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O SENHOR DEPUTADO RILDO AMARAL (sem revisão do orador) - Bom dia, Senhoras e Senhores! Bom dia, Presidente, que neste momento conduz a Sessão. Senhora Presidente, no último dia 26, Imperatriz viveu um sentimento misto. Muito alegre pela conquista de uma imperatrizense em ter sido medalhista olímpica, a primeira, a nossa maior atleta, até hoje, mas a cidade viveu um clima de luto no mesmo dia. Naquele mesmo dia, Senhora Presidente, um jovem médico tinha sido assassinado durante a madrugada, numa casa noturna, em Imperatriz. Sentimento, até hoje, que a cidade de Imperatriz chora, antes de ontem, quando a mãe dele foi receber o diploma, a cidade novamente se compadeceu, Imperatriz não conseguiu comemorar como devia a conquista da Rayssa Leal, porque a cidade ainda chora a perca do seu filho. Chora e lamenta muito a morte do Bruno. Bruno era um jovem muito querido. E no momento em que o policial atira contra o jovem, atira contra a sociedade, atira contra uma mãe, atira contra um filho. Uma pessoa muito amada, uma família muito querida em nossa cidade. Ainda estamos de luto pelo Bruno em Imperatriz. Mas em nenhum momento, Senhora Presidente, a sociedade de Imperatriz atribuiu isso à instituição Polícia Militar, em nenhum momento. A sociedade de imperatriz sabe diferenciar o que é uma ação tresloucada, o que é uma ação naquele momento exagerada, uma ação que ceifa a vida de um médico, de um filho, de um homem do que é o trabalho da Polícia Militar. A Polícia Militar em Imperatriz, muito pelo contrário, a sociedade ama a polícia na nossa cidade, ama no nosso estado. E quando essa Casa tem alguém que diz que está cheio de assassino, cheio de miliciano, cheio de bandido na Polícia, seria muito importante a prova disso, inclusive a prova quando o comandante-geral que só serve para amarrar a bota do Secretário de Segurança, que não manda em nada, é um ocupante de cargo. Quando o comandante-geral esteve aqui, inclusive, instruindo para que os policiais militares entreguem suas armas quando chega em uma festa. É porque o cara não tem coragem de nada, é um fraco no comando, é um ocupante de cargo, é uma vaca de presépio ali. E, infelizmente a gente tem a Polícia Militar do Estado do Maranhão sem comando, porque se fosse um comandante sério, um comandante de coragem, ele ia lá e procurar punir. Não ia administrar a Polícia só por redes sociais. A Polícia Militar do Estado do Maranhão está cheia de homens de coragem, homens que doam sua vida, e não é o erro de um, ontem, inclusive, na utilização dessa tribuna, por um outro deputado, quando ele disse os índices, que tem quase 40 policiais militares presos no Manelão. Isso equivale a menos de meio por cento de toda a tropa da Polícia Militar. E toda instituição, seja ela eclesiástica, seja ela militar, seja ela civil, judiciária ou legislativa, tem os bons e os maus profissionais. E garanto a todos vocês, por conhecer, que a Polícia Militar tem mais homens e mulheres de bem, do que bandidos, milicianos, traficantes e assaltantes. Isso é uma garantia que eu dou. E no dia que eu souber de uma milícia no Estado do Maranhão, eu mesmo denuncio. Eu não venho aqui simplesmente jogar ao vento uma instituição e pessoas honradas que ali tem, pessoas batalhadoras. Quando essa Casa utiliza do seu expediente para debater porte de arma por polícia, é um erro absurdo. Quem pode legislar sobre porte de armas é só a União, é privativo da União, é um direito principiológico, de princípios mesmo que o policial pode portar a sua arma. O subcomandante da Polícia do Estado do Maranhão, Coronel Marco, diz que a única casa de Imperatriz que faz festa de porta aberta é a minha. Ninguém entra, Deputada Andreia, para bagunçar, porque sabe que lá sempre tem polícia. E às vezes tem 50, 60, 70 e nunca teve um problema. Frequento a Associação de Cabos e Soldados da nossa região há mais de vinte anos com festa todo final de semana. Eu nunca presenciei um policial, por estar armado ali, utilizar e dizer que ali é um local que não tem regra. Que se puna os maus, mas também que se exalte os bons. Já onde é que eu vou estimular que o policial militar não ande com suas armas? Ontem, por exemplo, deputado Marco Aurélio, o nosso policial Rômulo, lá em Imperatriz, chegando no principal shopping da cidade, evitou que um cidadão esfaqueasse outro, ele estava com a arma dele, se ele não tivesse, que era um momento de lazer, não tinha evitado. Assim também foi a policial Sabrina que foi homenageada, em todo o Brasil, ela estava na academia, quando viu uma pessoa ser vítima de dois meliantes, ela foi sozinha e perseguiu e prendeu a meliante. Se ela não tivesse com a arma dela não tinha acontecido. É assim também com o meu irmão e Cabo Wellington, estava num bar bebendo, quando viu dois elementos descerem de uma moto para efetuar o delito e ele sozinho prendeu os dois e estava no seu momento de lazer. Foi assim também com o sargento Soares, em Imperatriz, da FT, foi assim também num grande assalto que teve, Deputado Marco Aurélio, inclusive nós estamos nisso na cidade de Imperatriz em que meliantes de outro estado, com a arma de grosso calibre, entraram nesse mesmo shopping que o soldado Rômulo, ontem, abordou uma pessoa, e eles, no seu momento de folga. O que é folga para o policial militar se eles não deixam de ser policial? Eles saíram e passaram mais de 24 horas para prender todos os elementos. Aonde é que eu vou deixar e vou discutir que o policial possa ou não utilizar a arma no seu estado? Só num único estado, no Maranhão, porque tem um Comandante-Geral, que é calça-bota do Secretário de Segurança. Muito obrigado.