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O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES (sem revisão do orador) - Que Deus abençoe todos nós! Senhor Presidente, meus pares que compõem a Mesa, Senhores Deputados, com assento nesta Casa, presencial e virtual, meu muito bom dia! Presidente, faço forte campanha na região do Baixo Parnaíba. Encontrei situações que eu preciso revelar a todos nós aqui. Há mais ou menos um ano, andando ali, entre os municípios de Paulino Neves e Tutoia, encontrei um asfalto que eu logo testemunhei que fora um asfalto que vi há poucos dias, considerando aquela época, estarem sendo feitos, já totalmente destruído, malfeito, sem levar em considerações os critérios técnicos que, ao longo do tempo, nós homens públicos nos acostumamos a observar. A estrada que liga Paulinho Neves a Tutoia foi denunciada por nós, aqui nessa tribuna, logo em seguida, o que eu vi foram máquinas trafegando e tentando fazer arremedos de situações dado a denúncia que nós protocolamos junto à Caixa Econômica. Por que nós protocolamos junto à Caixa Econômica? Esse protocolo aqui da Caixa data do dia 11/05/2021. E até agora, a Caixa Econômica não me respondeu. Eu tive conhecimento que aquela obra é fruto de empréstimos construídos entre o Governo do Estado e a Caixa Econômica. É lamentável porque a Caixa, normalmente, é muito zelosa nessa situação. Chegou denúncia de novo para nós de que estava incluído dentro do projeto o meio-fio, estava incluído dentro do projeto o acostamento que passei lá esse final de semana e está totalmente do mesmo jeito. Não tem jeito não, senhor Clayton Noleto! E a Caixa Econômica também que não me respondeu, quais são os empréstimos construídos entre o Governo e aquela instituição. E o que eu vejo aqui da Sinfra, diuturnamente, que se tivesse um critério mais apurado nesse estado, o senhor Clayton Noleto devia estar de Pedrinhas para frente, Bangu I, Bangu II, porque eu vejo todos os dias aqui nos blogs denúncia, Sinfra suspende licitação para a obra da rodovia 247, Procuradoria investiga Clayton Noleto por suspeita de crime e por aí vai. Ministério Público apura. Resultado: eu não sei onde anda, mas denúncias se acumulam todos os dias em relação à Sinfra. E agora continua a fazer licitações em forma de afogadilho para poder dar uma resposta não sei a quem, ou considerando que o Governo fecha o orçamento em dezembro e só abra no próximo Governo. E tem que fazer às duras penas esses tipos de empenho. Portanto é preciso uma apuração mais severa do Tribunal de Contas do Estado, uma apuração mais criteriosa do Ministério Público, do Gaeco em relação à Sinfra, que não acontece. E não me perguntem por quê. Já teve casos de blogs denunciarem aqui que “fulano de tal” vai ganhar e “fulano de tal” ganha pelo valor preconizado antecipadamente pelo blog. De onde vem essas verdades? Creio que é dos ranços existentes entre os empreiteiros. Alguns, se sentindo inconformados, começam a fazer esse tipo de denúncia, e, às vezes, denúncias bem fundamentadas. Mas, na prática, nós não vemos cobrança por parte do Ministério Público. Eu farei denúncia agora à Polícia Federal, que, aliás, me assustou uma situação aqui. Um parêntese, porque não costumo fazer discurso embaralhando situações. Denunciei naquela época a vigilância. Em vez de apurar o Governo, a Polícia Federal apurou foi a empresa e não o Governo do Estado conjuntamente com a empresa. Chegou o documento da Polícia Federal para mim. Portanto farei denúncia à Polícia Federal, ao Ministério Público Federal com cópia para Brasília, tudo. Farei desse jeito para ver se se apura alguma coisa. Farei para a Corregedoria do Ministério Público e para todos, porque é insuportável se ver todos os dias essas situações. Nós temos, por exemplo, uma ponte que liga ali vindo de São Bernardo em direção a Araioses e Tutoia. E essa ponte, eu filmei lá e mostrei. E o Prefeito me disse que já encaminhou ofício ao senhor Clayton Noleto. Como ele não tem voto ali, que caia algum bitrem daqueles que passam ali. Pouco importa. Só olha onde os olhos eleitorais dele estão, onde as possibilidades dele eleitorais estão; e não, na verdade, vendo o Maranhão como um todo, esquecido de um lado, supercortejado de outro. Vou passar a tarde toda fazendo essas denúncias, mais uma vez, aos órgãos que eu entendo sendo competentes. Resta eles cumprirem o seu mister, compreenderem as razões das suas existências e, consequentemente, pugnar pelo direito do cidadão, pugnar pela empregabilidade dos recursos de forma correta, como assim preconizam as leis e a ordem. Fica o meu registro dessa indignação contra a Caixa Econômica, contra a esses órgãos de fiscalização, e sobretudo, contra a Sinfra, que continua fazendo um absurdo, denunciado e pouco apurado por quem de direito. Mas quem sabe um dia esses órgãos de fiscalização começam a se encorpar e a tomar providências em relação a esses desmandos que estão acontecendo na Sinfra.