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O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) - Senhor Presidente, eu gostaria de agradecer a oportunidade de falar, tratar de um assunto muito relevante nos últimos dias que tem sido a questão da covid-19, houve um progressivo agravamento. A situação já não está fácil no interior do Estado também, os hospitais do interior, praticamente todos lotados, com UTIs lotadas, a situação é bem complicada e a gente percebe que há a necessidade de se disciplinar principalmente aqui na Ilha de São Luís, uma situação que cada vez mais tem se mostrado grave, que é a questão do transporte público. A gente suspendeu o funcionamento de bares e restaurantes, que uma minoria das pessoas com essa difícil situação econômica que existe estava tendo acesso, as pessoas estavam indo, mas uma minoria estava indo porque ninguém tem dinheiro nesse momento da pandemia e a gente continua com o transporte público superlotado, seja no sistema metropolitano ou no sistema de transporte de São Luís. Eu estou recebendo de maneira constante, uma série de vídeos mostrando um completo adensamento, os ônibus estão cheios de gente, não tem como a gente garantir prevenção em covid-19, uma situação em que os ônibus, as pessoas estão se acotovelando dentro dos coletivos aqui em São Luís, no próprio sistema metropolitano, terminal da Cohab, ontem, as pessoas tentavam voltar para São José de Ribamar, com extrema dificuldade também, aqui em São Luís na Praia Grande, eu recebi imagens pela manhã dentro do ônibus, pessoas com completo bagunça total dentro do transporte público. E, infelizmente, a gente não consegue, dessa forma, fazer controle de doença. Já passou da hora, na verdade, de se colocarem mais coletivos, a gente colocar pelo menos mais 10% da frota. As empresas de transportes público devem colocar nas ruas. Elas não estão colocando a frota com o quantitativo que eles têm à disposição. Tem uma reserva de frota e tem uma contingência de frota ainda por cima. A gente está acompanhando isso aí. E necessita que as medidas sejam tomadas para garantir que não lote da forma que está. Como está, 80% das pessoas que são economicamente ativas, que trabalham, que exercem alguma atividade dentro da família estão, hoje, dependentes do sistema de transporte urbano. Então se 80% está submetido a uma transmissão como essa de dentro do coletivo, a gente não vai conseguir controlar a covid-19. Não adianta fechar eventos, não adianta fechar bar, se o ônibus onde está a maior quantidade de pessoas circulando está tento uma transmissão constante. Não adianta colocar uma máscara aqui no rosto e ficar a 20 cm ou colado com outra pessoa. É claro que você vai ter transmissão da doença nessa situação. Então está absurdo. A gente precisa de uma providência urgente. E a gente vai acompanhar presencialmente essas situações para que informe à Prefeitura de São Luís, à Prefeitura de Ribamar, à Prefeitura de Paço do Lumiar, Raposa, para o Governo do Estado, sob a Agência Metropolitana também, a MOB, que precisa estar atento a isso aí para colocar, de fato, coletivos na rua e garantir um transporte de qualidade. Eram essas as nossas colocações.