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O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES (sem revisão do orador) - Que Deus abençoe todos nós! Quero desejar, aproveitar para desejar ao Rigo, sucesso, êxito, Rigo, do teu caminho aí como prefeito. Quero desejar aos meus pares também um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de paz, que nos perdoe qualquer tipo de descontentamento ou discussão que alguém venha a entender como mais agressiva, o meu pedido de desculpa, aí um desejo de muita paz. Presidente, eu sei que, às vezes, a gente vem aqui para a tribuna já sabendo qual será o resultado pela maioria ampla que tem o governo nessa Casa, e por eu entender o mínimo de matemática, eu nunca ouvi dizer que três podem derrotar trinta e nove, mas permita-me pelo menos alardear enquanto posso, o exagero que o governo fez na quantidade de recursos em relação ao ano passado da LOA do ano passado para a LOA, para o exercício de 2021. Aumentou um dos pontos que não entendo ser necessário, haja vista a quantidade de meios de comunicação mais baratos que o governo pode usar para poder divulgar suas falsas promessas ou aquilo que ele nunca conseguiu fazer ou não faz e vende de outro tipo. O governo às vezes, e agora eu vim entender o porquê o aumento da quantidade de recursos dentro do meio de comunicação. O governo faz ou reforma uma estrada e vira as costas para vinte estradas e alardeia aquela única ali e joga nos meios de comunicação, para poder enganar o povo. Mas dessa forma que faz, tem que utilizar recursos públicos que deveriam ser utilizados naquelas estradas que não estão sendo feitas ou nos hospitais que estão funcionando de ordem precária. Assim, é que eu proponho aqui, a retirada de alguns recursos de 5 milhões de reais do recurso da comunicação e jogue para a Polícia Militar do Maranhão, para melhorar o sistema de segurança, considerando que o governo subtraiu o sistema de segurança do Estado e em termos de recursos propostos para o exercício de 2021 e aumentou dos meios de comunicação. Isso significa, meus caríssimos colegas, que não teremos aumento, não teremos viaturas, não teremos combustível e como que acontece aí? E aí não tem Polícia Militar, não tem Polícia Civil nenhum, não tem homem nenhum que possa dar resultado. Cai nos ombros dos nossos queridos oficiais, dos nossos queridos praças, dos intermediários dos oficialatos como todo. Porque não tem recursos, só aqui no Maranhão acontece isso, aumenta da comunicação e diminui o poder de força da Polícia Militar. Portanto, nós estamos remanejando 5 milhões de reais. No Projeto que foi encaminhado para cá também, o governo não adicionou nada em combate ao câncer, o apoio ao hospital do câncer. Embora eu tenha minhas reservas em relação ao Hospital Aldenora Bello, que deveria ser melhor fiscalizado, melhor resposta técnica em relação à forma como que gasta o dinheiro público. Quando chega lá, eu também faço aqui uma propositura de sete milhões e meio de reais colocado em combate ao câncer aqui no Hospital Aldenora Bello. São essas duas coisas que eu entendo e sei que é de extrema importância. Um é para quem já teve pessoas sendo ofendidas pelo câncer. É doído você ter alguma pessoa da sua família desse jeito e os recursos, às vezes, não são suficientes, não tem plano de saúde e o que tem que se valer é justamente do setor público, que nem sempre dá resposta. Mas entendam por que o setor público não dá resposta. Porque o dinheiro não é remanejado para aonde deveria ser remanejado. Comunicação não enche a barriga nem cria a segurança no nosso estado. Comunicação serve apenas para vender as falácias do senhor Governador para tentar exaltar o que ele não faz em nível nacional diante das suas necessidades de tentar veicular seu nome que, às vezes, não conseguiu decolar. Parece aquele negócio do porco “hum-hum”, porque ele não passa de um. Um por cento é o máximo que ele consegue ofender Bolsonaro. Então são essas duas, Presidente, esses dois remanejamentos, essas duas emendas, 067 e a 066, que nós fazemos aqui e levamos aos juízos dos meus pares para tirar da comunicação, porque eu não entendo para quê. Deveria ao menos, que já era muito, ficar aos moldes e os quantitativos do que era da gestão passada. E agora ele diminui da segurança, fator vital. Quando V. Exas. observarem na televisão uma mãe chorando todo dia porque o filho foi assaltado, porque o posto foi incendiado, porque não teve viatura, não se esqueçam: a culpa não é dos oficiais, a culpa não é dos delegados, mas, na verdade, de Sua Excelência o Senhor Governador, que não colocou o aporte financeiro suficiente para que essas pessoas pudessem ou possam responder, tanto no câncer, no caso do hospital do serviço público, quanto na segurança do nosso Estado. Fica aqui o meu apelo para que V. Exas. possam. É pouco. É tão pouco diante da Comunicação. De qualquer maneira, por questão regimental, levo ao juízo dos meus pares.