20/04/2021 - Pequeno Expediente Dr. Yglésio Yglésio Moyses

Yglésio Moyses

Aniversário: 19/09
Profissão: Médico

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O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) – Presidente, eu vim aqui abordar a situação das escolas comunitárias de Paço do Lumiar. Essas escolas já estão há 4 meses sem receber, o que é a situação? Elas recebem o recurso no começo do mês para que possam fazer a prestação de serviço. Há 4 meses, portanto, janeiro, fevereiro, março e abril não recebem. Qual tem sido a desculpa utilizada pela Prefeitura? Orçamento que não abriu, mas óbvio, o serviço é uma continuidade, a prefeita já estava no mandato antes, então, ela poderia ter feito o provisionamento dessa folha, digamos assim, dessas despesas com as escolas comunitárias, da mesma forma que está havendo o pagamento normal dos servidores, não é porque não está havendo aula presencial, que os professores de Paço de Lumiar, das escolas comunitárias, são 70% da massa crítica de escolas que prestam serviço, de ensino infantil, elas não vão conseguir sobreviver, os salários, eles têm que continuar. Então, a situação é gravíssima e até o momento não sinalizou com uma solução, ficaram de resolver no mês de março, e, até agora, não foi feito. Então, fica aqui o nosso apelo, para que a Prefeita Paula Azevedo resolva a situação, porque a Secretaria de Educação de Paço do Lumiar está uma verdadeira bagunça, não tem secretário nomeado. Tem um advogado respondendo pela Secretaria, mas não está ainda investido na função de Secretário Municipal de Educação. Então como é que um serviço essencial como educação fica sem Secretário? Esse é o primeiro ponto. Segundo ponto é que a gente precisa dar publicidade ao que aconteceu na semana passada. Na sexta-feira, eu fui acionado por um grupo de vereadores, Vereador Miécio, Vereador Fernando Feitosa, Vereador Paulo, para que a gente acionasse a Superintendência da Polícia Rodoviária Federal. Paço do Lumiar comprou 1 milhão e 677 mil reais de álcool em gel e álcool líquido no ano passado, no mês de março. Foram 60 mil litros de álcool em gel, 9 mil galões de cinco litros de álcool líquido. Dava para tocar fogo na cidade de Paço do Lumiar toda. Até hoje, eles não utilizaram esse álcool. Venceu desde outubro. E aí o que eles estavam tentado fazer? Muito provavelmente desovar esse álcool que venceu, porque não dá para acreditar na desculpa que foi dada pela gestão. O que eles disseram? Que estavam devolvendo o álcool. Quer dizer que se eu comprar ali no supermercado um quilo de carne, e se a validade da carne for até o dia 03 de maio, se eu não consumir, o supermercado vai trocar? Tem alguma coisa muito estranha, alguma relação muito espúria com a empresa que fez essa contratação do álcool. A gente vai investigar. Nós vamos encaminhar isso para o Ministério Público Federal. Vamos fazer a denúncia também para a Polícia Federal para que essa situação seja apurada. E por isso que a gente veio, nos últimos dias, falando tanto nessa situação, nessa decretação de estado de calamidade para os municípios. Facilita as situações como essas de abusos, evidentes flagrantes e que a gente tem que repudiar todo o tempo porque está sendo jogado dinheiro público na sarjeta, no lixo. Um absurdo! E, para finalizar, Presidente, o segmento de bares e restaurantes, volto a dizer, estamos sendo prejudicados em demasiado nesse período da pandemia. E, além de tudo, está prejudicando a saúde pública da forma que está, porque, pelo fato de estarem aberto até 10 horas da noite, estão lotando. As pessoas querem sair de casa, as pessoas estão saindo de casa e os ambientes estão completamente lotados. Por quê? Porque só tem até 10 horas da noite para as pessoas ficarem. Ou a gente estende isso aí até 11 horas, meia-noite para que a coisa possa ficar menos cheia ou a gente vai continuar tendo essa transmissão em restaurantes, que, diga-se de passagem, é a menos significativa dentre tantos outros absurdos que tem aí. A citar a questão transporte público, principalmente, que nunca foi resolvido. A pandemia está passando pelo Maranhão à custa de muitas vidas e não foi feito nada para resolver o principal foco que são os ônibus cheios que transitam na ilha de São Luís.

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