01/09/2021 - Pequeno Expediente Duarte Júnior Duarte Júnior


Aniversário: 15/09
Profissão: Advogado

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O SENHOR DEPUTADO DUARTE JÚNIOR (sem revisão do orador) - Bom dia, Senhoras e Senhores Deputados e Deputadas, membros da imprensa, internautas. Senhor Presidente, nessa manhã, eu venho a essa tribuna para destacar uma inspeção que nós fizemos nessa semana na UVZ, no Centro de Zoonoses da Prefeitura de São Luís. Esse Centro de Zoonoses, que é fruto de várias denúncias, por parte do Ministério Público, por cidadãos e cidadãs dessa cidade. Infelizmente, apesar do governo federal destinar 27 milhões para fim de vigilância epidemiológica, nós percebemos que em nossa cidade não há nenhum tipo de campanha de ação nesse sentido para garantir aquilo que a Constituição Federal de 88 estabelece como dever: saúde e bem-estar animal. Que é uma política de saúde pública, minha querida amiga e jornalista Márcia, infelizmente, a Prefeitura de São Luís não realiza nenhuma ação sequer. Não realiza campanha de vacinação, em pouco mais de 08 meses de gestão, não realizou nenhuma castração, não entrega nenhuma coleira preventiva de leishmaniose e o que há de pior: a unidade de zoonose dessa cidade sequer fica em São Luís, Deputado Hélio Soares. O Centro de Zoonoses de São Luís fica localizado na estrada de Ribamar, no quilômetro 05, em São José de Ribamar. Então, como é que fica a situação de quem mora na Cidade Operária, Cidade Olímpica, quem mora no Coroadinho para pegar o seu animal e buscar um tratamento. Tem que se deslocar com o animal dentro de um ônibus? Será que é possível fazer esse translado, esse transporte, para ter acesso a esse tratamento, infelizmente, o que nós constatamos, Senhor Presidente, é um faz de conta, faz de conta que em São Luís tem uma Unidade de Zoonoses e as pessoas infelizmente sofrem na pele. Após a nossa inspeção, tivemos acesso a um depoimento que nos gerou espanto, do diretor de Divisão de Raiva, o médico veterinário, José Antônio Veloso, onde ele afirmava que a Prefeitura de São Luís, diante de casos de leishmaniose, realiza a eutanásia desses animais. Desde 2016, o Ministério da Saúde apresenta diante de leishmaniose, a possibilidade de tratamento desses animais. E quando fiz o questionamento ao José Antônio Veloso, ele me informou que, diante desses casos, em casos em que o animal tem leishmaniose, aquele animal é indicado ao tutor o seu sacrifício, a sua eutanásia, gratuita, mas quando o tutor reluta, quer buscar um tratamento, ele é encaminhado para a rede privada, para clínicas particulares, para custear às suas expensas, um tratamento que vai além de 2 mil reais, ou seja, se quer lutar pela vida tem que pagar, e pagar caro, se quiser economizar se não tem condições, a Prefeitura faz de graça a eutanásia. E é essa a nossa reivindicação, a Prefeitura mentiu, quando emitiu uma nota afirmando que eu estava compartilhando fake news, em minhas redes, mentiu, porque essa é a única forma de tentar justificar esse absurdo, a eutanásia de animais. Eutanásia não é a solução. Leishmaniose tem tratamento. A Prefeitura tenta negar num vídeo claro e evidente onde um médico veterinário da UVZ de São Luís afirma que realiza eutanásia e não realiza o tratamento desses animais. Diante dessa nota negando os fatos, que são claros aos olhos de todos, basta ir agora a UVZ, lá na Estrada de Ribamar, que vocês vão ver. Não há tratamento. Eu fiz novos questionamentos à Prefeitura de São Luís, à Secretaria Municipal de Saúde se existe tratamento, se existe alguma ação da UVZ. Eu pergunto: Durante esse ano, quantas castrações a Prefeitura realizou? Zero, nenhuma. Eu desafio a mostrar uma castração financiada pela Prefeitura de São Luís. Quantas coleiras preventivas a Prefeitura de São Luís distribuiu para prevenir, para evitar a leishmaniose? Nenhuma. Só no último final de semana, nós distribuímos mais de 500 coleiras com o Mais Saúde Animal e com a ação do Castramóvel. Pergunto ainda, a Prefeitura sequer faz alguma campanha de vacinação? O fumacê, aquele carro, muito comum antigamente nos bairros mais distantes, periféricos colocavam uma fumaça para espantar, para matar aquele mosquito, porque é o mosquito que mata, não o animal. Não é feito mais pela Prefeitura de São Luís. Isso nos gera indignação, Senhor Presidente, porque não há um respeito pela vida humana e canina. Não há um respeito com a vida dos animais e a vida humana, porque, no momento em que ações como essas são realizadas de prevenção e de combate à leishmaniose, nós garantimos saúde e bem-estar animal e garantimos também saúde pública. Espero que dessa vez a Prefeitura se manifeste não apenas com uma nota mentirosa, mas com ações concretas que somem forças às nossas ações em parceria com a Universidade Estadual do Maranhão e com a Secretaria de Estado da Saúde, pois o Mais Saúde Animal que nós estamos fazendo, fruto das nossas emendas já percorreu a Cidade Operária, Cidade Olímpica, Anjo da Guarda. Muito obrigado.

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