02/09/2021 - Pequeno Expediente Fábio Braga Fábio Braga

Fábio Henrique Ramos Braga

Aniversário: 19/08
Profissão: Advogado, mestre em Meio Ambiente

Discurso - download do áudio



O SENHOR DEPUTADO FÁBIO BRAGA (sem revisão do orador) – Senhor Presidente, senhoras deputadas, senhores deputados, todos que nos ouvem e nos assistem pela TV e Rádio Assembleia. O que me traz a esta tribuna aqui é uma inquietação que muitos deputados já tiveram e que tem influenciado muito na vida das pessoas. Nessa última terça-feira, dia 31 de agosto, um novo patamar de bandeiras tarifárias para as contas de energia em todo o país. Nós, nos últimos anos, temos convivido com aumentos sucessivos das tarifas de energia. Temos, hoje, a bandeira verde, que é sem cobrança, em pouco período do ano, bandeira amarela, que cobra R$ 1.87 por cada 100 kilowatts hora consumido, temos a bandeira vermelha, que cobra R$ 9.49 por cada 100 quilômetros kilowatts consumidos, e agora a bandeira negra, que se trata da escassez hídrica que tem afetado o Brasil nos últimos anos. Essa escassez faz com que começamos a repensar o tipo de política energética que o Maranhão e o Brasil adotam. Nós, nos últimos anos, estamos acostumados às hidrelétricas cada vez sendo construídas num país de maneira gigantesca, todas elas com previsão de sobra de energia em anos seguintes. Essa situação por que passa hoje o País é a demonstração de que erramos em algum ponto dessa nossa política energética. Mas o que me traz também aqui é para discutir, começar a alardear, começar a propagar que nós temos que fazer o Maranhão, que é um dos estados mais promissores em tipo de energia renovável, um estado futuro para inúmeras ações desse tipo de energia, de novas fontes sustentáveis de energia. O Maranhão é um estado que está a dois graus da Linha do Equador, basicamente o sol aqui atinge as placas solares, atinge os nossos terrenos quase horizontalmente e isso faz com que nosso estado e o estado vizinho do Piauí e vários estados nordestinos tenham uma potencialidade muito grande para ter usinas eólicas, por conta do vento, e usinas de placas solar. No Maranhão, nos últimos anos, já se viu a modificação em vários municípios, região como a nossa beirando a região do Parnaíba, como a cidade de Timon, que tem um grande projeto de energia solar da Claro que deve produzir uma usina de cinco quilowatts e o suficiente para abastecer 4.500 residências. Temos, na cidade entre Vargem Grande e Coroatá, feita pela EBS, uma empresa genuinamente maranhense que também tem uma usina solar e assim como vários e vários lugares no Estado do Maranhão. O que tem que ser uma política discutida por esta Casa é essa tendência do mercado de ter energia sustentável, nós não podemos mais ficar esperando e não discutindo isso. Eu vejo a iniciativa de vários órgãos do Governo do Estado e do próprio Governador do Estado do Maranhão no sentido de discutir, no sentido de melhorar essa interlocução com empreendimentos, com empresários financiadores de energia tanto solar quanto eólica. Essas discussões passam pelos centros acadêmicos, pelas universidades, pelas instituições para descobrirem os principais pontos no Estado do Maranhão, onde os investidores possam ter investimentos de baixo custo e uma rentabilidade grande. E é isso que o Estado tem que fazer, essa discussão de uma política energética para o Estado do Maranhão. Além dessas duas que estou falando, nós também temos as usinas de gás no Estado do Maranhão, principalmente na região de Santo Antônio dos Lopes, Capinzal, mas o que mais nos preocupa também, deputado, já complementando, Presidente Othelino, é que o Maranhão tem que expandir, além dessas fronteiras para que se possa trazer inúmeros investimentos ao Estado do Maranhão, para que também as novas empresas, todos os serviços, todos os prédios públicos, todos os que forem construídos de agora para frente terem também uma parte de energia sustentável, já projetado nesse sentido. Outra discussão que temos que ter e que farei em outro discurso será no sentido de nós termos o cadastramento e todo o monitoramento da recuperação das nascentes, matas ciliares em torno de rios, e de todos os rios que cobrem, que passam pelas regiões maranhenses. É importante que se discutam políticas que envolvam e que possa melhorar financeiramente a vida das pessoas no Estado do Maranhão e também a melhoria do PIB maranhense.

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