19/10/2021 - Pequeno Expediente Neto Evangelista Neto Evangelista

José Arimatéa Lima Neto Evangelista

Aniversário: 08/06
Profissão: Advogado e Empresário

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O SENHOR DEPUTADO NETO EVANGELISTA (sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhores Deputados, Senhoras Deputadas, os funcionários da nossa Casa, os que nos acompanham pela TV Assembleia, muito especialmente, eu me dirijo aqui ao Gabinete Militar desta Casa, aos militares que compõem este Poder e aos militares de todo o Estado do Maranhão. Venho hoje aqui fazer um registro lamentável do assassinato do amigo. Vou tratar, neste momento, como membro da Polícia Militar, mas como amigo, que era o Israel. O mais antigo funcionário do Gabinete Militar, nesta Casa. Israel nos deixou, na última semana, vítima de um assassinato, de um brutal assassinato, no bairro do Coroado. Eu vim aqui, primeiro, lamentar a morte, a perda de um amigo pessoal, mas também venho como parlamentar exigir do sistema de segurança deste Estado uma rápida resolução para o assassinato de Israel, porque nós não estamos falando de um simples homicídio, que acontece, infelizmente, rotineiramente, no país inteiro. Nós estamos falando do assassinato de um membro do sistema de segurança do nosso Estado. Nós estamos falando do assassinato de uma pessoa que representa o Estado. Se o mundo do crime não está respeitando sequer o Estado, que dirá a sociedade. É necessária e urgente uma resposta rápida, mas uma resposta rápida mesmo, porque, daqui a alguns dias, Israel vai virar estatística e, se não tiver um posicionamento firme, daqui a pouco, vai ser esquecido, não vão pegar os meliantes e nós vamos ficar apenas na lembrança, sem fazer a justiça necessária que Israel merece. Quem o conheceu sabe o homem digno, leal, amigo, companheiro, de um coração enorme que Israel era. E aqui, Senhor Presidente, eu faço questão de relatar, porque eu estava no enterro do Israel, e eu confesso aos senhores e às senhoras que eu senti a falta do comandante-geral naquele enterro, confesso aos senhores que eu senti e ainda não vi e, se tiver, peço desculpas, mas ainda não vi uma nota do Comando-Geral, lamentando a morte do Israel. Se tiver, peço desculpas, mas eu ainda não vi. Se o Comando-Geral deste estado não tem a sensibilidade da representatividade que deve ter naquele momento, que pelo menos dê a resposta necessária para o assassinato do membro da Polícia Militar do Maranhão, o que não pode é ficar sem resposta, o que não pode é virar mais uma estatística, porque eu repito aos senhores: é uma afronta ao Estado! E a notícia que a gente tinha, no final de semana, Senhor Presidente, é de que, em vários bairros de São Luís, onde, infelizmente, tem algumas facções, estavam tocando foguete. Foguete, por quê? Porque mataram um policial militar. O estado não pode ficar sem resposta para a criminalidade. E tem que ser logo, eu repito, tem que ser logo. Porque se não for logo vai cair na estatística. Então, se não há sensibilidade do Comando-Geral para com a vida de um membro da polícia, que haja pelo menos ação efetiva e entregue o resultado daqueles que tiraram a vida do Israel, meu amigo, e do Israel, membro da Polícia Militar do Maranhão. Eu deixo aqui o meu desejo em Deus que a sua esposa, seus irmãos, todos seus familiares e amigos mais próximos possam ter o conforto em Deus para superar esse momento. Sua esposa, que tem um filho pequeno e que está grávida nesse momento. Então, espero em Deus que Ele possa confortar o coração dela e de todos os seus familiares. Senhor Presidente, eu peço que a Casa possa fazer um Minuto de Silêncio em homenagem ao Israel.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO OTHELINO NETO – Realmente, Deputado Neto, é um episódio muito triste. Nós fomos no final de semana surpreendidos com essa notícia do assassinato do policial Israel, que compunha a equipe, aqui da Assembleia Legislativa. Fomos pegos, a todos, de surpresa, por esse assassinato, de forma tão brutal e cruel, e não só pelo fato dele deixar os familiares, esposa e filhos, mas quanto mais ainda com a esposa grávida, é algo mais cruel ainda. Inclusive telefonei, prontamente, assim que o Coronel Jinkings me informou do ocorrido, ao Secretário Jefferson Portela. Reforcei ontem pedido de que a Secretaria de Segurança faça os esforços necessários, com a urgência que o caso requer, para encontrar os dois assassinos, descobrir se foi realmente latrocínio, para que possa colocar esses dois elementos fora do convívio social, não só pela vida que se perdeu, mas pelo exemplo que este episódio deve dar para o Estado. Porque se o bandido se sente à vontade para matar um policial, imagine um cidadão comum, mas eu confio. Creio que, em breve, esse caso estará elucidado e os envolvidos estarão presos, fora do convívio social. Peço a todos que fiquemos em posição de respeito para fazer um Minuto de Silêncio.

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