16/11/2021 - Tempo dos Blocos Dr. Yglésio Yglésio Moyses

Yglésio Moyses

Aniversário: 19/09
Profissão: Médico

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O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) – Bom dia a todos. Bom dia a todas! Eu subo a esta tribuna porque muitas vezes as pautas são viradas na imprensa, mas elas não são resolvidas até o final. E uma dessas situações é a gravíssima situação do transporte público de São Luís. Foi feito um acordo e, na última semana, nós recebemos uma série de relações de funcionários de algumas empresas que não estariam recebendo seus salários e nós fomos tentar investigar o que de fato aconteceu. E o que a gente conseguiu descobrir? A gente conseguiu descobrir que a Prefeitura de São Luís não cumpriu, até o momento, com o acordo com as empresas de maneira completa. O valor de quatro milhões de reais que foi acertado na reunião só foram adimplidos 2,5 milhões de reais da obrigação e o restante foi feito um adiantamento de vale-transporte, que a prefeitura já tinha feito aquisição das empresas. Ou seja, ela está cobrando uma coisa, uma mercadoria da empresa e depois devolvendo tentando fazer aquilo valer como um valor. Claro que isso não resolve a situação financeira e aí precisa se destacar, Deputado Pastor Cavalcante, que o Governo do Estado cumpriu a parte dele. Fizeram um acordo de pagar 70 centavos de real por passageiro, por catracado no sistema semiurbano, e pagaram 1,7 milhão de reais. Então, há uma diferença de cumprimento de acordos. As empresas que operam no semiurbano conseguiram ter uma folga, quem operava no urbano e semiurbano, pelo fato de o Governo do Estado ter cumprindo com a parte dele. Só que a prefeitura, quem depende exclusivamente do urbano teve dificuldades para pagamento de folha. E, claro, que isso gera uma insatisfação dos profissionais que estão com seus salários atrasados, que têm necessidade do cumprimento de seus acordos, inclusive para garantir as obrigações financeiras que eles se comprometeram na sua rotina familiar, e isso é questão de compromisso, de palavra. Não adianta nós ficarmos fazendo acordo pela metade e não cumprindo, e a gente jogar só para a opinião pública, precisa que o secretário atual, Diego Baluz, se não me falha a memória, e o Prefeito Eduardo Braide, nesse caso, chamem, de fato, para o cumprimento do acordo. Adiantamento de vale-transporte não é pagamento para as empresas. Então, isso aí não é fazer defesa de empresa, é fazer a defesa da ordem do transporte público. Está na cara, a gente está vendo aí que não tem ônibus na rua como antes, há uma falta evidente de transporte nas ruas, as pessoas estão indo cada vez mais aglomeradas nos ônibus, então isso tem sido necessária a gente falar, por quê? Porque a reclamação está aí, e a gente não quer outra ameaça de greve. No momento em que as dificuldades que as pessoas estão enfrentando, nós precisamos é de paz. Então, é isso o recado para a prefeitura. Em relação ao nosso cargo de presidente do Moto Club, na semana passada, na quarta-feira, nós fomos eleitos e esta semana nós já convocamos uma reunião com o conselho do clube para que, na semana que vem, na assembleia geral, nós coloquemos a proposta de transformar o Moto numa sociedade anônima de futebol, o que vai garantir com que cada receita que nós recebamos, 20% dessa receita vá para o Moto Clube original, para a associação, a fim de cumprir os compromissos que tem com os credores, porém, vai conseguir retirar os bloqueios que o Moto tem nas contas judiciais e que têm atrapalhado tanto. Hoje a gente está tendo necessidade de fazer movimentação do Moto Clube em conta pessoal porque não tem, de fato, nem um tipo de conta funcionando em relação à associação, um verdadeiro pandemônio, uma confusão total. Nós fizemos uma arrecadação com algumas empresas, nesse período, devidamente divulgada no Instagram do Moto Club, levantamos R$ 23.850,00 (vinte e três mil, oitocentos e cinquenta reais) para o time, fizemos uma divisão das despesas do jogo contra o CRB, na quinta-feira, em Alagoas, e um rateio para o restante do elenco, para que eles pudessem ter algum pagamento, lembrando que já estão há três folhas salariais sem receber. Eram essas as palavras. Um abraço a torcida do Moto. E nosso carinho a todos que nos assistiram até o momento.

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