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O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES (sem revisão do orador) – Que Deus abençoe todos nós, derrame copiosamente as suas bênçãos e nos dê a sua sabedoria salomônica para nós recordarmos Provérbios e Eclesiastes, ensinamentos bíblicos do Velho Testamento que não colocam dúvida das sabedorias que devem ser absorvidas por todos nós. Eu, parlamentar, nunca tergiversei nas minhas atitudes, não há registro aqui que eu tenha estado de um lado, para depois ser guindado para outro lado. Optamos pelo PV e digo de passagem que o Deputado Adriano saiu e eu, como vice-presidente, adotei a postura de seguirmos Eduardo Braide, que é do meu mesmo campo de ação, do mesmo campo de luta. Tive a felicidade de conhecer Eduardo aqui. Ninguém nunca discutiu a minha origem política, a minha evolução política dentro do grupo de Roseana, mas, se os 42 estivessem aqui embaixo, eu olharia e talvez não encontrasse um que talvez não tivesse um dia estado do lado dela nas caminhadas dela ou no campo político dela. Eu não! Eu sempre estive nesse mesmo campo, mas eu quero deixar bem claro que Deputado Eduardo Braide, em nenhum minuto, acordou com o PMDB, as condições impostas pelo PMDB talvez não o agradassem, ou as condições impostas para ele pelo PMDB talvez não agradassem o PMDB. Quanto à questão de Roseana, ela me disse que foi procurada na sua casa por várias pessoas, muitos até que a agrediam aqui e depois se renderam a ela. As fotografias dão testemunho disso. O Deputado Eduardo Braide continuou ali. Eu participei de quatro comícios com Eduardo e, em nenhum minuto, eu vi Eduardo falar mal de ninguém, em nem um minuto eu vi ele dizer não só das suas propostas, mas não levantar a voz contra ninguém, sempre tendo uma atitude nobre, uma atitude séria, uma postura correta do que deve ser na verdade um candidato a prefeito de São Luís. É preciso saber que aqueles modelos, aqueles modus operandi, de brincadeiras não cabem mais dentro de um processo de gestão grande, tem que ser uma gestão correta. Braide não negou Roseana, ele não fez pacto com ela, ele não fez pacto com PL. Prova disso é que não está lá, talvez as exigências nas cafuas da vida, nos pactos da vida não tenha agradado a sua postura, mas eu nunca vi ele sair por aí reverberando as razões e as motivações do qual não filiou no PMDB, do qual não aceitou o PL, teve grandeza de gesto, na verdade, de um estadista, de uma pessoa séria, correta, que não vive no mundo das lamúrias, não bota o campo das lamúrias e Braide não teve decisão nenhuma no PSDB, o PSDB fez uma opção por ele porque quis fazer, porque a vice é do PSD e não do PSDB. Foi uma decisão deliberada do próprio presidente. Eu acho que é covardia se utilizar de determinadas coisas, quando alguém não tem aqui, Deputado Arnaldo Melo, as condições de defesa, mas disse a V.Exa. eu me desentrincheiro nesse qualquer momento que um levantar sua voz para poder questionar isso, eu vou levantar uma voz em defesa de Eduardo Braide, tenho acompanhado ele e não tenho visto ele no campo das lamentações, das lamúrias, da pequenez, das coisas tacanhas da vida, da miudeza de cérebros, da miopia que querem às vezes fazer as coisas. Não se faz assim, política deve ser encarada com seriedade, nós temos desembargadores, temos médicos, temos dentistas, temos deputados estaduais, federais, que votam aqui em São Luís, não podem, não podem se vender à dancinhas, tem que se vender a uma postura grande. Quando a Daniella Tema vem aqui fazer as suas queixas aqui a gente fica evidentemente do lado dela, mas será que na brincadeira que ela fizesse estaríamos aqui, todo mundo perfilado junto com você? É claro que não. É preciso ter postura e eu digo para você que Eduardo Braide tem postura, postura. O que eu não vejo nas andanças, nas caminhadas, nas defesas da tese do seu plano de governo, nenhum problema, nenhum tipo de agressão a quem quer que seja, nenhuma lamúria, temos que sair disso. Temos que ser propositivos, temos que avançar, não podemos ficar remontando historinhas aqui como se fosse uma coisa ad aeternum que não pudesse ser libertado das amarras dessa história pequena. Temos que ser propositivos, temos que ir para frente. Eu não vou admitir que a ausência dele aqui pague um preço, como se quisesse levar a indignidade, que não é isso o caso. Acabar com isso. Isso aqui não é campo de batalha de lados políticos, tem as redes sociais, tem os comícios, tem as reuniões para que a gente possa fazer isso, temos que sermos grandes, altivos, propositivos, senão a gente não vai vencer, isso é São Luís, gente! Isso não é gueto! Isso não é um vilarejo! Isso não é uma currutela, não! Isso não é ruela! Isso aqui é São Luís, gente! Aqui se reúnem os melhores cérebros, pesquisadores, tudo. Os supostamente intelectuais, estão aqui também, grandes academias e nós continuamos com mente pequena diante de um universo grande. Vamos largar isso. Vamos defender o nosso candidato, sim, defenda, da grandeza, dos gestos, das posturas, eu, por exemplo, gosto de todos, todos, tenho um carinho grande pelo Rubens, pelo Neto, não tive o menor ciúme de dizer para o Yglésio que o melhor programa que eu vi foi o dele, pergunte para ele se não foi verdade. É assim que a gente tem grandeza. Quando eu vi uma pesquisa qualitativa e tinha o Duarte, eu digo: olha, a pesquisa qualitativa que nós mandamos fazer disse que você tem que se sustentar dentro do Procon e dos Viva, eu não mandei ele fazer, eu disse. Eu acho que é assim que a gente faz. Eu não vou admitir que as ausências aqui sejam atrevidas e que a gente se aproprie dessa ausência para poder criar, elucubrar em cima de pensamentos que não é do nosso campo de luta. Eu estou no meu campo de luta, eu não estou contra ninguém, eu estou a favor da minha historiografia, eu nunca neguei esse lado e vou continuar do lado, eu não tenho compromisso com Roseana, se ela for candidata a governadora, eu não vou. Eu tenho compromisso com Othelino Neto para ser senador, mas em todas as reuniões que eu fiz, eu quero que um se aventure a me dizer que eu não digo isso. Eu tenho, se ele não for fazer o quê? Mas eu disse isso, e vou continuar dizendo, que alguém me mostre o inverso da história, não tem coragem e nem pode mostrar, pela minha postura, eu mudei e ninguém fez críticas porque é meu campo de ação, meu campo de luta, mas eu mudei sem fazer críticas a ninguém que foi pra o outro lado ou que quer ir para o outro lado, é um direito, um direito discricionário das opções e das tendências políticas, eu mantive a minha no meu campo de ação; é oposição? Eu sou oposição! Eu não encontrei desculpas esfarrapadas para ir pra um lado e para o outro, não, e tenho admiração profunda pelo Neto, me chama de tio, muito grande a admiração que eu tenho por ele mas não estava no meu campo de ação, lá tem um tri trem lotado, eu fui pra uma van onde eu possa me sentar, só isso. E além de manter o meu poder de um lado que eu tive. Que alguém levante a mão e me critique porque eu tomei essa posição. Qual foi o dia que eu vim aqui defender Flávio Dino na minha história? Qual foi o dia que eu vim defender Jackson Lago? José Reinaldo Tavares? Paguei o preço das minhas escolhas, das minhas decisões, calado, não com lamúrias, que não me dão emendas, não dá, não dá, eu tenho que me virar, se eu quisesse, eu ia para o outro lado, também e não recebia, mas ia. Bom, é assim que eu quero me despedir de vocês e pedir a Deus e a V.Exa., Presidente, que a gente não utilize essa tribuna para expressar as nossas tendências políticas, que a gente exalte, reverbere o nosso candidato sem citar nomes de outros. Que eu falei aqui durante sete minutos com sua benevolência e não citei o nome de ninguém, apenas, filosoficamente, exaltei os meus pensamentos que serão esses a vida toda.