02/03/2021 - Pequeno Expediente César Pires César Pires

César Henrique Santos Pires

Aniversário: 13/10
Profissão: Professor

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O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES (sem revisão do orador) – Que Deus abençoe todos nós! Senhor Presidente Othelino Neto, senhoras primeira e segunda Secretárias, meus pares aqui presentes, imprensa, pessoas que nos assistem, se eu chamasse o governo Flávio Dino de “governo mambembe”, com certeza, eu teria justificativa, e tenho a vontade. Mas mambembe por quê? Pelas suas atitudes, pelos atores fracos que têm na construção da sua equipe política, e é gerencial. Um governador que lutou tanto para comprar vacina, quando foi autorizado pelo supremo para comprar vacina, o governo nunca comprou nenhuma, mas deu a sua contrapartida: comprou seringas, comprou luvas e gastou milhões em mídia para dizer isso. Pediu que tivesse o direito discricionário de poder tomar as atitudes que quisesse; foi autorizado. Se acovardou e foi preciso um juiz tomar para que ele pudesse surfar na onda do juiz. Determinou em determinado momento e alardeou as suas atitudes tomadas num dia de domingo, pela manhã, mostrando que está trabalhando e, à tarde, pediu para o Secretário desfazer as suas atitudes. E, ontem, reuniu com algumas pessoas, mas deixou falhas incríveis. Se tivesse de chamar, não chamou o Conselho Federal de Medicina, que tem base científica para discutir e optou por chamar outras pessoas sem base científica. Quando chama o Tribunal de Justiça e o Tribunal de Contas, é bom que se saiba que o Tribunal de Justiça e Tribunal de Contas já tomam essas atitudes de trabalhar de forma virtual. Vá lá protocolar um documento para você ver como é, portanto não tem inovação nenhuma. A Assembleia talvez falte. O Presidente começou a tomar e, a partir de segunda-feira, também não vai ter expediente. Mas, senhores, ele não reuniu o corpo científico nenhum para poder apresentar a real situação da pandemia aqui no Maranhão. Não apresentou. Covarde que ele, reuniu para dividir responsabilidade da suposta atitude que ele poderá tomar depois de jogar as coisas de ordem lenta, observar como é que a sociedade reage, dividir a responsabilidade com os prefeitos, dividir a responsabilidade com os Poderes para poder, então, tomar atitudes, se tomar. Ah! César, tu és contra? Não, eu sou a favor. O que eu sou contra é a atitude covarde do Governador, que não tem coragem de tomar atitude e vem o senhor Secretário de Saúde, Presidente do CONASS, faz um arrazoado, joga em rede pública, remetendo a suposta responsabilidade ao Presidente da República, quando ele, como membro do Governo, não teve coragem de propor, aqui, na sua terra. Covarde o seu senhor Secretário de Saúde, que quer mídia como o Governador quer, mas não quer atitude. Embora eu ache que atitude é necessária. A pandemia está crescendo, mas deve tomar atitude, sim. No interior, não estão fazendo exames dessas cepas novas. Em Israel, vocês viram agora nas revistas científicas inglesas que já mudou a postura. Aumentou 23% a nova cepa lá em crianças. E o Governo ainda não sabe que atitude tomar aqui. Não tem estudo de cepa regionalizada, devia ser por região, nas regiões ajudar as prefeituras a fazer, grande parte das prefeituras sequer tem exame da covid, onde você sabe que as pessoas ainda que assintomáticas transmitem a enfermidade. O risco é grande, mas tem um governo covarde que não toma atitude. Agora eu vi aqui o Deputado Roberto Costa subir à tribuna para dizer que o Hospital de Campanha, alardeado, não hospitaliza ninguém, é um ambulatório, e assim tem inúmeros outros, mas, com certeza, está sendo vendido para mídia que o Governo tomou atitude; atitude que o Governador fez foi desmontar bem aqui com o recurso da Nação, bem aqui no fundo, desmontou o Hospital de Campanha, desmontou o Real, desmontou o São José, e olha, ele já tinha conhecimento de que a segunda onda viria, é irresponsável e ganhou o dinheiro público, pediu autorização para comprar vacina e não comprou, pediu para poder intervir e não interveio porque não tem coragem, é frouxo, não tem coragem de tomar atitude e o povo morrendo. Esse é o governo mambembe feito por atores de segundo grau, não reuniu a parte científica, ontem, para apresentar dados, não vai reunir hoje com os comerciantes, não vai, o que ele quer é usar vocês comerciantes para poder dividir as responsabilidades, o que ele quis ontem foi dividir responsabilidade, ele já sabia qual a determinação. O que vocês estão é legitimando as atitudes dele, não quero dizer que atitude é incorreta, incorreto é o modelo, o modus operandi, atitude distópica do Senhor Governador, ele é um governo distópico e quando faz isso é porque está fragilizado, se ele quer dividir responsabilidade é porque ele está fragilizado, não tem coragem de assumir, de avocar as responsabilidades, porque tem medo da população reagir de um Governo que já está carcomido, brigando contra ele mesmo, porque nem candidato de Oposição tem, ele vai legitimar, hoje à tarde, a atitude, usou a Assembleia também, a Assembleia tem que tomar atitude? Tem, mas poderia tomar discricionariamente, como Tribunal de Contas tomou, lá não está tendo presencial não, TJ não está presencial, TRE não está presencial, Ministério Público não está presencial, só está nós. É um Governo, é um Governo mambembe, atores fracos, de segunda categoria, um Governo fraco que só sabe remeter responsabilidade, mas quando o Supremo autoriza e dar-lhe o direito discricionário, ele deixa fugir pelos ralos da sua incompetência e de seu pavor. Senhores, isso era o que eu queria dizer, não tem cientistas explicando, norteando, subsidiando tecnicamente as decisões e hoje vai ser de novo. Ele quer legitimar com os empresários. “Não, eu decidi e dividi as responsabilidades com os empresários do Maranhão”. Flávio Dino, você engana quem quer ser enganado, com quem não pode ter liberdade de poder falar as coisas. Obrigado.

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