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O SENHOR DEPUTADO FÁBIO BRAGA (sem revisão do orador) - Senhor Presidente, membros da Mesa, senhoras deputadas, senhores Deputados, todos que nos ouvem e nos assistem pela Rádio e TV Assembleia. Nos últimos dois ou três meses, o Estado do Maranhão que já era um estado que tem uma quantidade de chuva nesse período, nós somos da região Nordeste, talvez junto com a Bahia, os Estados que tinham um índice pluviométrico mais elevado. E nos últimos anos, o Estado do Maranhão tem tido problemas, principalmente em algumas cidades. Logo no começo do inverno, nós tivemos a cidade de Mirador e várias e várias cenas da cidade de Mirador totalmente debaixo d’água, boa parte da sua rua do comércio, boa parte da sua sede. Agora, com o desenrolar e o andamento do inverno, nós temos tido inúmeras outras cidades que já vêm sofrendo principalmente com a quantidade de água em suas sedes. Cidades como Pedro do Rosário, que há pouco o Deputado Leonardo Sá falou; cidades como Porção de Pedra, que alguns dias atrás tiveram inúmeras inundações na sua sede também; cidades agora como os vídeos que circularam nas redes sociais ontem em Pedreiras. Já tivemos problema também em Imperatriz, Marajá do Sena e Paulo Ramos. Só para citar algumas cidades. E isso acontece num momento difícil para o nosso país. Nós sabemos que boa parte dessas chuvas ainda vão vir principalmente no mês de abril, onde se costuma chamar “abril chuvas mil”, e no mês de maio “mês do raio”. Boa parte disso poderia ter sido evitado se nossas cidades tivessem planejamento adequado e algumas outras não. Nós entendemos que o clima tem mudado nos últimos anos por conta das questões ambientais. Muitas desse chuvas estão sendo concentradas em um dia, em poucas horas, em 48 horas, fazendo com que boa parte da infraestrutura urbana dessas cidades não consiga ter escoamento rápido, para que não tenha inundação. Tivemos também não só no estado do Maranhão, não só em alguns estados do Nordeste, mas também no Rio de Janeiro com a tragédia de Petrópolis, onde várias e várias vidas tiveram um fim trágico por conta do deslocamento da área da montanha na parte alta da cidade. Entendo que isso tem que ser estudado, isso tem que ser alardeado, feito com que esse ano se faça o planejamento para os anos futuros, principalmente nessas cidades que já vêm, ano após ano, inverno após inverno, tendo a mesma questão de alagamento, a mesma questão de inundação, fazendo com que muitas dessas comunidades sofram. Eu entendo que agora também é o momento de sermos solidários, o momento de entendermos que com a mão do poder público, da iniciativa privada e de todos cidadãos temos que fazer uma corrente para que se diminua o sofrimento dessas comunidades, fazendo com que essas comunidades sofram muito pouco, não sofram demasiadamente. E, para isso, o Governo tem que auxiliar na questão de cestas básicas, de transporte, de alojamento, fazendo parceria com prefeitura e com a iniciativa privada, para que todas essas pessoas envolvidas nessas cidades tenham, nesse momento, um adequado serviço público e fazendo com que essas comunidades sofram bem menos. Eu entendo que algumas dessas cidades por conta de sua localização geográfica, à beira de rios, à beira de igarapés, à beira de córregos e também pela questão da infraestrutura, estão em lugares muito mais baixos e lugares que possam sofrer mais com a questão da água, principalmente dessas questões de chuvas de grandes índices elevados no mesmo dia. Eu entendo que nós temos que tirar uma lição para que, ano após anos, possa fazer a prevenção, fazer um serviço preventivo, para que essas comunidades, essas cidades não sofram tanto, principalmente no período do inverno. Era isso, Senhor Presidente.