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O SENHOR DEPUTADO RAFAEL LEITOA (sem revisão do orador) – Deputada Cleide Coutinho, que hoje preside nossa sessão, nossos cumprimentos, aos demais colegas Deputados, imprensa, telespectadores da TV Assembleia. Deputada, Presidente Dra. Cleide Coutinho, ouvi atentamente aqui um pronunciamento, Deputado Wellington, inclusive muito bem pontuado pelo Deputado Zé Inácio e pela Deputada Thaiza Hortegal sobre a licitação do ferryboat, principalmente os dois Deputados que moram na Baixada, que tem residências na Baixada e que conhecem essa situação tão bem são dois lutadores para que a gente possa de verdade dar uma solução de serviço no ferryboat, mas o que também gostaria de falar, Presidente Dra. Cleide, é que esta Casa ela precisa ao Maranhão, principalmente agora, sempre mostrar ao povo do Maranhão que aqui a gente tem uma postura porque nós estamos representando o Estado do Maranhão. Subir à tribuna e chamar um secretário, como Secretário Cappellli de capeta não cabe em lugar de Parlamento nenhum, acho que nós devemos ter a decência de pelo menos moderar as palavras e as falas, já falei diversas vezes para o deputado, na ânsia de chamar atenção, porque ninguém de verdade presta atenção no que ele fala, porque muitas e muitas das vezes são denúncias vazias, dando trabalho para o Ministério Público porque tem que arquivar quase todas elas, porque não tem fundamento nenhum, dizer, por exemplo, que o governo Flávio Dino fracassou na saúde. O Governo Flávio Dino é o melhor do estado do Brasil que combateu a pandemia, dezenas de hospitais macrorregionais com leitos de UTI, Educação foram mais de mil escolas, programa premiado, que é o Escola Digna, os IEMAs, a educação em tempo integral, deputado diz que votou no Governador Flávio Dino, mas por interesses outros, rompeu com o governo Flávio Dino, decisão pessoal do deputado, a gente respeita. Mas vir à tribuna e atacar de forma pessoal o Secretário do Governo, nós não vamos aceitar. Primeiro porque a crítica, já falei diversas vezes, ela faz parte do processo democrático. Agora, ser juiz, condenar, não é do feitio e nem papel de deputado nenhum. Não estou aqui querendo tirar a prerrogativa do deputado, mas também não podemos permitir que essa Casa vire aqui a casa da mãe joana, quando o deputado sobe na tribuna e fala o que quer, fala da vida pessoal das pessoas, ataca, agride, xinga, achincalha, esse tipo de comportamento não é comportamento da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão. Esse mesmo deputado que diz que vai para o Rio Grande do Sul, vai para o Mato Grosso, vai não sei para onde, e que lá as coisas são diferentes, parece aquela história que a vida do vizinho é melhor do que a nossa, é ele que achincalha esta Casa com essas palavras de baixo calão que a gente tem que ouvir aqui todos os dias. Isso cansa, deputado. Deputada Valéria quer fazer um pronunciamento importante de 15 minutos, mas não vai poder porque V. Ex.ª todo dia fala uma hora nesta tribuna e nós somos obrigados a ouvir. Inclusive eu vou até propor, já conversei com alguns colegas que a gente mude o regimento da Casa, que o Grande Expediente, se não houver deputado inscrito, o deputado pode se inscrever todo dia e nós somos obrigados a ouvir essas agressões desnecessárias, essas verborragias todo santo dia. Deputado, isso também incomoda os colegas ou V. Es.ª não percebeu ainda? Acho que a sua estratégia está totalmente equivocada. A gente reitera porque a gente tem um convívio aqui diário e a gente tem certa simpatia, mas tem horas que foge do controle, como foi na semana passada, quando V. Ex.ª, na ânsia de chamar atenção num momento que não era oportuno, pediu uma questão regimental e que não era regimento, queria mais uma vez discutir. Não é só V.Ex.ª que tem aqui neste Parlamento, V. Ex.ª não é o sol que brilha na terra, não. A deputada vai ter que sair porque V. Ex.ª ocupou a tribuna quase 40 minutos além do Pequeno Expediente, prerrogativa sua, não estou aqui querendo tirar, mas todo santo dia, não tem cristão que aguente, não é, deputado? Então, queria que V. Ex.ª também moderasse as palavras, pois, quando ataca uma pessoa de baixo calão, abaixa também a Assembleia Legislativa do Maranhão, e aí as pessoas do Maranhão, que antes era só a capital que podia assistir, veem aquilo ali e parece mais um circo. A tribuna da Assembleia, em vez de ser um instrumento de voz do povo do Maranhão, vira picadeiro. Eram essas as minhas palavras.