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O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) - Bom dia a todos, bom dia, Presidente, bom dia a todos os colegas. Não pude estar na sessão presencialmente, hoje, estou acompanhando um amigo, o Vereador Miércio, em Paço do Lumiar em um tratamento, mas a gente precisa pedir soluções conjuntas de uma dinâmica de entendimento do que é o sistema de transporte. Hoje o sistema urbano representa 67% do transporte de ônibus de São Luís. O governo do Estado, normalmente os subsídios são acordados com a Prefeitura de São Luís. Para que se tenha noção, o referido subsídio é de R$ 0,63 por passageiro catracado. Então, era um subsídio que estava atendendo, naquele momento, ao acordo firmado com os rodoviários, que era um acordo que totalizava R$ 4 milhões. A Prefeitura de São Luís descumpriu e, quando eles fizeram uma redução do subsídio aplicado, principalmente quando teve a questão do aumento de passagem que terminou ficando abaixo do que era pago pela prefeitura de subsídio, a prefeitura jogou para o cidadão com aumento de passagem, porém não recompôs o subsídio. Então, as empresas tiveram menos recurso para adimplir, cumprir com os acordos trabalhistas. A gente precisa subir à tribuna sabendo disso, para a gente não estar cobrando responsabilidade de quem não tem, inicialmente, a responsabilidade de puxar a discussão. Por quê? Tanto o... mesmo sindicato.... precisa que quem tem a maior fatia tem... então isso precisa... Na questão de defender governo do Estado, até porque, graças a Deus, nunca precisei disso, estou trazendo... ficar.... nesse caso é o governo? Não, é a Prefeitura. O governo... dos R$ 0,63 que é proporcional ao subsídio que a Prefeitura dá, ainda dá um subsídio no diesel. A alíquota de diesel que as empresas pagam, que é o principal insumo, é de 2% ao invés do usuário padrão, que é de 18%. Então, tem uma renúncia de 16% do valor total do diesel. É como se praticamente o que a gente paga aí de R$ 1,80 a R$ 1,90 por um litro de diesel, as empresas pagam de R$ 0,20 a R$ 0,30. Então, a renúncia é muito grande em relação a isso. O Estado já faz mais do que a Prefeitura em relação ao subsídio, então, isso precisa ficar claro. Fato é que não dá para a gente ficar, hoje, sem discutir o caminho do sistema de transporte. Só tem duas soluções. Como não tem mais como fazer aumento, a população não vai aceitar, a classe política não vai aceitar, a gente tem que dar a questão do subsídio, a Prefeitura tem que dar o recurso para o sistema de transporte. Tem que ter transparência nos números, uma concessão pública, a Prefeitura tem que colocar transparente o que está sendo pago, as empresas têm obrigação de apresentarem as suas planilhas de custeio e, a partir daí, a população vai ficar sabendo, até o lucro da empresa tem que ser um lucro previsto no contrato de licitação. A forma que está não dá, por quê? Os funcionários querem e merecem aumento. Amanhã, a gente vai ter 11% de aumento de remédio, e aí como as pessoas vão fazer? Então, assim, a gente tem que fazer reajuste salarial. De fato, os rodoviários têm razão nisso. Agora a empresa só vai conseguir dar o aumento se tiver, de fato, um maior recurso, uma maior receita. Pode ser via passagem? Não pode. Então é subsídio. Prefeitura contrata auditoria para ver o que está sendo feito. A população fica sabendo e acaba com essa maldita greve. Chega! A gente está sofrendo demais. As pessoas têm dificuldade de chegar no local de trabalho. Eu estou aqui no hospital. Faltam pessoas, às vezes, que não conseguem chegar porque não tem ônibus... Isso está impactando diretamente a vida das pessoas. Então vamos parar dessa coisa: “Ah, é Governo, é Prefeitura”. O problema é um só. É um sistema. A Prefeitura é a líder. O Governo do Estado, acabei de falar com o Daniel Carvalho, o que a Prefeitura encaminhasse, o Governo do Estado ... Isso aí... no entendimento. E agora falta Eduardo Braide sentar-se na cadeira de Prefeito e resolver o problema de transporte público de São Luís. Não votei no segundo turno para isso. A gente está passando um desconforto muito grande na cidade ... Está todo mundo insatisfeito com a condução, que precisa ser revista com urgência. Senhor Presidente, muito obrigado.