28/09/2021 - Pequeno Expediente Dr. Yglésio Yglésio Moyses

Yglésio Moyses

Aniversário: 19/09
Profissão: Médico

Discurso - download do áudio



O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) - Bom dia a todos, bom dia a todas! Trago à tribuna, hoje, três pautas. E uma das pautas é a questão dos ônibus de São Luís. Nos últimos meses, a gente observou uma redução significativa na frota de ônibus da cidade. Ao final do governo Edivaldo Holanda Júnior, nós tínhamos cerca de 835 ônibus, com uma reserva de contingência de cerca de 60 ônibus, chegando, muito próximo, a 900 coletivos na cidade de São Luís. E o quê acontece hoje? Nós estamos limitados a 702 ônibus. Ou seja, perdemos praticamente 20% da nossa frota num cenário em que houve deterioração do sistema de transporte por aplicativo, tendo em vista o aumento exorbitante, a disparada do combustível nos últimos meses, que é um fenômeno, diga-se de passagem, mundial e começa a preocupar, inclusive, por conta do aumento do gás, também, mundialmente. A Europa está experimentando o aumento de 300% no valor do gás utilizado pelas termoelétricas. A Rússia, por motivos claramente geopolíticos, não tem aumentado a oferta. A principal reserva europeia, hoje, de gás é na Rússia. Então nós temos uma situação muito complicada pela frente e um cenário de inflação também à vista que vai dificultar bastante. A própria Uber teria, nos últimos dias, descredenciado cerca de mil motoristas por aplicativo por conta de cancelamentos de viagens, mas também não tem feito a parte dela, que é subsidiar, minimamente, para garantir algum tipo de retorno. Hoje, o profissional de Uber é tratado como verdadeiro escravo pela Uber, pela 99. A Uber chega a ficar com 25% da corrida de quem faz o transporte, de quem faz a manutenção do carro, de quem troca o pneu, de quem paga o seguro, ou de quem loca o veículo. O que é um verdadeiro absurdo. Então todo esse caldeirão somou uma situação muito ruim no transporte urbano de São Luís, que começa cada vez mais a maltratar o usuário, que já vem cronicamente sofrendo. Ônibus com ar-condicionado, a gente não viu praticamente aumento da quantidade por conta dessa questão do combustível. As empresas alegam que estão com problemas, mas aí deixam de cumprir o que está previsto também na licitação. A Prefeitura de São Luís ainda não acordou para a necessidade de subsidiar o transporte como fazem todas as capitais. São Paulo, para ter um transporte público de qualidade, injeta no sistema de ônibus R$ 1,6 bilhão por ano. Curitiba injeta mais de R$ 90 milhões por ano. Aí diz: o transporte é modelo. Claro, é modelo porque há investimento na concessão pública, mas as pessoas aqui querem colocar apenas para o usuário a questão da tarifa, que não vai somente resolver. Se a gente, por exemplo, tivesse o BRT naquela região da MA-203, sabe quanto é que era o cálculo da tarifa, Professora Socorro? R$ 8,00. Ia sair para o usuário, se colocasse o BRT e não tivesse subsídio, por isso que abortaram o projeto, porque não tem um veículo como aqueles articulado a cada 800 metros. Ele consome um litro de combustível, imagina o custo disso para o transporte. Então, assim, a bomba relógio do transporte, eu já venho avisando, em São Luís, há bastante tempo, e não há nenhum tipo de sinalização de melhora. Qual o resultado disso? Nos últimos dias, a gente teve dois incêndios, um no dia 17 de setembro e outro no dia 22 de setembro. Foi um ônibus da Mercedes-Benz e um ônibus Volvo, 2013 e 2015. Muito provavelmente, foi em virtude da redução de custo de manutenção, porque não é comum, numa frota de 700 ônibus, você ter dois literalmente pegando fogo sozinhos. O que a gente fez? Uma indicação agora à prefeitura para que sejam colocados adesivos indicando a última data de revisão dos coletivos. Toda vez que fizer uma revisão, colocar um adesivo na parte frontal para os ônibus intermunicipais e para o expresso metropolitano. A gente vai fazer como projeto de lei, tendo em vista que esta Casa tem legitimidade. Fica meu pedido aos vereadores de São Luís para que se engajem nessa causa também, tendo em vista que é competência local. Não poderia deixar de falar com alegria sobre a vitória que nós tivemos, digo nós porque sou médico, profissional de saúde. O Ministério da Saúde finalmente caiu em si depois da bandeira que a gente já levanta, há quatro meses, de maneira pioneira, diga-se de passagem, no Brasil, em relação à vacinação dos idosos, imunocomprometidos e profissionais de saúde. Foi anunciada, na semana passada, a vacinação dos profissionais de saúde. A gente não poderia deixar de fazer esse destaque, já está na faixa etária dos 50 anos, portanto, você, colega da enfermagem, farmácia, médicos, todos os colegas profissionais da área da saúde, de todas as áreas, por favor, compareçam às zonas de vacinação para tomarem o reforço da terceira dose da Pfizer. Para finalizar, rapidinho, esse último minuto, não me cortem até pelo amor de Deus, aproveitando o pronunciamento da Deputada Mical que foi ungida aqui pela igreja, a indicação que nós fizemos para isenção do ICMS para pessoas com deficiência. A nossa proposta é de elevar de 70 para 141 mil a isenção do ICMS para a pessoa com deficiência. O governo federal já fez essa aprovação no âmbito do IPI e, claro, os veículos, hoje, de R$ 70 mil que não têm um câmbio automático, não têm uma possibilidade de preparação, são veículos pequenos, a pessoa com deficiência precisa de um veículo mais espaçoso. Já falei com o Secretário Marcellus, ele se interessou, claro, pela causa. Ele acha o pleito justo e a gente espera que o Governador Flávio Dino acate essa nossa solicitação, porque é extremamente importante para cada uma dessas pessoas. Mandar um abraço também a todas as pessoas com fibromialgia do Maranhão, foi grande a repercussão da nossa lei que colocou a pessoa com fibromialgia no rol das pessoas com deficiência no Estado, vai garantir direitos a essas pessoas que sofrem tanto no dia a dia. Presidente, muito obrigado pela tolerância no tempo. A todos um ótimo dia!

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