16/12/2021 - Pequeno Expediente César Pires César Pires

César Henrique Santos Pires

Aniversário: 13/10
Profissão: Professor

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O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES (sem revisão do orador) – Deus abençoe a todos nós! Senhor Presidente Othelino Neto, senhores Primeiro Secretário Roberto Costa e Segunda Secretária Cleide Coutinho, meus pares. Quero desejar a todos vocês um natal cheio de paz, de saúde e de prosperidade e um ano novo também com muita prosperidade, com muitos votos de que todos vocês posam desfrutar de tudo aquilo que vocês exercitaram e praticaram aqui no exercício dos seus mandatos. Presidente, eu estive na região do Baixo Parnaíba e acompanhei algo que eu confesso que pensei não existir mais. Eu me refiro à precariedade do atendimento no campo da saúde naquela região. Primeiro, o Estado tinha um convênio com o hospital regional de Araioses, que o hospital recebia quinhentos e dezessete mil reais por mês. Foi suspenso, porque o hospital estava inadimplente com as suas certidões, sobretudo as certidões federais que impediam e impedem de receber. E houve um distrato entre o Estado e aquele hospital. Acompanhei agora algo ainda mais precário: o Piauí é que recebia as parturientes. E eu estou me referindo às parturientes e às situações de alta complexidade. Agora o Governo do Piauí trancou as portas do único hospital em Parnaíba que servia toda aquela região, considerando que Chapadinha não tem estrutura mínima nem sequer para atender a situação que está hoje. É um gesto de pouca responsabilidade do Governo Flávio Dino com aquela região do Baixo Parnaíba. São Bernardo até Água Doce, passando por Araioses, Tutóia, Santa Quitéria, Santana, Milagres, não tem atendimento de alta complexidade, não tem atendimento básico sequer. E as ambulâncias que, às vezes, carregava os pacientes para Parnaíba, o Secretário Estadual do Piauí fechou as portas. E tem gente morrendo, e o Governo mentindo. Inclusive, na última reunião nossa de prestação aqui, eu vi rasgamento de seda, elogios à Secretária de Saúde, mas lá na ponta isso não acontece. O Governo não cumpriu as suas obrigações com o Piauí, e o Piauí, que se julga mais pobre do que nós, era o que dava assistência para nós. E olha que lá não tem esse gasto com mídia que se tem aqui. Senhor Governador, gaste menos com mídia e mais com a saúde do Maranhão. Nós estamos tratando de vidas, Governador. No Baixo Parnaíba, o povo está morrendo porque o hospital lá de Parnaíba não atende mais, porque o Governo Estadual está inadimplente com o cumprimento de seu dever nessa relação com o Piauí. Senhores, é terrível isso. São morte, senhores, na região do Baixo Parnaíba por falta de atendimento médico. A estrutura do Estado não tem na região, e o que tinha do Piauí agora fechou as portas, eu vou repetir, não é só uma questão que vemos aqui de salário, não, de aumentos precários que o governador está dando, que funcionário público não vota mais nele, por conta desse descaso, agora na região o que se assiste lá? Desassistência no campo da saúde, inadimplência no cumprimento do dever, e o povo morrendo, morrendo de parto, eu vou repetir, morrendo do parto. Foram essas reclamações que eu escutei das lideranças políticas, dos prefeitos daquela região, de vereadores daquela região, senhor, o que se faz diante disso? Qual é a alternativa que se tem? Ou tudo isso está muito certo para essa Casa, porque o nosso silêncio, é terrível a região da saúde do Baixo Parnaíba. Tenho até um devido apreço pelo Secretário Lula, mas como é que eu posso me silenciar diante de tanta calamidade no campo da saúde, de tanta dificuldade. Senhores, o Piauí, dizem que é mais pobre do que nós, sofre as intempéries da seca muito mais do que nós, mas consegue resistir e dar resposta aos seus munícipes. E nós não conseguimos, pura incompetência de gestão do Governo Flávio Dino, no campo da saúde, que alguém aqui que é votado lá me diga o contrário de que isso não está acontecendo, que se aventure a vir aqui e desdizer o que eu estou dizendo, de ser contra a população, de ser a favor de mortes da população. É a única forma que tem, senhores, eu estou reverberando, dando luz, dando eco, a angústia daquele povo, das lideranças políticas, que ficam impotentes diante da impotência, diante da incapacidade de resposta do próprio Estado. Senhores, a sorte está lançada, o povo do Baixo Parnaíba está clamando por saúde. E o Piauí atendendo e agora fechou as portas, já não atendem mais as ambulâncias do Maranhão. As pessoas com parto têm que dizer que moram no Piauí com a carteira de identidade do Maranhão, mesmo assim está complexo, mesmo assim está com dificuldade. É preciso uma resposta, Senhor Secretário de Saúde, do porquê que isso não está acontecendo, do porquê que o Piauí que é o nosso pronto-socorro, e não o Maranhão atende. Fica aqui, senhores, a minha reivindicação, meu apelo e sobretudo a minha angústia em nome daquele povo todo do Baixo Parnaíba.

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