03/02/2021 - Pequeno Expediente César Pires César Pires

César Henrique Santos Pires

Aniversário: 13/10
Profissão: Professor

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O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES (sem revisão do orador) - Que Deus abençoe a todos nós! Senhor Presidente Glalbert Cutrim, Senhores da Mesa. Senhor Presidente, eu quero desejar a todos nós uma legislatura de paz, sabedoria, e sobretudo de manutenção das nossas convicções tanto para Mesa quanto para os meus pares. Senhor Presidente, tenho assistido por parte de sua excelência, o senhor governador, a cobrança, e só cobrança, do senhor presidente da República para a manutenção do auxílio emergencial. Assisti na entrevista coletiva do presidente Othelino dando relevo a essa situação proposta pelo governador do Estado, senhor Flávio Dino, ou seja, Executivo e Legislativo, dentro do seu patamar maior, presidente e governador, propondo a cobrança ao presidente da República. Ora, se há uma cobrança ao poder discricionário também do governador fazer esse tipo de atitude, e foi alicerçado em cima desses conceitos que eu fiz um requerimento à sua excelência, o senhor o governador, que também fizesse uma proposta desse auxílio emergencial, circunstancial, à população do Maranhão. É bom que se saiba que o Maranhão tem quase 13% da sua população abaixo da linha de pobreza, ou seja, ganhando menos de 85 reais. Não foi a questão pandêmica que levou a essa realidade, mas a historiografia nos trouxe até aqui nessa mesma situação. Se o governador cobra tanto do presidente da República, mas se esquece de fazer o seu dever de casa quando ele também poderia assim fazer. Nós vimos aqui a forma com que o governador fez de subtrair de dois bilhões, cento e oitenta e sete milhões de reais do sistema de segurança para dois bilhões, cento e onze. E a miséria está posta aí na rua com morte de militares, com morte de policiais que apenas veem flores para poder emoldurar as sepulturas, mas, na verdade, não fez nada antes para que pudesse evitar esse tipo de procedimento. No entretanto, saiu em 2018 de cinquenta e seis para oitenta e nove milhões o sistema de propaganda do governo para propalar o quê? A miséria do povo do Maranhão imposta também não só pela pandemia, mas por ele. Ora, se pode fazer esse exagero no campo midiático, por que também não dar a contrapartida ao povo do Maranhão com a fila emergencial de ao menos duzentos reais, ou seja, 1/3 do que ele cobra para o governo federal. O relevo dado pelo Presidente Othelino Neto vem na verdade dizer por que eu fiz isso. Se Presidente da Casa. Se Governador do Maranhão propõe com sabedoria isso, e aqui eu não quero condená-los, pelo contrário, o que eu quero dizer é que o Governador Flávio Dino tem o poder discricionário de também propor a essa Casa, se for o caso, algum auxílio emergencial de duzentos reais, que somado aos seiscentos que ele cobra tanto do governo federal, daria oitocentos ao sistema de pobreza do Maranhão, que agora com lockdown ou não, na verdade, está imposta pela própria circunstância econômica ao patamar de miséria ainda mais elevado. O que eu quero, Senhor Governador, é que o senhor saia, na sua ausência, na sua estéril memória de poder produzir alguma coisa, usa o seu twitter, diuturnamente, para fazer crítica ao governo federal e se esquece de propor, nesse hiato de ideia que V. Ex.ª tem, alguma coisa para o povo do Maranhão na pandemia. Alardeia a sua contribuição para as vacinas com apenas luvas e seringas, como se fosse pressuposto básico de tudo, o restante é feito pela prefeitura. E, diga-se de passagem, alguns da Prefeitura se recusaram até a receber essa mísera seringa e essa mísera luva para poder exercitar esse direito de vacinação. Vamos sair desse pedestal falso, Governador, e venha ser propositivo. Larga esse ódio, esse ranço, e venha propor. Nós passamos, a oposição, o mês de janeiro todinho apostando e o mês de dezembro, votando tudo aquilo que era necessário para poder minimizar a dor, a miséria e a desigualdade social aqui do Maranhão. Fizemos vista grossa para tudo. Então, não foi falta de apoio desta Casa, não foi falta de apoio do povo, mas foi falta de apoio da intencionalidade maior do governo de fazer alguma coisa. Venha, Governador, use o seu poder discricionário, utilize a mesma medida que V. Ex.ª usa para cobrar do Presidente da República, utilize para poder fazer alguma coisa. Tenho certeza de que será unanimidade desta Casa o apoio ao seu auxílio emergencial, circunstancial, agora para a questão pandêmica. Governador, R$ 200,00. O senhor pode! O senhor usa para mídia muito e não pode dar isso, Governador? Como e que pode para a mídia, para vender o quê, Governador? A sua ausência de “criacionice” ou suas invencionices, que não chegam ao seio da população do Maranhão! Assim, Governador, é que eu lhe peço: use o mesmo peso, a mesma régua para que V. Ex.ª também possa ajudar também o povo do Maranhão. Ajude, Governador, são R$ 200,00. Agregue ao sentimento governamental, faça a sua parte, esqueça o governo federal, faça a sua parte, ou o senhor não tem competência para assim fazer e vai utilizar sempre do espaço midiático, pago com a aprovação desta Casa e com o poder público, para poder simplesmente fazer críticas sempre e eternamente ao governo federal? Proponha, Governador, seja propositivo, seja executivo e exerça seu direito discricionário de fazer alguma coisa pelo povo do Maranhão. R$ 200, Governador.

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