26/05/2021 - Pequeno Expediente César Pires César Pires

César Henrique Santos Pires

Aniversário: 13/10
Profissão: Professor

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O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES (sem revisão do orador) – Que Deus abençoe todos nós! Senhor Presidente, galeria, imprensa, senhores servidores, foi preciso que a nova cepa indiana chegasse ao Maranhão para que o governador pudesse se mobilizar de forma diferente. E aí eu me refiro a ele começar agora um processo de barreira sanitária nos aeroportos, no caso São Luís, no caso de Imperatriz, para que ele pudesse fazer no ferryboat, o que eu acho um equívoco, já que a amostragem é voluntária quando deveria ser um pouco mais coercitiva, imposta por um sistema de lei, sob pena de termos problemas bem aqui no futuro. Na rodoviária, há muito deveria ser feito nos ônibus vindos de outros estados, mas não foi feito. O Pará aqui do lado já tinha tomado providência quando embargou o acesso de passageiros no trem. Nos aeroportos, nós chegávamos aqui e não tinha nada. Ele hoje veio com uma desculpa esfarrapada, como sempre faz: não, isso aqui deveria ser da Anvisa. Ora, se foi feito de fora para dentro do país, São Paulo para cá, dependendo do tempo, e o período de incubação não conta? Ou os assessores dele não têm competência para analisar dessa forma? A B1-216/17 começou a despertar. No sistema hoteleiro em que os indianos entraram aqui, não foi feito, e aí ele já repassa a culpa que não é dele e onde é a culpa? Que tipo de sistema tem? E agora ele vai para frente para poder fazer e, quando dá erro, é a culpa do governo federal, é culpa da Anvisa, é culpa da prefeitura, ele não tem culpa de nada. Mas a televisão o foca, mas eu vou aqui colocar mais uma coisa em relação a essa situação: por que ele não faz também nas vans? Uma van transporta em média, eu soube, fui ontem olhar ali perto do aeroporto, 12 pessoas de ida mais 12 de volta, o que dá 24 pessoas. Tem cento e tantas vans, então, por que também não fazer testagem nas vans que são muito piores do que ônibus? As pessoas, eu vejo, até andando sem máscaras, às vezes eu vejo até o próprio motorista. Será também que não botou nos motoristas? Agora ele bota para a questão civil, da construção civil. É importante? É importante, mas lá atrás já tinha liberado a construção civil e não tomou providência nenhuma, apesar de, no Brasil, em março, das quatro pessoas internadas no SUS, uma ter morrido. Então, governador, vamos tomar, ser proativos, sair à frente das coisas e não ir a reboque da própria história, da própria necessidade. Vamos fazer assim, vamos ter um conselho científico mesmo e não dominado por déspotas que são obedientes. Governador, eu peço que a Secretaria de Saúde tome providências em relação às vans, coloque pessoas perto do aeroporto, onde há praticamente um semiterminal, ou no aeroporto, uma barreira sanitária ali no Estreito, onde todos os motoristas de vans devam ser vacinados, onde sejam também testados os passageiros de vans. Por que vale para ônibus, para o ferryboat que é aberto e não vale para van que é enclausurada, que é fechada? Só vai tomar providência, como sempre faz, na hora que alguém adoecer dentro de uma van. Este é o pecado do Governo do Maranhão: se dá certo, fui eu; se dá errado, é o terceiro. Se a vacina vem, o prefeito pede, eu que pedi, eu que devo fazer. Mas nunca gastou um centavo, apesar da autorização do STF. O que eu quero demonstrar com essa minha fala é que só toma providência do caldo derramado. Essa cepa indiana está testada no Brasil, desde outubro de 2020, e os portos daqui recebendo navios estrangeiros que não sabe de onde vêm, não tinham testes, os ônibus não tinham testes, os aeroportos não tinham testes, foram portas de entrada que se perpetrou durante muito tempo, sem tomar providências, só está tomando agora por necessidade, por afronta da cepa, aqui no Maranhão, que já começa, segundo a Organização Mundial de Saúde, e pode entrar no UOL, hoje, e quem assistiu à televisão de manhã, começa a vê-la como, na verdade, algo muito agressivo, proteína de aderência é forte, de contaminação alta, mas os resultados agressivos da patologia ainda não se sabe, com a cepa, está em processo de estudo. Em apelo, eu vos peço, governador, senhor secretário, aplique esse tipo de vacina nas vans, fiscalize as vans, aí quando morrer alguém, ele vai dizer: “é culpa do Dnit”. Com certeza, porque ele acha culpa para tudo - acha culpa para tudo. E quando as vacinas chegaram, que o prefeito pediu, foi se arvorar a fazer: “não, quem vai dominar sou eu”. Mas a crítica ao governo federal é iminente. Senhor governador, se antecipe, seja proativo, vamos vacinar as pessoas que trafegam nas vans, vamos fazer testes nas pessoas das vans, vamos vacinar os motoristas de van, ou não serve? Ferryboat é aberto, e necessário e foi detectado, e as vans que são enclausuradas, fechadas, às vezes, com os ar-condicionado sujos, sem limpeza, sem trato, foi isso que eu escutei ontem, ontem, eu fui, me dirigi para lá pra poder olhar, fui quatro horas da tarde, não tem nada. Tem muita gente que se recusa, segundo me disseram, até a usar máscara no transporte de vans. E qual é a fiscalização que nós temos?

O SENHOR DEPUTADO HÉLIO SOARES – Tem tido várias confusões, deputado, com esse negócio de entrar na van sem máscara, os que estão dentro da van não querem deixar os caras entrarem que não têm máscaras, aí dá confusão. Outro dia teve até tiroteio e faca, entendeste?

O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES – Incorporo ao meu discurso as observações pertinentes do Deputado Hélio Soares. Isso é uma prova cabal de que nós estamos certos, portanto, eu espero que também ele tome providências em relação aos motoristas de van.

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