04/11/2021 - Pequeno Expediente Dr. Yglésio Yglésio Moyses

Yglésio Moyses

Aniversário: 19/09
Profissão: Médico

Discurso - download do áudio



O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) - Deputado Hélio, grão-comentarista de Pequeno Expediente, aparteador-mor desta Assembleia. Bom dia a todos, bom dia a todas! Trago algumas pautas a esta Assembleia. A primeira delas é a lamentável pauta mostrada domingo no Fantástico sobre a obra inacabada do Fórum de Imperatriz. Uma obra que já consumiu setenta e cinco milhões de reais, não foram setecentos e cinquenta mil nem sete milhões e meio, é uma estrutura metálica gigantesca num projeto faraônico que já consumiu setenta e cinco milhões e que muito provavelmente tem até a sua comprometida. É preciso até um laudo de engenharia para saber se aquilo ali ainda está apto a continuar a obra. A obra começou em junho 2013, na época era a finada desembargadora Cleonice, e foi interrompida em 2016, já sob a gestão... já perpassou pela gestão do desembargador, passou pela gestão da desembargadora Cleonice, do desembargador Guerreiro, chegou inclusive até a gestão do desembargador Cleones. Hoje, de acordo com desembargador Lourival Serejo, presidente do TJ, faltam cento e oitenta milhões para a construção da obra. Isso porque de acordo com o que foi falado na matéria só há interesse do TJ em 2 ou 3 daqueles 5 prédios. Essa obra inacabada, o que levou? Levou a ter várias casas alugadas, em Imperatriz, para servir de Varas, o que hoje terminam custando excessivamente também ao erário. O orçamento inicial, àquela época, era de cento e quarenta e sete milhões de reais e havia uma conclusão da obra prevista para 2 anos. Nós já estamos há 8 anos e, com certeza, essa obra não será concluída, nos próximos 3, 4 anos. Ou seja, uma verdadeira vergonha. Quem deveria fiscalizar toda a corrupção dentro do Estado do Maranhão apresentou uma obra com um sobrepreço que chegou a 58%. É uma coisa inadmissível na perspectiva de estar se tratando do Poder Judiciário, se a situação do Judiciário está assim, imagina as outras coisas por dentro do Estado do Maranhão. Não foi colocado ar-condicionado, nem elevador no orçamento. Fizeram uma obra sem dotação orçamentária e, claro, não havia uma fiscalização e, aí, virou aquilo que a gente viu: cenas lamentáveis que tanto falam mal, maculam a imagem do estado do Maranhão. O TCE auditou um sobrepreço em R$ 59 milhões a mais. No terreno foi realizada terraplanagem duas vezes e um superfaturamento, claro, de R$ 24 milhões. Então isso aqui precisa ser retirado da gaveta. Isso precisa ser apurado. Pessoas precisam ser responsabilizadas independente dos cargos que ocupem. E depõem, lamentavelmente, muito mal contra o judiciário maranhense. Uma grande vergonha de fato. O segundo ponto que a gente trata é em relação à greve. Até ontem, na verdade, não havia sido depositado o salário dos trabalhadores e trabalhadoras que pararam no movimento grevista. A Câmara de São Luís, conforme nós fomos algumas das vozes que solicitaram, reuniu as assinaturas para abrir uma CPI na Câmara para investigar o transporte público da cidade. A gente espera que a CPI de fato aconteça. Aconteça com o viés de esclarecer de fato os meandros do sistema, o esqueleto dentro do sistema, o que de fato existe ali dentro, para que a população tenha transparência. E eu volto a solicitar à Prefeitura de São Luís que publicize o acordo que foi feito junto às empresas, porque é importante que a população saiba o que foi prometido. Aquele auxílio vai ser de R$ 4 milhões por apenas três meses, e em janeiro vai ter uma nova negociação, porque janeiro tem uma nova data-base e, então, a gente precisa saber disso. Presidente, peço mais um minuto de tolerância só para que não corte o áudio, para fazer o último ponto aqui. O último ponto da fala é para tratar do absurdo que se tornou a regional de saúde de Caxias. Lá existe uma diretora chamada Cláudia Coutinho, que lamentavelmente transformou o hospital num balcão de negociação eleitoral. A regional faz cirurgias eletivas e o atendimento de exames na região. Município de Graça Aranha tenta marcar uma cirurgia, tenta marcar um procedimento, uma consulta - coloca na tela, por favor (vídeo) - a diretora diz que precisa para fazer a consulta falar com Railton ou com o Vereador Railson, que são do grupo derrotado na eleição e que lá agora votam com ela. Então a gente tem o absurdo de uma regional de saúde ser instrumentalizada politicamente. As pessoas que precisam ter acesso ao sistema estão sendo vetadas. Mesma coisa com Senador Alexandre Costa, os vereadores pressionados a fecharem apoio político para ela, e é uma vergonha. Eu peço atenção do Governador nisso, que, com certeza, ele não está sabendo, e o próprio Secretário Lula, que é candidato a Deputado Estadual, mas eu nunca eu vi fazer isso com ninguém. Nós todos quando precisamos temos a possibilidade de ajudar as pessoas dentro do sistema quando nos procuram. Lá em Caxias só quem vota com a senhora Cláudia Coutinho. Um verdadeiro absurdo. Eu vou denunciar...

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO OTHELINO NETO – Peço que libere o áudio para o Deputado Yglésio.

O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO – Bota, por favor, a imagem na tela. Então, lamentavelmente, o hospital está sendo usado para fechar apenas para os interesses políticos, e eu tenho certeza de que não foi para isso que o Governador do Estado inaugurou o Maranhão para Todos, não só para os que votam na Dra. Cláudia Coutinho, na diretora do hospital. Então, vou efetuar a denúncia e vou mandar isso para o Ministério Público, porque é simplesmente inadmissível o que está acontecendo. Eram essas as palavras, Presidente.

+ Notícias
banner-ouvidoria

ATENDIMENTO

Palácio Manuel Beckman
Av. Jerônimo de Albuquerque - Sítio do Rangedor - Calhau
São Luis - Maranhão - CEP: 65071-750
Telefones: (98) 3269-3000 | 3269-3001

EXPEDIENTE

De segunda a sexta-feira das 8h às 18h

SESSÕES PLENÁRIAS

• Segunda-feira: a partir das 16h;
• De terça a quinta-feira: a partir das 9h30.

AGÊNCIA ALEMA