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O SENHOR DEPUTADO VINÍCIUS LOURO (sem revisão do orador) – Senhor Presidente, senhoras e senhores deputados, membros da galeria, internautas, telespectadores da TV Assembleia, funcionários deste Poder. Senhor Presidente, o que me traz hoje a esta tribuna, de forma triste, é de conhecimento de todos que o Tribunal Regional do Trabalho está fechando três agências nas cidades de Timon, Pedreiras e Açailândia. Foi uma luta antiga dos trabalhadores dessas cidades, uma conquista que essas regionais tiveram com esses TRTs nos municípios. Nós fomos pegos de surpresa. Nós estivemos na cidade de Timon junto com o ex-Vereador Henrique Júnior, Lucas da Farmácia e outras lideranças, preocupado com a situação. Fizeram seus manifestos a favor de que permaneça a manutenção dos TRTs, tantos na cidade de Timon como também tivemos a preocupação na cidade de Pedreiras, da Vereadora Katiane Leite, do ex-Prefeito Antônio França e de outras também autoridades como a CIAP, órgãos representativos do comércio e dos trabalhadores, além da cidade de Trizidela do Vale. Hoje, os dois municípios são separados pelo rio Mearim, que também usufrui. E a região do TRT de Pedreiras, a preocupação lá do Ronaldo Medicamentos, do ex-Prefeito Paulo Matará. Na cidade de Açailândia, muitas pessoas também nos procurando e comentando sobre essa perda dos TRTs. A priori, o conhecimento que nós temos, haja vista, contudo, nós estamos tentando encontrar com o Desembargador do TRT aqui na cidade de São Luís para termos um conhecimento real dos fechamentos. Mas, dentro do que foi colocado, era porque esses municípios e essas regionais, Deputado Hélio Soares, não estavam tendo demandas suficientes para que esses TRTs pudessem estar abertos. E a gente até desconhece, falando pela cidade de Pedreiras, que tem uma demanda muito grande e tem toda uma regional. E eu vejo até que o momento é de se observar e tentar permanecer esse TRT, porque nós estamos saindo aí de uma covid, então é natural que as pessoas ali, às vezes, diminuam na buscam dos seus direitos, até preocupados de que ele indo para um órgão desse não prolifere a questão da covid. E é importante ressaltar que muitos órgãos jurídicos aí estão fazendo através de home office, por vídeochamada. E isso colocando cada vez mais, também, não deixa de colocar assistência jurídica ali dos tribunais distantes do Ministério Público, da população. Mas, como aqui nós já temos satisfações de outros juízes da área trabalhista que, através dessa resolução, que na relação da Vara do Trabalho de Pedreiras, Açailândia e Timon, ficaram abaixo do percentual de 50%. Ora, nessa resolução não fala que tem que se fechar essas agências, mas eles podem recambiar outros municípios, por exemplo, na cidade de Pedreiras, poderia tirar Joselândia, que vai para Presidente Dutra, e vir pra Pedreiras, que fica mais perto. A cidade de Coroatá, que vai para Bacabal, poderia também vir para Pedreiras, que fica mais perto também. E isso na questão desse remanejamento como algumas localidades do município de Timon, levando para cidade de Timon, e Açailândia levando para a cidade de Açailândia. Isso, sim, irá permanecer essa conquista, essa luta do trabalhador, onde o trabalhador possibilita ali mais próximo, mais emergente de ir atrás dos seus direitos, principalmente aquele que trabalha que. na hora que ele mais necessita, que é a hora que ele está ali sendo desempregado, na busca de seus direitos, ele vai ter uma garantia próspera do Tribunal Regional do Trabalho. Então eu acredito que, como já houve uma audiência junto à OAB, aos órgãos como a SEAB, órgãos do comércio, da indústria e também juízes para que isso não possa acontecer, o fechamento das agências dos Tribunais Regionais do Trabalho tanto de Timon, Pedreiras e Açailândia, nós iremos buscar uma solução para que isso não aconteça. Porque, realmente, eu digo pela cidade de Pedreiras, já perdemos a Receita Federal, um órgão federal, o INSS, também, na cidade de Pedreiras, mas nós não podemos perder agora o Tribunal Regional do Trabalho, porque é realmente onde as pessoas vão atrás de seus direitos trabalhistas. Muito obrigado, Senhor Presidente.