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O SENHOR DEPUTADO DUARTE JÚNIOR (sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados e Deputadas venho à tribuna, na manhã de hoje, para, mais uma vez, destacar a negligência por parte do Poder Público Municipal, por parte da Prefeitura de São Luís com um dos serviços mais importantes para a nossa população, um serviço essencial, que é o serviço de transporte público. Existe um provérbio chinês que diz: “Cave o poço antes que tenha sede”. Infelizmente, a cidade de São Luís ainda não teve a sorte de ter um gestor público que pudesse tratar o transporte público com a seriedade que merece. Enquanto deputado, enquanto parlamentar, enquanto oposição, o Prefeito Eduardo Braide protestava com a saída dos cobradores dos coletivos de São Luís, enquanto candidato à prefeitura de São Luís afirmava ser contra o aumento no valor da passagem, enquanto prefeito, há alguns dias, se pronunciou, por meio das suas redes, falando que não terá aumento de passagem. E o que nós percebemos hoje é uma paralisação total do transporte público. Nós precisamos, em primeiro lugar, cobrar da Prefeitura de São Luís atenção com esse tema. Não se pode discutir o transporte público tão somente quando há paralisação. É importante debater o transporte público com a atenção que esse serviço essencial merece. Nós sabemos que, de acordo com o artigo 9º da Constituição Federal de 1988, direito a greve dos rodoviários é um direito constitucional, mas o transporte público, por ser um serviço essencial, deve ser garantido a sua continuidade. É preciso dar a devida atenção para que, daqui a alguns dias, a corda não arrebente para o lado dos rodoviários, dos cobradores, para que o Prefeito Eduardo Braide não permita, não aceite que os cobradores sejam retirados dos coletivos de São Luís, como também não podemos permitir que a Prefeitura de São Luís aceite aumento no valor cobrado ao consumidor por um serviço de péssima qualidade, aglomerações, todos os dias, já há redução no número de linhas, no números de ônibus, consumidores pagam caro por um serviço de péssima qualidade, um percurso demorado. E é por essa razão que trazemos esse assunto à tribuna, para que rodoviários não sejam prejudicados, para que consumidores não paguem o pato, não paguem por um aumento de passagem e para que a Prefeitura de São Luís se pronuncie, de forma séria e técnica, sobre o caso. A Prefeitura de São Luís fez uma licitação, a Prefeitura de São Luís é o poder concedente, é quem dá autorização, a concessão para que o transporte público seja prestado por empresas em nossa cidade. E é por isso que o Prefeito Eduardo Braide tem que sair das redes sociais e chamar rodoviários, empresários para debater a continuidade desse serviço com qualidade e com menor preço. Nós não vamos aceitar demissão de rodoviários, demissão de cobradores nesse período de recessão econômica e ainda de pandemia, como também não vamos aceitar, diante dos aumentos no valor do combustível, aumento no valor da conta de luz, aumento do custo de vida, um outro aumento aos consumidores que dependem do transporte público para exercer o seu direito de ir e vir para o seu trabalho, para sua escola, para sua faculdade, para exercer as suas atividades diárias. Esse é o nosso compromisso ao lado dos consumidores, ao lado daqueles que mais precisam e para que a Prefeitura de São Luís não cometa um estelionato eleitoral, para que o discurso de campanha, para o discurso do Parlamento seja colocado em prática pelo Prefeito Eduardo Braide que, até então, tem descumprido sucessivas promessas e compromissos como, por exemplo, aqui, por fim, eu destaco: a demissão, o desligamento dos servidores SPs, serviços prestados, servidores estes que estão na saúde, que, durante meses, trabalharam no período de pandemia e agora, em vez de aplausos, em vez de reconhecimento, recebem do Prefeito Eduardo Braide um comunicado de demissão, um comunicado de exoneração, isso é um absurdo, isso é um desrespeito com o trabalhador, é um desrespeito com o consumidor e, é um voto de desesperança para a população que não crê mais na política, porque está costumado com prefeitos, com políticos, como o Eduardo Braide, que prometem durante a campanha e mentem durante o exercício do mandato.