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A SENHORA DEPUTADA MICAL DAMASCENO (sem revisão da oradora) – Bom dia a todos, Senhor Presidente, Mesa Diretora, quero pedir desculpas porque eu estava me adaptando aqui com o fone de ouvido e não deu certo. Senhor Presidente, meus nobres colegas Deputados, saudades de V. Ex.ªs, espero brevemente nós estarmos reunidos aí numa sessão presencial. Mas o que me traz aqui, eu serei bem suscita, dizer da nossa indignação, eu diria revolta também, porque a nossa liberdade está sob ataque, a nossa liberdade religiosa. Ainda há pouco, eu ouvi o Deputado Yglésio falando que ele ama ser Deputado, e eu diria também ainda mais: eu amo ser Deputada, mas principalmente representando o segmento cristão, segmento evangélico. Então, assim, nós tivemos, no sábado, uma notícia maravilhosa que foi do ministro do STF, Cássio Nunes, que liberou provisoriamente as celebrações religiosas presencias em todo o país, mas, infelizmente, vários ministros do STF se levantaram contra e também, Senhor Presidente, até presidente de partido, como foi com o presidente nacional do Partido Cidadania, se pronunciou e também deu entrada numa ação contra a decisão do Ministro Cássio Nunes. Eu fico, às vezes, me perguntando: rapaz, será mesmo se esses homens e mulheres que se levantam contra as celebrações presencias, mesmo nesse período de calamidade pública, nesse período de pandemia, será se eles creem em Deus? Eu peço a Deus misericórdia por eles, porque se levantar contra os cultos e missas e outras atividades, eu fico é com dó desse povo que se levanta, ai daqueles que se levantam contra o Evangelho de Cristo. Eu quero aqui dizer, reconhecendo mais uma vez e agradecendo a todos os Deputados e ao meu Presidente por terem votado. Agora já seguiu para a sanção o Projeto de Lei 110/2020, que reconhece como essencial a atividade religiosa. O STF deixou por competência do Estado e dos Municípios essa questão de todas as decisões. Quando é agora, quando se fala em culto, celebrações de cultos e missas, uns se dividem, e isso é uma tristeza. O que estiver ao nosso alcance, e eu quero pedir aqui ao nosso Governador Flávio Dino que não se deixe levar porque eu sei que ele é um católico praticante, Presidente Othelino, pois, dificilmente, nas falas do Governador Flávio Dino, ele não cita alguma referência bíblica. Eu quero aqui pedir aos nobres colegas para que se juntem a mim para que a gente possa defender, até nas suas redes sociais, contra isso, contra as ações, essas manifestações de Presidente de partido e outras autoridades que são contra as celebrações de cultos e missas presenciais. Dizer que ajuda muito na saúde mental. Nós vivemos num país democrático, a liberdade religiosa garantida pela Constituição Federal. Mesmo nesse período, nós temos condições de funcionar desde que atendamos às exigências sanitárias, e as igrejas fazem isso. Essas são as minhas palavras, Senhor Presidente. Dizer que nós não vamos desistir. Estamos sim reconhecendo a atividade religiosa como essencial, mesmo na calamidade pública. Então, que os Prefeitos não possam fechar as nossas igrejas, é isso que eu peço a todos que estão me ouvindo neste momento. São essas as minhas palavras, Senhor Presidente.