22/09/2021 - Pequeno Expediente Dr. Yglésio Yglésio Moyses

Yglésio Moyses

Aniversário: 19/09
Profissão: Médico

Discurso - download do áudio



O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) - Bom dia a todos! Bom dia a todas! Já restabelecido da voz, vou fazer uma fala no sentido de que, na segunda-feira, nós fomos fazer uma visita à MA- 203. A MA-203 tem sido, nos últimos dias, nas últimas semanas, objeto de grande preocupação pela população de São Luís e, claro, do nosso mandato e acredito que de todos os colegas parlamentares também desta Casa. Na segunda-feira, fui acompanhado do presidente da MOB, Daniel Carvalho. Fizemos uma inspeção in loco, constatados ainda vários problemas decorrentes da necessidade de alguns ajustes nas obras, claro, a colocação de semáforos, reforço de sinalização, eventual reposicionamento de alguns canteiros. Tivemos a notícia também de que a chegada, nos próximos dias, próximas semanas, na verdade, ainda no mês de outubro, da colocação das paradas, que vai fazer as paradas nos canteiros centrais, que vai fazer com que os ônibus, de fato, ocupem a faixa da esquerda e a partir daí haja uma maior segurança com menor cruzamento de via. A gente necessita, obviamente, de que os motoristas, também, e os motociclistas, eles participem de maneira colaborativa no processo de dirigir com mais segurança, dentro daquela via, porque situações relacionadas à imprudência no trânsito também são verificadas. E aí a gente não pode, obviamente, dizer que tudo é culpa da via, claro que é uma obra que precisa de muitos ajustes. Um projeto que tem um claro problema estrutural, desde o início, e que por ter sido executado da mesma forma que foi projetado, até porque é uma obrigação de financiamento isso, termina que hoje a gente tem uma obra com muitos problemas. Fato é que pela manhã já tivemos um novo acidente grave, colisão de dois carros, que houve uma interrupção do trânsito, um congestionamento elevado que se soma também a outros problemas de trânsito da capital. Houve uma piora significativa no trânsito de São Luís com essa reabertura desse processo de aulas, a reabertura econômica, após esse momento mais agudo da pandemia. Então, é um momento que a gente tem que fazer a reflexão sobre a necessária parceria entre a SMTT e MOB, nesse momento, tendo em vista que uma região metropolitana, o trânsito funciona de uma maneira sistêmica, integrada, não dá para fazer medidas apenas ali na região da MA e não fazer uma correção também dentro da cidade de São Luís. Da mesma forma que não adianta eu ter um planejamento de trânsito para São Luís e esquecer da interligação com os municípios de Paço do Lumiar, Ribamar e Raposa, que, claro, estão dentro da Região Metropolitana. Então há necessidade dessa retomada desse diálogo independente de convergências ou divergências ente o governo estadual e prefeitura, principalmente a Prefeitura de São Luís, que é a principal cidade dentro da Ilha, por conta do seu tamanho. Então, esse diálogo precisa ser retomado. O trânsito hoje piorou, o trânsito se soma ao problema do combustível que antes a gente tinha uma quantidade grande de UBER circulando, aí o que aconteceu? O UBER em excesso terminou fazendo com que se acelerasse o desmonte do nosso sistema de transporte por ônibus coletivo, sistema de transporte coletivo. E aí hoje a gente tem o aumento da gasolina, precarização da atividade de UBER com a maioria das retiradas, pessoas que faziam UBER, os profissionais, os motoristas de aplicativo, eles estão se retirando da atividade, porque financeiramente não compensa. E aí voltou a ter uma pressão sobre o sistema de transporte coletivo que, em vez de se preparar para dar conta disso, ele está reduzindo. No final do governo do Edivaldo, a gente tinha pelo menos ali na época de Canindé ainda era Secretário, 835 ônibus na cidade, mais uma frota reserva de cerca de 60 ônibus. Hoje, nós temos 702 ônibus em circulação, ou seja, nós perdemos aí quase 13% do percentual de ônibus na cidade de São Luís. E aí isso, claro, impacta a vida do cidadão, da cidadã que já começa se preparar também para o aumento de passagem. Os rumores têm sido cada vez mais claros. Há uma reivindicação do SET para elevar a passagem para R$ 4,50, estão tentando reduzir esse valor, mas ao que parece vem aumento de passagem com piora do sistema de transporte. Claro a conta sempre recaindo para o usuário final, que trabalha todos dias em condições adversas, inclusive, se submetendo a problemas como a superlotação num momento de pandemia. Então isso é muito grave. E, por falar em pandemia, não deixaria de comentar a decisão acertada da Vara de Interesses Difusos e Coletivos no sentido de obrigar a Prefeitura de São Luís a promover a vacinação das pessoas com a segunda dose, independente de onde tenha sido a vacinação. Neste momento já há uma redução da procura por vacinas nos postos de saúde, nos pontos de vacinação também da cidade. Claro que isso tem impactado no avanço da vacinação, o percentual de pessoas vacinadas com duas doses. E não há motivos para segurar. Claro que isso também não foi um problema exclusivo da Prefeitura de São Luís. Essa descoordenação junto da ação da Secretaria de Saúde do Estado com a Prefeitura gerou um problema inicial, mas, claro, a gente não pode ficar, nesse momento, olhando para trás, para quem fez o problema. A gente tem que, nesse momento, juntar esforços, somar esforços no sentido de que a população tenha mais opções para vacinar, porque, cada vez mais, a gente tem receio de que uma nova onda de covid-19 reapareça. Reapareceu no Reino Unido, nos Estados Unidos da mesma forma. Em Israel, a variante Delta voltou mais forte. No Rio de Janeiro, hoje, 95% dos casos são de variante Delta. Claro que, felizmente, não está havendo a mesma mortalidade da primeira e segunda ondas no Brasil. O que é uma notícia muito boa, alvissareira, diga-se de passagem. Mas a gente não pode baixar a guarda. A gente não pode achar que a batalha, a guerra foi vencida. Ainda há outras batalhas. Eu acredito que, pelo menos, por uns dois anos, a gente ainda vai ter que conviver com o fantasma dessa doença, reduzindo a nossa mobilidade, a nossa interação social, a nossa própria convivência harmônica em sociedade. E por isso a gente precisa de muita técnica, muito cientificismo nesse momento e atenção coordenada de todos os entes do poder público. Eram essas palavras para hoje, muito obrigado.

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