16/02/2022 - Pequeno Expediente Wellington do Curso Wellington do Curso

Carlos Welington

Aniversário: 27/09
Profissão: Professor e Empresário

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O SENHOR DEPUTADO WELLINGTON DO CURSO (sem revisão do orador) – Senhor Presidente, demais Membros da Mesa, Senhoras e Senhores Deputados, imprensa, internautas, telespectadores que nos acompanham por meio da TV Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão. Ontem, terça-feira, Senhor Presidente, eu, com algumas coisas pendentes, por conta de algumas viagens que temos feito, e aí já precisamos viajar novamente amanhã, eu fiquei na Assembleia Legislativa trabalhando até tarde, e quando foi por volta das 20h, surgiram alguns comentários em grupos de WhatsApp e no Instagram, de que mais um ônibus em São Luís havia sido assaltado, infelizmente, mais um ônibus havia sido assaltado. E correu rapidamente a notícia de que poderia ter sido um policial militar alvejado, baleado, durante essa tentativa de assalto, ou assalto ocorrido no ônibus. E, logo depois, já surgiu a foto do sargento reformado Antônio Carlos Marques Santos, e me veio à memória de que, logo cedo, pela manhã, eu havia passado pela portaria e eu o encontrei e todos os dias nós nos cumprimentávamos e ele brincava: “Selva! Selva, Sargento Wellington! Como é que está Sargento Wellington? Meus filhos estudavam no curso! Selva!”. Então, sempre cumprimentava de forma alegre, de forma espontânea, às vezes, final de semana, porque eu venho muito final de semana à Assembleia, eu o encontrava também, sempre muito solícito, muito educado, muito atencioso, e, de súbito, eu nem acreditei que pudesse ser o policial militar da Assembleia, mais um. E eu saí da Assembleia e fui ao elevado da Cohab, trânsito um pouco engarrafado, muitas viaturas, e, infelizmente, eu constatei que nós perdemos mais um homem da Polícia Militar, mais um herói da Polícia Militar, mais um guerreiro da Polícia Militar, e mais um guerreiro na Assembleia. Senhoras e senhores, é um verdadeiro absurdo, nós perdemos o subtenente Israel, perdemos agora o sargento Antônio Carlos Marques Santos, a criminalidade avança, a criminalidade aumenta e invade os quarteis, invade a Assembleia Legislativa, e ninguém faz nada! Vai continuar nessa inércia? Vai continuar sem comando? Vão parar quando? Vão parar quando atentar contra a vida de um governador, de um magistrado, de um deputado? Mas, o senhor governador Flávio Dino não precisa de segurança, por isso que ele não está nem aí para a segurança da população, ele não anda de carro, ele anda é de avião e de helicóptero, ele tem 30 policiais ao seu redor fazendo a sua segurança, e o cidadão de bem, o cidadão trabalhador vai para casa e à mercê da marginalidade, da bandidagem. O cidadão sai do trabalho... Ontem, ele estava trabalhando na Assembleia, eu o encontrei na Assembleia, saindo da Assembleia por volta das 19h. Terminou o seu plantão, pega o ônibus na frente da Assembleia, chegando próximo ao retorno do Vinhais, adentram dois marginais, adentram dois meliantes, menos de 200 metros após o ônibus sair, já anunciam o assalto. O motorista totalmente indefeso. O motorista é alvo do que nós já denunciamos aqui várias vezes. O motorista tem que dirigir. O motorista tem que prestar atenção no trânsito. O motorista tem que passar troco. O motorista tem que cuidar do dinheiro. Dois marginais, menos de 200 metros depois, anunciam o assalto. O motorista cuidando do trânsito. Um dos marginais fica cuidando da atenção aqui do motorista, o outro passa a catraca e, pelo relato do motorista, ele se atraca com o nosso herói, com nosso policial, e trava uma luta corporal. Assim morreu nosso herói, lutando bravamente dentro de um ônibus coletivo para defender os passageiros, para defender a sua vida. Assim morreu o nosso herói. Assim tombou o nosso herói. E é de cortar o coração. Ontem, por volta das 20 horas, quando eu cheguei e encontrei o nosso herói tombado. Nosso herói em cima de uma poça de sangue. Era uma pessoa do nosso convívio, uma pessoa do nosso dia a dia, que nós passávamos pela portaria e nos cumprimentava, nos dava segurança. A segurança do Maranhão clama por ajuda, a segurança pede socorro, pede a nomeação de mais aprovados, a compra de mais viaturas, de equipamentos, fortalecimento da segurança pública, policiais militares, policiais civis. A Polícia Militar para combater, a Polícia Civil para investigar. Chamou minha atenção que o novo secretário de Segurança estava lá ontem. Logo depois que eu cheguei, entrei em contato com nosso Coronel Jinkings, sempre muito atencioso, o nosso comandante do Gabinete Militar, entrei em contato com o Coronel Jinkings para verificar se era o nosso militar, ele já estava indo para lá. O Coronel Jinkings também chegou lá prestando todo apoio, toda atenção. O secretário de Segurança estava lá, inclusive hoje agendei uma reunião com o secretário de Segurança Pública. Quero fazer referência elogiosa ao Coronel Jinkings e a todo o Gabinete Militar, muito atencioso e prestativo. Fica aqui a nossa homenagem, as nossas condolências a esse guerreiro sargento reformado da Polícia Militar que, por muito tempo, esteve na Rádio Patrulha. O nome de guerra dele na Rádio Patrulha, Sargento Marques, aqui conosco, Sargento Carlos. Descanse em paz guerreiro, descanse em paz, nosso herói. Que Deus conforte os corações de familiares e amigos neste momento de dor, neste momento de angústia. Fica aqui, mais uma vez, nosso compromisso, a nossa luta em defesa da segurança pública da população, em defesa da Polícia Militar e da Polícia Civil do Estado do Maranhão. Nesta Casa tem um deputado que defende, que luta, que sofre e que chora, como nós temos um militar aqui abatido, militar que teve a sua vida ceifada. Mais uma vez, as nossas condolências, o nosso respeito aos familiares e amigos. Que Deus proteja o estado do Maranhão. Bem-aventurados aqueles que têm fome e sede de justiça. Bem-aventurados aqueles que têm fome e sede de justiça. Que Deus abençoe a todos!

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