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O SENHOR DEPUTADO WELLINGTON DO CURSO (sem revisão do orador) - Senhor Presidente, mais uma vez, ocupo a tribuna desta Casa para solicitar apreciação da Mesa e, porventura, não seja aprovado, seja indeferido, solicitar apreciação dos deputados. É com relação a compra de carne, por parte do governo do Estado, enquanto um milhão e quatrocentos mil maranhenses vivem na extrema pobreza, aumentou quatrocentos mil maranhenses, somente na gestão do governador Flávio Dino, nós temos a pior segurança alimentar, as pessoas passando fome, passando necessidade, e o Governo do Estado que gastar uma fortuna na compra de carnes especiais, carne superfaturada, comprando picanha no valor de 72 reais. E fomos fazer uma pesquisa e encontramos picanha no valor de 34 reais em alguns supermercados da cidade, sendo um deles o Supermercado Mateus, inclusive apresentamos aqui um encarte do Mateus, de 15 a 17 de outubro, picanha fatiada no valor de 34 reais. Alguns defensores do Governo do Estado vieram dizer que essa picanha vendida no Mateus é uma picanha mais dura, é a cabeça do osso, é a picanha mais dura cheia de nervos. Tudo bem que o governador quer comer uma carnezinha mais mole, uma carnezinha mais macia, mas carne superfaturada! Enquanto um milhão e quatrocentos mil maranhenses vivem na extrema pobreza, vivendo com 145 reais por mês, com menos de 145 reais por mês, o Governador Flávio Dino quer comprar carne cara, superfaturada! Mas é da prática desse governo, é o mesmo governo que comprou respiradores superfaturados e que não tem investigação, que ninguém diz nada. Nós denunciamos a compra de respiradores, nós cobramos investigação. Saibam os senhores que, no Rio Grande do Norte, foi aberta a CPI dos Respiradores e estão investigando. Vamos apresentar aqui, na Assembleia Legislativa, também a CPI dos Respiradores, vamos ver quantos deputados vão assinar a CPI dos Respiradores. Quantas pessoas teriam sido salvas, quantas vítimas teriam sido socorridas, quantas vidas teriam sido salvas se esses respiradores superfaturados com o pagamento adiantado tivessem chegado ao Estado do Maranhão?! Mas esse é outro assunto. Cobrar do Governador Flávio Dino: cadê o dinheiro dos respiradores? Cadê os respiradores? Cadê o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado na investigação dos respiradores? Nós temos um grupo de trabalho do Nordeste, deputados estaduais do Nordeste, e a única Assembleia que conseguiu abrir uma CPI foi a do Rio Grande do Norte. No Estado do Maranhão, é pior ainda, o Governador Flávio Dino tem a maioria absoluta total, mas eu espero que aumente a oposição a Flávio Dino, tendo em vista as trairagens, as covardias do Governador Flávio Dino. Eu já alertei aqui: como que o Deputado Josimar de Maranhãozinho, durante sete anos, aliado perfeito, aliado que sempre votou em tudo aqui na Assembleia a favor do Governador Flávio Dino, a partir de agora passa a ser odiado, perseguido? O que mudou? Quem mudou? Quem mudou foi o Deputado Josimar de Maranhãozinho ou quem mudou foi Flávio Dino? Porque, em sete anos, foi o aliado perfeito, sempre leal, fiel, sempre votou tudo do Governador Flávio Dino na Assembleia, tanto na legislatura passada, quando o Deputado Josimar de Maranhãozinho estava na Assembleia Legislativa. E agora, com a Deputada Detinha sempre fiel, sempre leal ao Governador Flávio Dino, sempre votando a favor de todos os projetos, o que mudou? Quer dizer que agora o Deputado Josimar de Maranhãozinho e a Deputada Detinha não servem mais para o governo? Não prestam mais para o governo? Quem mudou? Foi o Governador Flávio Dino ou foi o casal Josimar e Detinha? Eu já alertei aqui que o próximo a ser traído será quem ele levanta a bola dizendo que é fiel, que é leal, que é o Vice-Governador Brandão. Mas como era perseguição do Governador Flávio Dino, como é da sua natureza e da sua natureza é perseguir, é da sua natureza também é não ter transparência. Enquanto um milhão e 400 mil maranhenses passam fome, na extrema pobreza, o governador quer comprar carne super faturada. Estamos solicitamos explicações e já estamos acionando também o Ministério Público e o Tribunal de Contas, porque as nossas limitações parlamentares se encerram aqui. Nós não podemos obrigar o governador, mas solicitaremos solicitamos ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas para que possa dar continuidade a investigação das nossas denúncias, aqui na tribuna da Assembleia.