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O SENHOR DEPUTADO RAFAEL LEITOA (sem revisão do orador) – Senhor Presidente, na verdade, esse Requerimento está para apreciação do Plenário. Então, eu fico assim preocupado com a fala do Deputado Wellington, assim de modo muito respeitoso, uma incongruência sem fim. Primeiro, como é que o Governo do Estado vai lançar um programa, como o Auxílio Combustível, sem fazer publicidade, sem divulgar, sem fazer propaganda? Óbvio que tem que ter feito a parte de comunicação. O Governo do Estado aprovou e executa diversos programas para o combate a essa situação difícil que o Maranhão passa, o Vale Gás, o Auxílio Combustível, Minha Casa Melhor, o Cheque Minha Casa. Então, são vários programas, para ajudar a combater essa mixaria que o governo federal fez agora com o auxílio esse ano. Passamos 04 a 05 meses sem auxílio, fala da vacinação que inclusive não é objeto do requerimento, mas vou aqui falar. O Governo do Estado, sim, responsável pela distribuição, mas é competência também do Governador de ajudar na aplicação da vacinação. O município de Timon recebeu esse arraial com ajuda do governo do Estado. Foram mais de seis mil pessoas vacinadas num dia, o que possibilitou a idade baixar para 45 anos. É uma falácia, não é verdade a retenção por parte do governo do Estado. Obviamente que não justifica o município ter vacina e não estar aplicando na população, isto também serve para que o governo do Estado ajude inclusive na aplicação de como está sendo feito. Infelizmente, quem está fazendo política de qualquer forma é o deputado, que insiste em colocar que o governo está fazendo propaganda. O governo está ajudando a população, dando auxílio. Só o cheque Minha Casa, Minha Vida, foram milhões de reais investidos na economia local de vários municípios. Esse pedido de informação do Deputado Wellington é um pedido de informação simples, colocando para a dotação orçamentária, isso é simples, não vejo problema nenhum. Agora, fazer política rasteira, como o deputado está colocando que o governo está fazendo, não é verdade. O governo tem ajudado muitos municípios na sua aplicação que, como bem ele reiterou, o governo federal compra o que deveria ter comprado, Deputado Wellington, desde o ano passado, o governo federal deveria ter comprado vacina, a ponto de os governadores do Nordeste terem se reunido e comprado vacina, que não é obrigação do governo dos estados, mas estava sendo feito, está sendo discutido. Se a Prefeitura de São Luís está fazendo a vacinação, ela está fazendo a parte dela e com bastante reclamações como está aqui feito o Deputado Duarte, Deputado Yglésio e da própria população, e com estudos científicos de que a população mais carente não está sendo vacinada, por quê? Porque a vacinação não está descentralizada, o município de São Luís tem mais de um milhão de habitantes, dez mil pessoas é o quê? 0,01% da sua população. Então, Deputado Wellington, esse discurso seu não cola, infelizmente, a população e, felizmente, a população está sendo beneficiada com as ações do Governo do Estado e aumentando e ampliando inclusive a sua competência que é, oh, colocar a vacina no braço, isso o Governo do Estado, a Secretaria de Estado da Saúde está ajudando os municípios a fazerem, não é essa picuinha barata, essas denúncias vazias que, inclusive o Ministério Público já arquivou dezenas delas, porque não tem fundamento, não tem pé nem cabeça, é muito mais falácia, gogó, e não representa em nada essas denúncias vazias que V. Exª tem feito, corriqueiramente, no Plenário da Assembleia, ao Ministério Público Federal, à Polícia Federal, e que, infelizmente, por não ter embasamento nenhum, são arquivadas. Então, Senhor Presidente, chega a ser lamentável, mais uma vez, ouvir fala como essa, que é corriqueira, e muitas vezes a gente não responde porque não faz sentido. Com relação ao requerimento, eu não vejo problema nenhum, mas voto contra, porque sei que esse interesse aí não é de informação, é de fazer esse tipo de política, de discurso barato, que não soma e não acrescenta à necessidade do povo do Maranhão. Era esse o meu posicionamento, Senhor Presidente.