10/02/2022 - Pequeno Expediente Fábio Braga Fábio Braga

Fábio Henrique Ramos Braga

Aniversário: 19/08
Profissão: Advogado, mestre em Meio Ambiente

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O SENHOR DEPUTADO FÁBIO BRAGA (sem revisão do orador) – Senhor Presidente Glalbert, senhores deputados, senhoras deputadas, imprensa, todos que nos ouvem e nos assistem pela Rádio e TV Assembleia, eu faço o primeiro pronunciamento do ano lamentando os transtornos do final do mês de dezembro e do começo do mês de janeiro, transtornos esses provocados por enchentes em algumas cidades no estado do Maranhão. A população e as pessoas do estado do Maranhão sofreram bastante, já que nós passamos agora por um período ainda de pequeno veranico, um pequeno verão, mesmo estando dentro de um período invernoso, o que faz com que a gente também mantenha essa preocupação, sabendo que os meses de março e abril são os períodos mais chuvosos no estado do Maranhão, no Nordeste, e, principalmente, nesses estados que, como nós, têm boa parte das nossas atividades no estado baseada na agricultura e na pecuária, as quais dependem muito dessas chuvas. É claro que nós estamos passando por período de movimentação política, de movimentação que compreende a mudança de governo, já que o Governador do Estado do Maranhão deixará o governo no dia 31 de dezembro. A gente espera que se mantenha a tranquilidade e a harmonia entre os Poderes, entre aquelas secretarias que são envolvidas, e que tenha uma continuidade nos trabalhos, principalmente nos trabalhos que dependem dessa harmonia entre os Poderes. Eu entendo que as secretarias não devam ser desmobilizadas, não deva ser criado um problema para que elas tenham uma continuidade, principalmente, agora, nesse período em que nós vamos ter uma eleição antes do final do ano, em outubro. Eu acho que a tranquilidade entre os Poderes é muito importante para o povo do estado do Maranhão. Digo isso que lamento que, nesse começo de ano, algumas famílias perderam muitos dos seus pertences, dos seus objetos. Alguns perderam vida, outros perderam bens, mas eu acho que o Estado do Maranhão soube, no exato momento, o Governo Estadual, as prefeituras, os órgãos envolvidos e todos os deputados e vereadores, todos que fazem a classe política se sensibilizaram com esse momento que causou um transtorno. Principalmente, aqui cito a cidade de Mirador, que lamentavelmente teve o seu centro administrativo, toda a sede da cidade quase que debaixo d’água, fazendo com as imagens que foram mostradas criassem em todos um sentimento de muita preocupação com a população daquela cidade. Outras cidades como Imperatriz, como Balsas, como Coroatá, Colinas, que passam o Rio Itapecuru, o Rio Tocantins, que passam outros rios, tiveram também alguns desses problemas bem menores, mas também problemas com a população local. Entendo que também tivemos problemas em estradas, acessos como os de Peritoró à Teresina, que tivemos problemas também. Muitas das imagens, através das redes sociais, mostraram o quanto a quantidade de água, em um curto prazo de tempo, um curto período, fez com que algumas dessas estradas tivessem problemas sérios. Tivemos problemas também em algumas estradas que tiveram parte delas afetadas e outros por conta da água passar por cima do leito da estrada e tivemos também problemas. Eu entendo que o Estado do Maranhão tem que ter essa preocupação contínua com as estradas, com a questão da população ribeirinha. Nós temos uma bacia hidrográfica muito rica, uma das maiores do Brasil e que faz com que a gente tenha essa preocupação, preocupação também da população em manter as margens do rio livre de lixos, livre da questão que a gente possa propiciar com que essas margens tenham um problema, bueiros limpos. Eu acho que os prefeitos, toda a comunidade tem que manter essa sua preocupação contínua. Não pode ser só nesse período de inverno. Tem que ser num período contínuo para que se possa ter cada vez menos problema. Eu quero aqui também dizer da preocupação por conta de todos esses transtornos que o estado do Maranhão passou também. Tivemos o estado da Bahia que tivemos também vários problemas por conta dessas enchentes. E dizer que esse fenômeno La niña, que é hoje o que está acontecendo no Rio Grande do Sul, que está um estado, que é muito rico também na questão da agricultura e da pecuária, está passando também um problema que, no caso do Nordeste, é El niño e, no caso do estado do Rio Grande do Sul, La niña, que são períodos em que, em vez de termos quantidades exatas ou quantidades previstas de chuva, nós temos a menor. Temos quantidades menores de chuva nesse período, fazendo com que sofra a população, sofra aqueles que têm na pecuária, na agricultura, nas atividades do campo um sofrimento maior. Também sofre a questão da psicultura, que é hoje muito desenvolvida em alguns estados. Sofrem muito com isso e também com a produção de grãos. Entendo que esses fenômenos têm que serem previstos antecipadamente até que se possa ter esse controle, tendo em vista que, nos últimos anos, tem sido recorrente, tanto é o El niño quanto o La niña, que possa a população ter um sofrimento menor. Nós entendemos que os estados do Nordeste, nos últimos anos, conviveram pacificamente, muitas vezes, administraram a questão da seca e estamos tendo que administrar também a questão das enchentes. Isso é algo que os governos podem prever, os governos podem começar a ter atividade no sentido de ter políticas desenvolvidas justamente para que se possa amenizar o sofrimento da população nesses momentos difíceis. Era isso, Senhor Presidente.

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