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O SENHOR DEPUTADO RILDO AMARAL (sem revisão do orador) – Bom dia a todos. Senhor Presidente, deputados e deputadas, bom dia, Maranhão. Senhor Presidente, eu venho hoje de maneira bem tranquila, Senhor Presidente, chamar a atenção do Governador Flávio Dino e alertar para a falta de comando da Polícia Militar. A Polícia Militar não tem comandante, Senhor Presidente. A Polícia Militar hoje tem um ocupante do cargo de comandante.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO OTHELINO NETO – Deputado Rildo, V. Ex.ª está com alguma TV ou equipamento ligado além do seu monitor?

O SENHOR DEPUTADO RILDO AMARAL – Não.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO OTHELINO NETO – Porque está chegando um certo eco aqui, mas desculpe em interrompê-lo. Pode seguir.

O SENHOR DEPUTADO RILDO AMARAL – Eu vou abrir a porta aqui que talvez facilite. Senhor Presidente, chamar a atenção novamente, no início da minha fala, do Governador Flávio Dino e também dos órgãos de segurança para a falta de comando da Polícia Militar, que hoje não tem um comandante, tem um ocupante de cargo. A prova disso, Senhor Presidente, e chamar a atenção, quando ainda adolescente, tinha um filme cujo nome era “Aperte o cinto, o piloto sumiu”, e é a mesma atenção que eu chamo para a Polícia Militar. Aperte o cinto que o comandante não existe. Não existe e a prova disso são os acontecimentos que se seguem na Polícia Militar do Estado do Maranhão. Ninguém vê um pronunciamento, ninguém vê uma manifestação do comandante geral da Polícia Militar. Um militar de carreira, passou pela Academia Militar, chegando ao último posto da Polícia Militar, sem força nenhuma, sem força nenhuma. E eu queria relatar, primeiro, nas semanas anteriores em que prefeitos da nossa região foram tratar diretamente com o Secretário de Segurança, uma questão simples da Polícia Militar, porque sabem que o comandante não atende uma ligação, sabem que o comandante não atende ninguém, assim também foi no caso em que se resolveu a troca de comando da Polícia Militar da cidade de Açailândia, não passou nada pelo o comandante,  o comandante simplesmente é um figurante no cargo que ocupa  e as sequências de fatos na nossa região  comprovam isso. A primeira foi a dos prefeitos  que foram tratar diretamente de um assunto muito simples  porque nem atender ligação o  Comandante-Geral não atende, às vezes tem algo muito urgente  para se resolver  nos municípios, já vi muitos outros deputados relatarem o mesmo fato,  não cito o nome por questão de ética, mas precisa o governador estar muito atento para que as coisas cheguem nele e saiba das injustiças sequenciais e da falta de zelo e comando com seus funcionários e seus comandados,  que o governador também é comandante da Polícia Militar. O fato do subtenente João Paulo, em Imperatriz, que foi afastado do GOE e o Comandante-Geral nunca  se manifestou e nem se manifesta mesmo sendo um caso de polícia,  igual eles relatam, mas o líder desse comando precisava pelo menos dizer o que aconteceu,  e se esconde totalmente. Assim também o caso do sumiço do Flávio Cabeleireiro, aqui na cidade de Sítio Novo, hoje, já tem 11 dias, 10 dias do fato, já liguei para o comandante-geral, no mínimo, 15 vezes para ele pedir o reforço aqui na cidade de Sítio Novo, para que vá atrás  do sumiço desse rapaz, muito querido na cidade  de Sítio Novo, mas a Polícia Militar   tem  um ocupante de cargo,  não tem um comandante, Senhor Presidente?   Infelizmente, não se dá retorno nenhum. Mesmo sabendo que vários guerreiros aqui locais e a Polícia Civil dando atenção devida, mas com precariedade, o Comandante-Geral poderia estar fazendo muito mais. Também chamo atenção da injustiça nessa semana, parece no dia de ontem ou antes de ontem, nessa semana, com o cabo Edivaldo aí em São Luís, o cabo Edivaldo está sendo perseguido na sua grande maioria por estar fazendo muito mais do que o próprio comandante faz em ajudar os policiais militares quando precisam. Eu espero que minha fala não atrapalhe ele mais ainda a perseguição aumente diante disso. Chamo atenção também, e mais grave ainda, os policiais militares do 21º Batalhão que estão ali na Ribeira,  sem condição nenhuma, sem nenhuma viatura, expostos  às facções, expostos  à criminalidade, assim como a população, num local que não tem um banheiro, num local que não tem uma parede para se proteger em caso de ameaça grave  contra as suas vidas, sem o mínimo conforto e sem a mínima condição de trabalho, jogaram lá só para dizer que estão fazendo policiamento e policiamento não se faz assim, foi desde o início do primeiro mandato do Governador Flávio Dino uma preocupação em dar para os servidores militares da Secretaria de Segurança condições adequadas de trabalho, e isso é negado nesse momento ali no Povoado Ribeira, sem falar em outras situações. E eu queria aqui dizer que o Comandante-Geral da Polícia Militar tem que ter um perfil altivo e ativo, não um comandante que se esconde, que não atende uma ligação e que negligencia todos os fatos acontecidos com a Polícia Militar que poderiam passar aqui mais de 5 minutos, 20 minutos relatando. E os policiais militares, bombeiros militares, Senhor Presidente, já estão há mais quatro anos sem reajuste salarial, como é que seu líder, seu comandante, não consegue resolver simples coisas vai lutar por melhoria por esses policiais? Deixo aqui minha revolta, deixo aqui meu alerta ao Governador Flávio Dino que acompanhe de perto a falta de ação do Comandante-Geral, Pedro Ribeiro, no comando da Polícia Militar. Muito obrigado.