08/02/2022 - Pequeno Expediente Dr. Yglésio Yglésio Moyses

Yglésio Moyses

Aniversário: 19/09
Profissão: Médico

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O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) – Bom dia a todos, bom dia a todas! Subo a esta tribuna para basicamente, tratar de três temas: o primeiro tema que nós trazemos à Casa é a questão do retorno às aulas nas escolas. Nós temos recebido de maneira reiterada, reclamações de pais de escolas particulares cujos filhos têm sido impedidos, na verdade, de irem às aulas, proibidos de irem às aulas em decorrência da questão da covid-19. Os alunos hoje chegam às escolas, tem um caso muitas vezes de covid na sala e as aulas estão sendo suspensas por uma semana. Isso é um verdadeiro contrassenso, do ponto de vista médico, tendo em vista que a variante Ômicron principalmente na faixa etária de jovens, ela praticamente não possui mortalidade. Então, quando eu estou em um ritmo de aulas, os alunos, suspendem as aulas por conta de um colega, na verdade, isso atrapalha completamente a turma e dificulta ainda mais o aprendizado. Nós estamos falando hoje de um problema de aprendizado que vai ser sentido nos próximos 5 a 10 anos: 2020, 2021 e agora 2022 já são períodos em que os estudantes estão completamente desmotivados em decorrência dessas incertezas em relação à pandemia. O que precisa ser feito? Um protocolo adequado levado inclusive à Casa Civil, porque, por exemplo, ontem teve uma escola particular que suspendeu as aulas. Eu entrei em contato com eles e disseram: Concordamos com a sua visão, mas estamos de mãos atadas por conta de um protocolo da Casa Civil. Então, hoje, nós enviaremos como Indicação. Vou entrar em contato também com o Secretário Diego Galdino para que façam-se as adequações nesta portaria da Casa Civil, inclusive seguindo exemplos como de São Paulo. São Paulo agora fez um protocolo em que apenas o aluno que está sabidamente infectado, que testa positivo para o coronavírus, ele é afastado da sala e os outros colegas continuam. Por que isso acontece? Um colega que esteja acometido de covid-19, não é porque ele foi testado positivamente que ele vai deixar de transmitir. Provavelmente, por conta da alta transmissibilidade da ômicron, todos os colegas de turma ou a imensa maioria deles já foram de fato contaminados. Então, esse é um modo mais correto, da minha forma de ver, de conduzir a questão das aulas. Nós precisamos voltar para a normalidade, dentro da educação, seja ela básica, ensino médio ou ensino superior. Da mesma forma, digo para a Ufma, Universidade Federal do Maranhão, onde os alunos estão completamente prejudicados, pois já são mais de dois anos sem aulas presenciais de fato. Pessoal do internato reclama, pois voltou para o presencial, mas os outros estudantes têm dificuldades até hoje. O déficit de aprendizado é visível. Tivemos a notícia boa também de que o Governador Flávio Dino convocou 300 policiais do cadastro de reserva, dos 1700 que vinham aguardando a convocação, foram convocados 300 para assumir esse ano. Isso foi possível, também, graças à Lei nº 11.270, de nossa autoria, que suspendeu os prazos dos concursos públicos. Para que se tenha ideia, esse concurso de 2017 hoje é válido e será válido até o começo do ano de 2024. Vitória das pessoas que estudaram, das pessoas que passaram, das pessoas que abandonaram os seus empregos para fazer o curso de formação. A gente tem a confiança de que, se não for o Governador Flávio Dino, o Governador Carlos Brandão chamará mais pessoas do cadastro de reserva, garantindo mais oportunidades a todos que se destacaram. E não poderia deixar de repudiar aqui, na tribuna, a informação que nós tivemos da falta de diálogo da prefeita de Araioses com a classe dos professores. Da mesma forma, em Governador Eugênio Barros, os professores que têm o direito à reposição, ao reajuste de salários dos 33,3%, sancionado inclusive pelo Presidente da República, eles precisam, de fato, ter esse direito garantido nos seus contracheques. A atitude da prefeita de Araioses e do prefeito de Governador Eugênio Barros tem sido inaceitável, e nós nos posicionamos contra esses gestares e a favor de todos os professores e professoras que lutam por melhores condições e por uma educação de muita mais qualidade. Eram essas as minhas palavras. Muito obrigado.

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