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O SENHOR DEPUTADO RILDO AMARAL (sem revisão do orador) - Bom dia, Senhoras e Senhores, cumprimento, de maneira muito especial, o Deputado César Pires, que pediu para ser lembrado nesta tribuna, e eu o cumprimento e chamo atenção, ele que fez parte dos quadros da Polícia Militar do Estado do Maranhão, Senhor Presidente, chamo a atenção para desmotivação que a polícia e bombeiro militar do Maranhão carregam nesse momento, principalmente, Senhor Presidente, por conta da falta de aumento salarial. Nós já temos 4 anos que a Polícia Militar do Estado do Maranhão não tem um real de aumento nos seus salários. Juntado a isso, aos últimos acontecimentos no estado do Maranhão, no ramo da polícia, e não somente a polícia, mas o próprio Corpo de Bombeiros ter essa defasagem salarial, as forças de segurança têm essa defasagem, aliada ainda a lei do governo federal que proíbe aumento salarial até dezembro desse ano, a gente vê uma polícia e um Corpo de Bombeiros desmotivados, desmotivados, principalmente pelo aumento salarial, que é o que move o funcionário público e que move o trabalhador. E eu queria pedir para essa Casa, junto com a Comissão de Segurança Pública, junto com a Comissão de Orçamento, para começar a discutir e chamar para essa Casa os atores principais dessa novela. Chamar para ver qual é a expectativa de aumento para o próximo ano, se o governo estadual está propenso a ouvir a categoria. Eu participei no governo passado, de duas greves militares no estado do Maranhão e sei o quanto é prejudicial para o Estado um momento desse. Não se fala ainda em greve e em parar, mas já se fala em ouvir o que temos de expectativa para o próximo ano. O que podemos começar a discutir, o que nós não podemos é deixar uma tropa sem expectativa nenhuma, porque as promoções, assim como eu já falei em dezembro num vídeo, as promoções são promoções de gabinete, onde está em gabinete são promovidos e aqui na capital e no interior, dificilmente tem promoção. Onde 70% das últimas promoções foram feitas só para a ilha de São Luís. Levo em conta também a fragilidade do comandante-geral nesse momento, onde o comandante-geral se mostra, principalmente afastado das decisões da própria Polícia. Eu venho pedir para essa Casa começar a chamar as associações militares, chamar o próprio comandante-geral, seja ele quem for, ou quem vá ser, chamar as comissões dessa Casa para que a gente logo, logo, não tenha algo que aconteceu no governo passado, que é trágico para a sociedade, que é a paralisação das forças de segurança pública. Fica aqui o meu primeiro apelo. Segundo, o alerta. Diz o ditado “quem avisa amigo é”. E esse aviso eu estou dando com bastante antecedência, porque eu tenho visto a fragilidade que se encontra a Polícia Militar do Estado do Maranhão nesse momento. Fragilidade essa, principalmente, por conta da omissão e da falta de respeito com a categoria. Onde se vê que um Comandante Geral vai às redes sociais pedir desculpa num caso que nem foi apurado ainda, bota toda a tropa, mostrando a fragilidade que se encontra o Comando. Então, diante disso, faço, primeiro, o alerta e, segundo, eu chamo a atenção para que não aconteça nada trágico neste estado, porque, logo, logo, vai começar se questionar a fragilidade, vai começar a se questionar por que o Comando Geral, além de comandante, não é também um protecionista, um protetor da própria guarda que ele faz. Forte abraço e que Deus abençoe a todos!