25/08/2021 - Pequeno Expediente Dr. Yglésio Yglésio Moyses

Yglésio Moyses

Aniversário: 19/09
Profissão: Médico

Discurso - download do áudio



O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) – Bom dia a todos! Bom dia a todas! Eu subo a esta tribuna para trazer uma notícia que nos enche de alegria, nos enche de esperança. Saiu agora, às 9h, na Folha de São Paulo, o Ministro da Saúde, Queiroga, anunciou, finalmente, o que a gente vem defendendo aqui desde do mês de junho: a terceira dose da vacina contra a covid, no Brasil, a partir de 15 de setembro, é uma realidade. E para quem é essa realidade? Para os idosos e, inicialmente, também para as pessoas imunocomprometidas. A partir do dia 15 de setembro, nós vamos ter vacinação no Brasil para pessoas com mais de 70 anos de idade e para pessoas que se enquadraram como imunocomprometidos, os transplantados, os renais crônicos e todas essas pessoas. Isso veio no momento em que a gente conseguiu verificar que as vacinas, em geral, após oito meses, têm uma perda de eficácia. No momento, já ficou bem claro que as vacinas que foram aplicadas no primeiro momento, como a Coronavac, chegou a ter ainda uma permissão de até 16% de mortalidade, ou seja, ela se mostrou inferior, nos idosos, a vacinas como a AstraZeneca e a Pfizer. Não é dizer que não funciona a Coronavac, mas, nos idosos, tem uma eficácia reduzida, e isso é fato. Inclusive, eu perdi uma tia por conta disso. Então, a partir do dia 15 de setembro, os idosos que já têm completados seis meses das duas doses da vacina poderão, a partir desse momento, se vacinarem novamente. Qual vai ser o imunizante? Tanto para os idosos quanto imunocomprometidos será imunizante da Pfizer, tendo em vista que o laboratório tem conseguido dar vazão aos pedidos para o Brasil. Então, a terceira dose será aplicada e começaremos pelas pessoas com mais de 80 anos aqui no Maranhão, no Brasil. Então é um momento de grande importância. Outra novidade é que o Ministério da Saúde decidiu encurtar o prazo entre as duas doses da vacina da AstraZeneca e da Pfizer. Será reduzido de 12 para 08 semanas. Então, isso é extremamente importante para conter um eventual avanço da variante Delta no Brasil. Está muito claro que, após as duas doses, a gente tem uma redução muito mais efetiva do adoecimento e também da transmissão da doença. Então, isso é muito importante. Não custa nada lembrar a importância de vacinar os idosos, aqueles que tiverem condições no sistema de drive thru, para quê? Para reduzir o desconforto em filas, o desconforto num eventual excesso de calor naquele dia. O idoso que tiver condição de ser levado deve ter acesso ao drive thru. E a gente espalhar essa metodologia de vacinação na cidade. Para aqueles que não dispõem do acesso por veículo, a gente precisa garantir um cenário de conforto no momento da vacinação, de reposição adequada de líquidos, fazer um provisionamento, inclusive, de águas para esses idosos. Porque as vacinações, no início, foram conduzidas com muita dificuldade, esperas de quatro a seis horas e, claro, que isso é desconforto para os nossos idosos, então é extremamente importante. O segundo ponto aqui, é informar à sociedade maranhense que foi concluído o inquérito em relação ao assassinato em Imperatriz, por parte do soldado Adonias, foi indiciado pelo assassinato do médico Bruno Calaça. O assassinato ocorreu no dia 26 de julho e nós trouxemos a esta Tribuna. O policial militar foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, o bacharel em Direito, Ricardo Barbalho, que também estava envolvido foi indiciado por lesão corporal agravada pela morte de Bruno, apesar de discordar disso aqui, é um indiciamento, são os termos. Valdeques também suspeito de participar do crime, infelizmente, não foi indiciado por falta de materialidade, apesar de nós termos evidências de que participou ativamente do assassinato, a mãe do médico, a senhora Ariela Calaça repudiou o ato de não indiciamento do Alex. Então, nós nos somamos a ela nesse repúdio ao não indiciamento. E diante disso fica apenas aqui um tempo remanescente, vou ter aqui aproximadamente um minuto e meio para tratar do que a gente trouxe à Tribuna ontem que gerou uma reação segmentada em relação à escola do Alto da Esperança Odylo Costa Filho. Algumas pessoas, inclusive ligadas à direção da escola tentaram reclamar conosco aqui em mensagens em privado, dentro do Instagram. Então, foi explicado, o pronunciamento foi muito claro. A gente tratou de uma denúncia pontual, mas que a gente sabe que é um problema sistêmico tanto das escolas do município quanto das escolas de outros municípios do Estado do Maranhão. E coloquei aqui muita disposição. Se chegar alguma coisa de uma escola estadual quem quiser me enviar, envie, eu vou averiguar, eu vou conversar com o Secretário Felipe Camarão, se for uma coisa real, a gente vai propor soluções e não tem nenhum tipo de coisa direcionada a pessoas ou instituições específicas. A nossa preocupação, de fato, é com o aprendizado das crianças, é com a estruturação do sistema educacional nessa passagem da pandemia que certamente está criando um monstro para as próximas gerações. A gente não pode se permitir crianças e jovens nessa faixa etária agora, não foi dado tempo adicional...

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO OTHELINO NETO - Foi sim, deputado, o seu tempo foi reiniciado.

O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO - Foi dado um minuto adicional, mas foi cortado naquele lá, mas tudo bem.

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