus amigos, porque acredito na boa política, mesmo sabendo e reconhecendo que é um engodo, o infortúnio, as mentiras, as desonestidades têm ganhado corpo na vida política. A minha luta política por essa ponte, ela vem desde os anos de 2017/2018. Logo que assumi agora, esse mandato, no dia 26 de junho deste ano de 2020, voltei lá para ver, in loco, como andavam as obras desta ponte, o andamento da obra. Eu contei nesta luta, claro, com o apoio do ex-deputado Deoclides Macedo, meu irmão, que é um líder político daquela região que já tínhamos nas suas intenções antes, a construção dessa ponte. Mas, graças a Deus, Deus é muito bom e quis Deus e o destino que para mim como deputada estadual, principalmente agora nesse momento com a sensibilidade do Governador Flávio Dino, também com grande trabalho do secretário Clayton Noleto, essa ponte está se tornando realidade. Registro aqui também a luta de uma amiga minha, uma grande mulher, líder da região, lá de Lajeado Novo, a nossa querida Ana Léia. Registro também, sempre o apoio do  meu esposo Marco Aurélio, que sempre me acompanhou neste projeto, indo à Secretaria, sempre acompanhando esse projeto junto comigo. E todo nosso grupo de Lajeado Novo e Porto Franco que não medimos esforços na luta por essa tão sonhada ponte sobre o Rio Flores, cuja inauguração se avizinha, em nome de Jesus, nesses próximos dias. Agradeço, senhor Presidente, de público, a sensibilidade do secretário Clayton Noleto  e da sua equipe que não tem medido esforços técnicos, financeiros, para conclusão dessa obra que muitos não acreditavam, infelizmente, muitos não acreditavam e torciam contra essa obra. Quero aqui, de público, agradecer também ao nosso secretário Clayton Noleto, apesar do momento difícil, essa obra é um motivo de alegria, de contentamento político para todos nós daquela região. A obra está quase concluída, eu mesma vi isso, há pouco dias, ela está cerca de 90 % feita, falta pouco para que nosso governador Flávio Dino e a minha participação e a participação de todos nós possamos entregar para aquela população. Essa é uma obra que gera riqueza e bem-estar para o nosso povo, num momento difícil como este será um motivo de alegria para todos nós. Por isso, eu digo viva ao Governador Flávio Dino e viva ao povo do Maranhão e da região Tocantina! Um grande abraço.