07/07/2021 - Pequeno Expediente Dr. Yglésio Yglésio Moyses

Yglésio Moyses

Aniversário: 19/09
Profissão: Médico

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O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) - Bom dia a todas, bom dia a todos! Esse gancho que o Deputado César conduziu agora, toda numa pauta que a gente já vem falando sobre revacinação é muito interessante e eu fico feliz porque quando a gente mais pessoas somando a uma discussão, ela começa a ganhar corpo. Porque pregar no deserto sozinho é uma coisa muito complicada e a gente quando ganha corpo e discussão com pessoas qualificadas, como o Deputado César no debate para nós é um motivo de muita felicidade, viu, Deputado César? Fico satisfeito mesmo. Em relação a essa coisa da revacinação, a gente não pode deixar de falar da vacinação e eu estou muito preocupado com o que vem acontecendo no Estado. E não estou falando de ação de Governo do Estado, até para isso não gerar nenhum tipo de ruído, porque é tudo muito sensível, infelizmente, dentro desse ambiente político aí, principalmente porque já se vislumbra muito para o ano que vem que é questão de eleição. Então, para separar bem as coisas. Nós hoje nós temos um índice de vacinação em torno de 34,75% para primeira dose, mas não conseguimos chegar em 10% para a segunda dose, então isso é muito baixo. Qual é o problema relacionado a isso aqui? Municípios, principalmente. Volto a dizer, como é que a divisão da coisa na competência da vacinação, como deveria ser: União entrega a vacina para o Estado que transporta a vacina, que leva para o município e que vacina. Aqui a gente ainda tem o Governo do Estado dando um apoio na vacinação, que no começo eu pensava que não ia ser uma ação interessante, mas que no final terminou desenrolando em uma ação que terminou sendo relevante e aí eu acho que já começou a funcionar com esses Arraiais de Vacinação, em alguns municípios, funcionou bem, por sinal. Mas de toda a forma a cobertura ainda está muito baixa, esse recuo da doença que a gente está observando no Brasil, ele está acontecendo ainda muito mais por questões relacionadas a própria evolução da doença, da epidemiologia, de um ciclo de 16 semanas, aproximadamente, do que do avanço da vacinação. Mas nós precisamos avançar aqui e quando eu digo avançar, avançar com informação, volto a dizer: propaganda institucional focada na segunda dose, importantíssimo, essa questão da dose premiada, volto a trazer para cá, a situação ontem já teve até um sorteio, eles fizeram a primeira premiação, uma cerimônia no Palácio parece que a respeito dessa dose premiada, entregaram uns cheques inclusive lá. É interessante porque estimula, de fato, a população a fazer. Então, precisamos de medidas que elevem isso aqui, senão nós vamos no segundo semestre, a partir do final do ano, novamente, ter aumento de níveis da doença. E assim, volto a fazer um apelo: líderes, principalmente líderes de Igrejas aqui, pastores evangélicos, não subam à tribuna com qualquer tipo de preconceito religioso, sei que a questão é muito sensível. Lamentavelmente, a Deputada Mical não está aqui, mas soube aqui que a Deputada Mical nem se vacinou ainda, é uma questão que a gente respeita, mas a gente acha que, por exemplo, uma Deputada deve se vacinar, é um exemplo para a sua comunidade, por quê? Estimula outras pessoas a se vacinarem, não é o momento de que pensemos em como a vacina vai repercutir, dentro da minha comunidade, do ponto de vista de opinião, nós temos que pensar é qual o benefício para a saúde pública e nós temos que estimular em todos os ambientes sejam eles laicos, sejam eles de igrejas e todos os credos, matizes religiosas, tudo, nós temos que estimular as pessoas a se vacinarem. A crença de que a vacina não funciona é falsa, hoje saiu um estudo na Inglaterra mostrando para as variantes da Inglaterra, a vacina da AstraZeneca reduziu 94% as mortes acima de 65 anos de idade, Deputado Antônio. Se reduziu 94% das mortes, acima de 65 anos de idade, é uma grande coisa, por quê? Porque mais de 70% dos óbitos estão nessa faixa etária. Então, a gente precisa avançar nisso, reforço a necessidade de a gente pensar em revacinar os pacientes idosos e profissionais de saúde que tomaram a Coronavac, muitas pessoas, como o Deputado César já falou, morrendo ou internando em casos graves nas UTIs ainda, em relação a isso. Em relação à CPI dos Combustíveis, eu não poderia deixar de fazer uma avaliação do que caminha para ser o final da CPI que, a meu ver, foi levada de uma forma completamente inadequada, que desvirtuou a função original da CPI. Ao final terminou aí se transformando num verdadeiro palco inquisitório de pessoas que não têm nada a ver com questão de aumento de combustíveis, apenas para chamar atenção da sociedade, levou a uma intromissão do Judiciário desnecessária nesta Casa, a ponto do Desembargador proferir uma decisão extra petita, ou seja, além do pedido que a própria defesa da testemunha do Josival Pacovan fez ontem. Estranhamente, o Desembargador João Santana, que até onde a gente sabe é uma figura respeitável, deu uma decisão completamente teratológica, porque não tinha por que suspender a oitiva. A defesa pediu que ele fosse tratado dentro do regramento constitucional, princípio de dignidade da pessoa humana e tudo mais e somente isso, deu a decisão dele não vir. Isso, claro, motivado pela condução dos trabalhos, infelizmente, que termina enfraquecendo esta Casa. Eu repudio, não posso falar em nome da Casa, porque nós temos um Presidente aqui, que felizmente está completando mais um ano de vida, mas a gente repudia esse tipo de decisão do Tribunal de Justiça do Desembargador, em específico, que a gente também não pode falar para o TJ em relação a uma decisão monocrática de desembargador, uma decisão em caráter liminar. Mas repudio a decisão, por quê? Porque é uma decisão teratológica, que afronta ao Poder Legislativo, que tenta desmoralizar a figura processante das Comissões Parlamentares de Inquérito, mas que, infelizmente, também por conta a gente precisa fazer a reflexão de onde erramos aqui na condução dos trabalhos. Essa autocrítica da Casa precisa também ser feita. Então, para finalizar, parabenizo nosso Presidente Othelino, 46 anos de vida produtiva, já com uma condução dos trabalhos na Casa muito respeitosa, um trabalho de fortalecimento da Casa nesse período de muitas conquistas. Ano passado, a gente conseguiu avançar nessa questão das emendas impositivas, óbvio que não foi com texto inicial que a gente queria, mas já foi um avanço, já foi um marco histórico na Casa, tenho certeza que esse ano, tem mais coisa boa para a gente ano que vem. O Presidente, ele tem esse compromisso com a Casa, ele tem sido cumpridor de cada compromisso com os deputados nisso aqui, eu tenho certeza que essa é uma opinião generalizada aqui da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, minha opinião sincera, Presidente, então, eu lhe agradeço pela a forma que o senhor tem conduzido os trabalhos aqui nessa Casa, e fico feliz, de fato, por mais um ano de vida sua nesse período tão difícil de pandemia, como tem sido para nós, comemorar um ano a mais de cada amigo que a gente tem uma dádiva divina, e agradeço a Deus por contar por mais um ano aqui com você aqui também, assim como cada amigo, como cada colega, como cada servidor, que está vivo aqui nesta Casa, muito obrigado a todos.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO OTHELINO NETO – Muito obrigado, Deputado Yglésio, pelas palavras carinhosas de sempre.

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