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O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) – Bom dia a todos, bom dia a todas! Eu subo a essa tribuna para falar um pouco sobre o atendimento em pediatria, aqui na Ilha de São Luís. Hoje, o que é que nós temos? Nós temos uma situação onde a porta de entrada, hospital de urgência, o hospital principal de atendimento para essas crianças é o Hospital da Criança na Alemanha. Uma obra que ela já está muito além do que deveria em termos de entrega. A obra começou com a Prefeitura de São Luís, na época do Edivaldo Júnior, teve um atraso, teve uma grande confusão naquela obra por conta da empresa ter abandonado o contrato, no meio do contrato, recebeu o recurso antes de fazer a obra e na hora de fazer a obra, não fez a obra. O Estado chegou, assumiu a obra e a gente espera que seja entregue pelo menos até dezembro. A gente conta com isso, mas hoje nós temos um problema grande, que é em relação a cirurgias, dentro do Hospital da Criança, que elas são impossíveis de serem realizadas. Porém, o Hospital da Criança, que não tem uma UTI, até hoje, diga-se de passagem, porque tem no projeto da expansão que já está bastante atrasada, tem uma ala vermelha, que é onde as crianças elas ficam entubadas. Essas crianças têm uma permanência hospitalar muitas vezes excessiva, a gente tem a questão das crianças com neuropatias, principalmente neuropatias graves, às vezes, elas precisam fazer procedimentos como traqueostomia, gastrostomia e, a partir daí, elas têm uma dificuldade intensa para fazer esse fluxo do Hospital da Criança, por exemplo, do Juvêncio Matos ou para o Hospital Materno Infantil. Fato é que as pessoas, profissionais de Pediatria, dentro do Hospital da Criança, encontram-se sobrecarregados, claro, por conta da pressão do sistema. Quanto mais tempo demora para realizar um procedimento, pior é a evolução da criança. Piorando a evolução, aumentam as chances de óbito. E isso nós já vemos a experiência, há muito tempo, aqui na cidade de São Luís. Então, nós precisamos regular esse fluxo: Marly Sarney, Materno Infantil, Hospital Juvêncio Matos. Esses que entram no Hospital da Criança com insuficiência respiratória e depois não saem da ventilação mecânica. Muitas vezes as UPAs, Vila Luizão, Araçagi, os próprios hospitais particulares, não houve poucos casos não, já tivemos vários casos de hospitais particulares que precisam encaminhar, Deputado Arnaldo, para o Hospital da Criança, esses pequenos. Por quê? Porque não tem profissional especialista dentro da unidade, eles enviam as crianças para o Hospital da Criança, depois que complicam. E aí uma superlotação clara. Essa semana teve uma denúncia de uma mãe, inclusive que colocou na rede social nos mostrou uma condição muito ruim dos banheiros do Hospital da Criança. Então, a prefeitura já colocou uma equipe da Semosp, para fazer reparos naquele pedaço de hospital, naquela parte que tem todo esse sucateamento. A resolução do problema vai vir, claro, com a inauguração do hospital, a responsabilidade hoje é do Estado que assumiu, na administração passada, quando Edvaldo era prefeito, e ficou de concluir, e a Prefeitura de São Luís deve equipar. Nós precisamos da entrega deste equipamento para garantir um melhor atendimento para essas crianças. Da maneira que está, a gente tem uma assistência em pediatria ainda muito ruim aqui na ilha de São Luís, tendo em vista que, se a gente for pensar em pediatria em Paço do Lumiar, em Ribamar, na Raposa, a gente praticamente não tem nem o que falar disso. Então, fica o nosso alerta para isso. O segundo ponto que a gente não pode deixar de chamar atenção é para a questão do trânsito em São Luís. Eu trouxe ontem a questão da MA-203, inclusive, na segunda-feira, vai ter uma manifestação dos moradores da região em relação à questão da necessidade urgente de promover redesenho e reparos, naquele trecho, por conta do elevado índices de acidentes. Nós fizemos uma indicação, porém, nós temos também, hoje, se a gente observar, uma piora progressiva no trânsito de São Luís, e aí muitas pessoas podem chegar e dizer que isso se deve ao fato de que normalizaram aulas, houve uma retomada pós-pandemia, mas hoje o trânsito nesse horário de pico está pior do que era antes da pandemia. E isso está sob a responsabilidade que se chama Cláudio Ribeiro, um Secretário Municipal de Trânsito e Transporte que não sai de dentro da secretaria, que volta para casa, às 21h, quando não tem mais trânsito. Um secretário que não tem a mínima noção de dinâmica de trânsito que claramente piorou as condições. Basta comparar o que essa Jerônimo de Albuquerque, hoje, a partir das seis horas, o que é o trânsito ali por volta do horário do almoço piorou muito em torno dessa região. Os relatos são em São Luís são de muita piora dentro do cenário da fluidez do tráfego aqui na nossa cidade. Então, o secretário que hoje se comporta como um verdadeiro cuidador das empresas de transporte, não basta dizer: olha, a gente tinha uma frota, em 2020, de 835 ônibus, hoje nós só temos 702, a frota reduziu, mas eles tentam vender a ideia de que nós temos mais ônibus, ao contrário, tem denúncia de que até ônibus antigo está sendo apresentado novamente como ônibus novo. Então, o secretário tem que começar a trabalhar, porque ele ainda não trabalhou pelo trânsito em São Luís. Fica aqui o nosso apelo ao Prefeito Eduardo Braide para exonerar esse secretário que já, há nove meses, não fez absolutamente nada para tentar colocar alguém que vai dar fluidez ao trânsito, porque esse secretário não atende nem ligação quando a gente tem que resolver algum problema grave em São Luís. É irresponsável, é incompetente e é responsável por essa piora no trânsito, vista a olhos de todos aqui. Muito obrigado.