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O SENHOR DEPUTADO LUIZ HENRIQUE LULA DA SILVA (sem revisão orador) – Bom dia, Senhor Presidente. Bom dia, Deputados e Deputadas. Bom dia, TV Assembleia, rádio, redes sociais, todos que nos acompanham nesta sessão plenária desta terça-feira. Presidente, eu me inscrevi aqui para tratar de um dos temas, naturalmente, vou tratar do tema que nós vivenciamos no último sábado, que foi a abertura, Deputada, da caravana “Lula livre, Brasil livre”, que deu o primeiro passo na direção de fazer o debate necessário na interiorização desse debate do que representa essa vergonha de governo, que é o governo Bolsonaro, e tudo aquilo de ruim que tem trazido para o país. Por outro lado, também fazer o debate necessário sobre, não só a liberdade do ex-presidente Lula, mas da sua inocência. Mas isso eu vou deixar para um outro momento. Eu quero tratar neste momento de uma categoria muito importante para qualidade do serviço público do Maranhão. Eu trato aqui do transporte alternativo e vou pautar esta Assembleia com algumas matérias que dizem respeito ao interesse dessa categoria, mas ao falar dos interesses da categoria, a bem da verdade, eu falo do interesse da própria população do Estado do Maranhão em que esse serviço é prestado. Não é razoável, por exemplo, que tenhamos para o sistema de transporte regular a condição de subsídio para aquisição de óleo diesel e não se estenda isso também ao transporte alternativo, haja vista que esse transporte é regulamentado por Lei. De igual modo, nós iremos proceder em indicação para que a bilhetagem desse serviço possa assim acontecer. Porque é um serviço prestado de igual modo do transporte coletivo da população, principalmente a população metropolitana, e não faz sentido que o sistema de bilhetagem não os atenda, porque eles terminam prestando um serviço de transporte, principalmente do que disciplina a Lei, no que diz respeito a deficientes físicos, a idosos, e não são remunerados, a estudantes, e não são remunerados por isso. Também irei pautar na Assembleia Legislativa do Estado, a questão da isenção para a aquisição de veículos novos. O sistema de transporte coletivo tradicional, regular, ele já é atendido por essa isenção e o transporte alternativo não, ou seja, nós estamos empurrando, principalmente momentos de grandes dificuldades econômicas, como que se vive atualmente, a que o transporte coletivo, alternativo, ele se consolide de maneira precária no atendimento, porque se está ruim o processo econômico, com indicadores que dão conta de redução de PIB, de crise econômica estabelecida, e que não tem resposta do governo federal, naturalmente, que nós estamos submetendo o transporte alternativo a pouca renovação da sua frota, porque praticamente andam só para garantir a aquisição desses novos veículos, porque não há nenhum tipo de incentivo. Portanto, é uma matéria que também será fruto de uma indicação e articulação política que envolve a MOB e o Governo do Estado, para que essa categoria, sim, seja atendida. Por fim, é necessário que nós tenhamos lá no Maiobão, na fronteira entre os três municípios principais que envolvem o serviço metropolitano alternativo, de um terminal de ônibus próprio desses veículos para que eles possam fazer, digamos assim, a baldeação de todo o atendimento que prestam envolvendo esses quatro municípios que envolvem São Luís, Paço do Lumiar, Raposa e São Jose de Ribamar, no sentido de prestar também à população uma maior comodidade. Entendo que são quatro pleitos, e isso não é uma ideia deste parlamentar, isso não é uma iniciativa, digamos assim, do próprio deputado, mas é um pleito absolutamente justo, absolutamente pertinente que a categoria faz e pede que esta Casa se posicione e, obviamente, faça gestões junto ao governo do Estado, para que seja atendido naquilo que eu acabei de pautar nessa fala inicial. Portanto, Senhor Presidente, companheiros e deputados da Assembleia Legislativa, tenho dito e espero que todas essas nossas reivindicações e matérias legislativas possam contar com a solidariedade e a compreensão de todos nesta Casa. Muito bom dia.