13/07/2021 - Pequeno Expediente Dr. Yglésio Yglésio Moyses

Yglésio Moyses

Aniversário: 19/09
Profissão: Médico

Discurso - download do áudio



O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) – Senhor Presidente, vou tentar me ater ao tempo, atendendo ao pedido de Vossa Excelência e em respeito aos demais colegas, apesar de serem muito graves os fatos que nós trazemos à tribuna. Voltando aqui à situação de Paço do Lumiar, não bastasse a situação caótica da saúde, nós apresentamos na semana passada na nossa rede social o descaso de pessoas que passam horas esperando no chão quando se acidentam. A pessoa sofre um acidente de moto e espera mais de uma hora no asfalto quente para ter uma ambulância. Apesar de ter um contrato para a locação de ambulâncias para resgate, não se vê as ambulâncias nas ruas. Mas o que a gente traz, hoje, são contratos em relação à construção civil, reformas de prédios públicos e terraplanagem. A Prefeitura vem, reiteradamente, descumprindo as normas do TCE, contratou a empresa RN da Costa Eirele, chamada Construprime, que é uma empresa que já está sob investigação no município de Bacabal. A empresa tinha a senhora Generosa como laranja. Estão aqui os documentos da dona Generosa, respondia, que respondia como laranja do Senhor Rômulo da Costa, marido da Vereadora Duda de Bacabal. Venceram uma ata de dezenove milhões de reais em Bacabal, que está sob investigação do Ministério Público. Empresa que, inclusive, teve a coragem de falsificar a assinatura do engenheiro Flávio Campos no decorrer do processo. E esses autos estão sendo investigados, inclusive, pelo GAECO. Gravíssimo o que está acontecendo. Foi contratada essa empresa. Contratos aditivados em até 355%, sendo que a Lei de Licitações permite apenas até 50% de majoração para obras públicas, e mesmo assim a construtora foi contratada. A empresa Jô de Souza da Silva foi criada em 2019. A proprietária era a dona Generosa, só que houve alteração contratual este ano. O senhor Rômulo, que já tinha uma procuração e assinava pela dona Generosa, resolveu assumir a empresa. O objeto das contratações, porque não é só a Construprime do seu Rômulo, tem a empresa chamada Panorama, ambas as empresas em Paço do Lumiar, ao que parece, vendem apenas nota fiscal. Pelo que nós conseguimos apurar, há uma delação premiada em curso que aponta recebimento de valores pela Prefeita Paula Azevedo acima de cento e cinquenta mil reais por mês, recursos oriundos de desvio justamente dessas empresas, de obras não realizadas, de contratações de objetos semelhantes pelas duas empresas, Construprime e Panoprama. E aí, para a realização de terraplanagem, eles colocaram a empresa construtora Digão Eireli. A Digão Eireli - por favor, coloque aí, Paulo, no vídeo para a gente - é uma empresa de Chapadinha, que eu tive a oportunidade de visitar. Coloca o vídeo. Não tem absolutamente nada. Então, no pátio da empresa, não tem absolutamente nada. Se trata apenas de um escritório fantasma. Na consulta do CAGED, não tem funcionários nessas empresas tanto na Construprime quanto nessa empresa Digão Construtora, completamente esvaziado o pátio da empresa. Então olhem irregularidades que foram detectadas, que eu pude verificar, recentemente, na porta da Digão Construtora mostrando. Esse vídeo tem apenas 9 segundos. O próximo vídeo que mostra. Nós conseguimos gravar por cima. Coloca o próximo vídeo, por favor, que mostra justamente a ausência de qualquer tipo de maquinário dentro da empresa. Então ausência de recebimento de ofício solicitando cotações de preços pelas empresas que forneceram cotação. Cotaram preços no processo de contratação da Digão com empresas que não têm locação de máquinas como objeto de ramo de atividades. Aí é a Digão Construtora. Coloca o outro vídeo por favor. É um galpão fantasma aí. Solicitaram cotação de empresas com sede na cidade de Monção - Maranhão. Olha aí como não tem absolutamente nada. É simplesmente um pátio vazio a Digão Construtora. Similaridade em cotação de preços apresentadas pela empresa. Quantidade de atos administrativos realizados em curto espaço de tempo e ausência de funcionários vinculados à empresa. A dona Paula paga R$ 600 de multa para o TCE diariamente, mas não coloca a documentação em cima dos processos administrativos. Ela prefere pagar seiscentos reais de multa todo dia acumulando, mas não coloca para que se tenha acesso. Acontece que isso já está sendo investigado no Gaeco. E eu tenho certeza que não demora muito para a quadrilha da dona Paula, da dona Luana e os que estão nesse esquemão dentro de Paço do Lumiar com ramificações no município de Bacabal serem presos, porque o rombo é grande e a sociedade não aguenta mais.

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