03/08/2021 - Tempo dos Blocos Dr. Yglésio Yglésio Moyses

Yglésio Moyses

Aniversário: 19/09
Profissão: Médico

Discurso - download do áudio



O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) – Senhor Presidente e demais pares, todos que nos escutam e assistem agora pela TV e Rádio Assembleia e pela internet, eu volto a esta Tribuna para fazer alguns destaques. O primeiro que, no final de semana, na sexta-feira, na verdade, nós fomos a Presidente Dutra e acompanhamos uma visita também à família do Hamilton, visita essa realizada no dia 30, no Povoado Calumbi. Nós tivemos a oportunidade de conversar com a família sobre o ocorrido em relação a morte do Hamilton, dentro de casa, a partir de uma ação de dois policiais civis naquele momento, que armados com fuzis e metralhadoras chegaram e atiraram de maneira fatal, sem oportunizar pelo menos o devido processo legal à denúncia que tinha sido feita. A família nega a versão dada pela polícia, pelo que eu pude averiguar não é verossímil, de fato, a versão apresentada pela polícia, dada a distância do quarto em que ele se encontrava quando foi alvejado, diante do medo que ele já tinha antes de forças policiais. Então, pelo próprio porte dele, era um rapaz franzino, pequenininho, que jamais enfrentaria dois, três policiais com colete à prova de bala, metralhadora e fuzil. Lamentavelmente, isso aí ocorreu, e ontem falando a respeito e dando uma continuidade à pauta, eu tive a oportunidade de receber aqui no gabinete, o comandante Pedro Ribeiro, da Polícia Militar, claro, que esses assuntos que eu tratei agora do Hamilton em relação à Polícia Civil, mas eu não poderia deixar de levantar o que aconteceu em Imperatriz, quando o soldado da PM Adonias assassinou o médico recém-formado, Bruno Calaça, numa festa. O meu posicionamento, por parte de alguns policiais, lamentavelmente, os que são autoritários, porque, claro, a grande maioria da polícia é formada por cidadãos e cidadãs de bem, isso aqui ninguém tem o que dizer, isso é óbvio, claro que aqueles que se sentem solidários aos assassinos que têm dentro da corporação, porque tem miliciano dentro da polícia, tem assassino dentro da polícia, têm pessoas que colaboram com o tráfico de drogas, dentro da polícia, têm pessoas que legitimam todo o tipo de crime organizado, dentro da Polícia. E isso é um processo que não é da Polícia do Maranhão. Isso é das polícias do Brasil lamentavelmente. Se for lá no quartel tem 40 presos policiais militares lá dentro. Claro que, dentro de uma corporação que tem dez mil pessoas, é pouco, felizmente, pelo menos é o que foi apurado. Aí, por conta do meu posicionamento alguns grupinhos de policiais, principalmente os que se solidarizaram à figura do assassino do médico Bruno Calaça, que não entenderam o teor da fala. Por que o que a gente diz? Que quem vai para uma festa, um bar para beber não pode portar uma arma. Óbvio! Se você não pode dirigir um veículo bêbado. Como é que você vai entrar com uma arma na cintura para beber? Qual é a condição de avaliação que tem? Nem assim mesmo o policial que vai beber com uma arma consegue proteger. A possibilidade de tragédia é muito maior. Imaginem uma festa com quatrocentas pessoas que vão cinquenta policiais, se forem todos beber, a tragédia que não vai acontecer lá dentro de uma festa como essa! Então que se diz que polícia, arma, festa, isso não combina. Agora começam a entrar no meu perfil na rede social para achar que vão me intimidar. Eu não tenho medo de homem que porta arma na mão. Já enfrentei outras situações. Já enfrentei assassino lá em Paço do Lumiar, tem menos de dois meses, então ninguém me intimida com arma na mão, quem defende assassino, como Adonias lá em Imperatriz, não me intimida, porque para vocês tem a lei, tem o estado democrático de direito. Bandidos que apoiam um assassino não vão me amedrontar. Nós temos vários projetos. Dia 6 de julho, eu homenageei aqui nessa Assembleia, com a propositura de uma medalha, um policial. Todas as vezes que tem esforço policial heroico num ambiente de trabalho, no horário de trabalho, fora do ambiente, a gente coloca aqui. Mas ninguém vai me intimidar e me colocar para deixar de defender o estado democrático de direito, a vida, o respeito aos princípios humanos mais básicos. Achando que vai fazer perfil fake e vai me intimidar, meu amigo, não vai, não vai. Polícia é para proteger. Polícia pode entrar na festa com a arma desde que não beba. Os empresários, donos de casa, cidadão comum, quando olhar um policial com uma arma, bebendo, liga para o 190 que ele vai perder o porte de arma, porque ele está ali ameaçando a sociedade. Quer beber? Vai sem a sua arma, tranquilo. Aí tentaram perverter a minha fala. Jamais eu vou ser, Deputado Roberto, alguém que vai dizer que o policial não tem o direito de andar armado. Eu, obviamente, sei que o policial é policial 24 horas por dia. Agora, arminha na cintura para ir beber, não, senhor! Quem olhar é para denunciar, e me liga, tem rede social para me contar, porque eu vou encaminhar tudinho para o Comando da Polícia Militar. E nós vamos parar com essa história. Sabe por quê? Porque já tem muita gente, estão voltando, quem está matando as pessoas no exercício do cargo, estão suspendendo todos os processos administrativos, o Dr. Nelson, da Auditoria, eu não sei o que está acontecendo com o juízo dele de valor sobre processo, ele está colocando esse pessoal que está matando os outros, restabelecendo para dentro do serviço da atividade policial. É o seu Édi que matou o perito Salomão, numa ação desastrada, ano passado, que, até hoje, a família do Salomão é inconformada com o que aconteceu, que foi indiciado pela Polícia Civil e o juiz mandou parar o processo administrativo. Da mesma forma, o Carlos Eduardo que matou a ex-esposa, a esposa dele, a Bruna Lícia, foi reintegrado por decisão judicial. Como é que a gente consegue que a Justiça, que é para garantir pacificação social, coloca esses indivíduos que têm licença para matar, porque um mau policial ele é alguém com licença para matar inocentes. Que me desculpem os bons policiais que não se sintam contemplados. Mas pessoas como Carlos Eduardo, como Adonias, como Édi, tantos outros como aquele lá de Bacabal, Deputado Roberto, que estava lá com metralhadora apontando para a população, que ficou com dinheiro daquele assalto para ficar para ele com o dinheiro, está lá, o Dr. Nelson relotou, está em escala de novo. Um indivíduo desse tem possibilidade de se recuperar dentro do trabalho? Não tem. Isso é um salvo conduto para bandidagem dentro da briosa Polícia Militar do Maranhão. Policial, que é pior, neste momento, que faz e defende quem mata os outros sem motivo, quem achaca a população, ameaçando. Quem dá batida em comunidade de gente pobre só porque essas pessoas não têm que se defender, não tem meu respeito. E eu tenho “zero” preocupação de voto de gente que apoia esse tipo de ação. Quem não quiser votar, fique muito à vontade, meu amigo, eu estou aqui até o dia que Deus quiser, para poder me levantar contra quem usa o Estado para matar, e jamais me intimidarão.

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