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O SENHOR DEPUTADO LUIZ HENRIQUE LULA (sem revisão do orador) – Bom dia a todos e todas! Felicitar a todos os deputados e deputadas presentes nesta sessão inaugural do segundo semestre, Bom dia ao Presidente. Bom dia à Mesa. Bom dia a Tv Assembleia. Rádio Assembleia. Todos que nos ouvem nesse dia de hoje, nesse dia 03 de agosto. Presidente, eu subo à tribuna da Casa, porque, no dia de amanhã, estarei honrosamente recebendo o título de Cidadão Pedreirense. E externo aqui a todos os deputados, deputadas que quiserem nos dar a honra de estar lá conosco amanhã, às 9h, na Câmara Municipal, externar todo o meu agradecimento pela presença de quem lá estiver. Presidente, inclusive, tinha reservado na sua agenda a ida à Pedreiras, mas, infelizmente, os compromissos em Brasília o levam a Brasília m e ele não poderá estar, mas, certamente, o Deputado Vinicius Louro poderá estar conosco lá e estendo o convite a todos os outros companheiros e companheiras de Parlamento. Pedreiras é uma cidade do Médio Mearim, uma das cidades mais importantes do Maranhão, com uma tradição política, cultural, histórica. Uma cidade que representa um polo de cultura, um polo econômico, um polo social. Uma cidade prestadora de serviço, formadora de muitas inteligências que o Maranhão conhece, formadora de uma cepa de parlamentares e políticos que, inclusive, percorreram os corredores e tribunas da Assembleia Legislativa do Maranhão, como, por exemplo, Deputado Carlos Melo, como por exemplo, Deputado Kleber Branco, como, por exemplo Deputado Josélio Carvalho Branco, enfim, uma cidade que tem muito orgulho dos seus filhos. E eu, particularmente, momento em que eu fui honrado com o Título de Cidadão, também me coloco, como sempre me coloquei, a serviço da cidade de Pedreiras. E como costumava dizer, até então, até o dia de amanhã, quando eu teria a minha certidão de nascimento como filho de Pedreiras. Eu dizia até o dia de hoje, digo até o dia de hoje que, eu era filho de desejo de Pedreiras, cidade que eu morei durante muitos anos, cidade com que tive grandes amigos, conquistei grandes amigos como João Pereira, como Ricardo, como Edivaldo, como Manuel Santana, como a Rita, como Daniel Lisboa, como Chagas Melo, como Miguel Melo, como Benedito, Como Zé Barreto, Ester Barreto, Valéria Barreto, Sara Barreto, família Barreto, se eu for citar aqui não ia parar, João Barreto, que é o pai deles e dona Ana Ceci, minha dileta e honrosa eleitora. Portanto, eu tenho uma relação com a cidade de amor incondicional e a cidade que me deu a minha primeira neta, uma cidade que me deu um filho homem, eu tenho dois filhos homens e um deles nasceu em Pedreiras e uma cidade que eu tenho uma relação umbilical. Portanto, vai ser uma honra amanhã receber a minha certidão de nascimento, lá em Pedreiras. Por fim, eu não poderia deixar de também usar a tribuna desta Casa, para fazer menção às declarações e à manifestação efusiva, contundente, que acaba de fazer a Deputada Mical, é e relação ao Coletivo Nós, Deputada. Eu também, como a senhora deve ser, não devemos aceitar intolerâncias, o Estado é um Estado laico, o Estado é um Estado que permite toda manifestação de crença e credo, a senhora terá sempre a minha solidariedade toda vez que alguém, mesmo dos nossos, e aqui tem, Deputada, e tem, que se manifestam de maneira desairosa, de maneira desrespeitosa à crença de V. Ex.ª. Agora, acredite que aqueles meninos do Nós, eles são jovens que estão entrando na política. E eu tenho certeza que o exercício de tolerância e de diálogo é sempre o melhor caminho. Eles são meninos bons, são jovens, que estão iniciando a vida pública, mas são jovens com muito caráter, são jovens com muito desejo de contribuir na política e tem o mesmo propósito que a senhora. A senhora defende ardorosamente a sua fé, a sua crença, eu sou católico, mas eu defendo o direito que a senhora tem de defender a sua fé, porque é aquilo que a senhora acredita, e o Estado permite essas manifestações. Eu acho que tanto nós, todos nós, parlamentares, todos nós, homens públicos, temos que prezar em combater a intolerância, seja ela de onde vier, ela vem de nós, dos partidos de esquerda, às vezes, e nós as condenamos, e elas partem às vezes também de outros credos. Eu acho que o diálogo é sempre o melhor caminho, Deputada Mical, e eu tenho certeza que, em algum momento, nós iremos poder dialogar sobre isso, e não fazer disso uma guerra. O Brasil não é isso. O Brasil não precisa dessa guerra. O Brasil é um Estado, é um país com várias matrizes de formação, a matriz africana, a matriz europeia, a matriz indígena. Eu acho que nós somos, como dizia Darcy Ribeiro, “a grande novidade do planeta”, porque a gente consegue conviver com tantas influências, com tantos credos, raças, com tantos povos que aqui vieram para o Brasil, para o Maranhão para fazer daqui a sua casa, para fazer aqui o seu lar. Portanto, eu não poderia deixar de, ao finalizar essa minha fala, pedindo aí escusas ao Presidente pelo alongamento, mas de estender a mão a V.Exa. no sentido de que possamos abrir os diálogos pertinentes e que todo tipo de intolerância seja condenado. Muito obrigado, Senhor Presidente pela tolerância, mais uma vez.