13/04/2021 - Pequeno Expediente César Pires César Pires

César Henrique Santos Pires

Aniversário: 13/10
Profissão: Professor

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O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES (sem revisão do orador) - Que Deus abençoe a todos nós, Presidente! Primeiro, eu queria lhe agradecer pela educação, agradecer à Mesa por ter pedido a um técnico vir até aqui, para que a gente pudesse encaminhar as nossas considerações. Eu quero dizer ao Dr. Yglésio, que essa preocupação pertinente que ele teve eu já tive, inclusive nas vans, Deputado Yglésio. V. Exª. sabe o que aconteceu? Arquivaram. Pode ser que a sua PEC possa ser que venha a ser diferente, mas eu fiz isso. Entretanto, foi aprovado na Casa, aprovado na CCJ e vetado pelo Governo. Apelei judicialmente, Lewandowski acabou com tudo também. Então, essa tentativa eu fiz, porque eu acho um gasto desnecessário. Parabéns ao Vinícius Louro por despertar esse interesse, porque agora ele está vendo o que há pouco tempo não via na região, interessante isso, muito interessante, essa luta que ele está tendo lá, eu tenho que a CPI deve ter um braço maior de alcançar governos e municípios, estaduais e municípios. Presidente, gravei em minha rede uma situação pedindo ao Governo do Estado que desse uma ajuda para as casas de eventos, que não se esgotasse simplesmente nos proprietários, mas que estivesse ali os decoradores, os cerimonialistas, os garçons e até mesmo os carros que servem àquelas organizações empresariais. Presidente, fiquei surpreso, quando encontrei na minha rede social, está lá em meu Instagram, uma mãe dizendo que a filha tinha uma casa de café em Barreirinhas, foi parar no Ruy Palhano e quase que ela se suicidou. Se não fora, disse ela no texto, a condição do pai, que eu conheço como eu conheço a mãe também, que tem condição de pagar o plano de saúde e arcar com os ônus da empresinha que aquela senhora colocou ali em Barreirinhas. De igual monta, Presidente, eu vi empresas que talvez eu e o senhor e muitos outros tivemos a felicidade de frequentar aqui, em São Luís, alugada para igrejas, outras fechando as portas, outras asfixiadas nos interporias, os últimos respiratórios, tem balão também, porque sequer pode pagar as indenizações dos funcionários. Eu pedi para o Governador, porque são em torno de 35 casas de eventos, que alcançasse essas pessoas. Não sei o que vai dar em relação a isso, não sei. Confesso que não sei, mas fiz o meu papel, porque foram muitos e muitos proprietários que entraram em contato conosco depois da nossa gravação, ficando solidários ao nosso posicionamento e dizendo que era uma causa justa que nós estávamos abraçando. Mas não parou por aí a minha situação. Encaminhei ao Senhor Secretário Anderson Lindoso, protocolado naquela Casa, pedindo esclarecimento pela relação nominal das pessoas que foram beneficiadas. Para a minha surpresa, a situação é mais grave do que eu imaginei. O conjunto Mesa de Bar reclamava que inúmeras pessoas do ramo deles não receberam. Nos meus grupos sociais, encaminham para mim também muitos questionamentos acerca do que o governo propalou tanto, mas na prática são poucas as pessoas que estão recebendo. Prova disso é que está aqui o ofício, o senhor Marcelo respondeu o dele, é outro questionamento, o Senhor Secretário de Cultura não colocou a relação das pessoas alcançadas pelo benefício. Você é contra o benefício, César? Não, pelo contrário, eu quero é que o leque aumente, tanto é que eu estou pugnando, estou defendendo o interesse das casas de evento também. Você viu as pessoas recorrendo ao suicídio, Senhor Presidente, pela insensibilidade do Governador. O protocolo que é criado por ele é tamanho, tão largo, tão extenso, que começa a desestimular as pessoas a tentarem buscar esses benefícios. Então, o que eu queria era que diminuísse essa burocracia, embora mantivesse o rigor da cientificidade do processo, da tecnicidade do processo, mas que não criasse esses óbices todos a ponto de as pessoas se desestimularem a não fazer, sob pena de, mais tarde, não só essa moça que tem esse café lá em Barreirinha e que tentou se suicidar, dito pela própria mãe, eu não faço print em respeito àquela pessoa, mas está lá na rede social para poder ser testemunho vivo disso. Inúmeras outras pessoas venderam inclusive, alugaram para a igreja, colocaram a todo custo, estão sacrificando, pagando tudo o que pode ser feito, alguns até vendendo casas, segundo as informações que me chegaram, outras, fechando as portas e não abrirão mais. Eu sei que a pandemia, e sei que também tem que haver restrições para diminuir essa situação de dor por que passam as famílias, mas que a gente encontre alternativa, que não remeta alternativa só para o governo federal, mas veja também nível de parcelas que nós podemos fazer aqui, que nós, Deputados estaduais, não tenhamos mais nossas lupas, os nossos olhares só para os municípios, porque fica fácil, em época de campanha, nós fazermos as nossas pendências políticas, mas que a gente olhe também com os defeitos, com as vicissitudes, com as dificuldades que o governo coloca, os óbices que o governo coloca para poder alcançar essas pessoas favorecidas. Que a gente desapeie por completo, Senhor Presidente, simplesmente da questão midiática e volte uma verdade à realidade para atender a sociedade que tanto precisa. Olha, eu vi as gravações de um conjunto chamado Mesa de Bar. Contrataram um artista de fora, e nada contra um de fora se a fome, a miséria, a desigualdade social do nosso povo já tiver sanada, mas não está, não está saneado, ainda continua a fome dificultando e não cria, mas a mídia, Presidente, é caríssima para poder vender aquilo que não está alcançando. Então eu pergunto ao Senhor Secretário onde é que ele está? Não está. Se alguém tem, que me dê. Eu não faço isso para poder ser agora a palmatória do mundo, não, longe de mim isso, mas o que eu quero é ter a certeza de que essas pessoas estão beneficiadas, e não estão, e, se estiverem, por que não mostra? O Secretário de Fazenda demonstrou aqui como que compõem o Fumacop. A Secretaria de Planejamento ainda não me mandou onde foi gasto o dinheiro do Fumacop. Quer dizer, está aqui a resposta do Secretário de Fazenda, mas está aqui a não resposta do Secretário de Cultura. Talvez seja mínimo o que foi atendido. A iniciativa é fantástica, o resultado talvez não. Até admito que pode ter sido boa, mas a eficácia deve ter sido péssima para não me responder aqui. No mais, eu quero aqui de público também fazer justiça a uma coisa do nosso setor de comunicação. Parabenizar pela mídia da Assembleia que está sendo vinculado, uma mídia impessoal, não cita nome de ninguém, Assembleia Legislativa e pronto. Ali denota para a gente sentimento, denota a angústia daquele povo, a perda daquele povo. Eu quero parabenizar quem fez essa mídia para a Assembleia Legislativa. Quiçá que as mídias de governo fossem menos propagandas pessoais e mais um alerta à sociedade, uma sensibilidade, como eu vi na mídia patrocinada pela nossa Assembleia Legislativa. Parabéns a V. Ex.ª e toda a equipe da Comunicação!

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO OTHELINO NETO – Muito obrigado, Deputado César, realmente, o material muito bem comentado, elogiado, em razão de serem depoimentos de pessoas que realmente perderam entes queridos como milhares de brasileiros passam por essa situação e são depoimentos realmente comoventes naquele material que está sendo veiculado que tem como objetivo principal, claro, sensibilizar as pessoas para que continuem se cuidando e se protegendo.

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