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A SENHORA DEPUTADA SOCORRO WAQUIM (sem revisão da oradora) – Senhor Presidente, demais deputados, deputadas, imprensa. Senhor Presidente, eu venho a essa tribuna, hoje, fazer duas referências importantes: uma, ressaltar que hoje, dia 11 de maio, no Brasil inteiro, se comemora o Dia Nacional do Reggae. Parece algo simples, mas como é importante nós, principalmente educadores e formadores de opinião, referência social como somos dessa Assembleia, ressaltarmos os traços culturais de uma população, porque é pelos traços culturais, é pela cultura que se cultua, que se identifica o povo. E o povo do Maranhão se identifica muito com a cultura do reggae, com o estilo do reggae, e hoje não poderia deixar de fazer essa referência ao reggae no Maranhão, no Brasil e no mundo inteiro. Um estilo musical incorporado à cultura popular, como Gilberto Gil, Chico César, Edson Gomes e tantos outros artistas brasileiros que cultuam o estilo do reggae, que fazem disso a sua verdadeira história. Esse projeto de lei, ao ser aprovado em 2012, faz com que se estenda a todo o território nacional essa forma de manifesto cultural que é para os regueiros e que leva esse estilo também a uma sobrevivência. Há de se destacar que, por muito tempo, o reggae era mal entendido, era entendido como o gosto daqueles que queriam usar a maconha, mas na verdade não é isso. O rastafari e o reggae em si são formas de manifestação cultural e religiosa de um grupo que tem descendência afro e que tenta, insistentemente, com que sua cultura permaneça sendo identificada, embora eles todos sejam oriundos de uma emigração. Então, por isso a importância de estarmos destacando hoje essa importante forma musical que é o reggae e destacar que toda essa questão que devemos lembrar do Robert Marley pelas lutas que foram vencidas em prol desse povo negro, do povo afro, do povo que ainda hoje luta para se tornar cidadão, se tornar um cidadão de bem, se tornar identificável dentro da sociedade com um ser que talvez não precisasse de cota, se nós tivéssemos esse pensamento unificado de que o homem negro, que vive no Brasil e no mundo inteiro, na verdade é um cidadão, não precisaríamos estar tratando de cota, não precisaríamos estar fazendo identificações dessa população. Portanto, eu quero fazer esse registro e dizer que o preconceito, seja ele qual for, é uma opinião absurda sem o devido conhecimento dos seus acontecimentos e de sua história. Então, eu fecho falando do reggae, dizendo que não pode ser visto, ou os regueiros, como algo preconceituoso, mas sim como parte de uma construção de uma sociedade miscigenada, que é a sociedade brasileira, e que traz esse traço afro para nós, e que muito tem contribuído com a nossa cultura. Por fim, para encerrar esse meu tempo, Senhor Presidente, eu quero fazer um destaque importante do que está acontecendo agora, há pouco eu estava lá prestigiando, aqui na Assembleia Legislativa, que é um workshop sobre as eleições de 2022. E aí eu quero, mais uma vez, também destacar e parabenizar o presidente desta Casa por essa visão holística que ele tem, essa visão moderna, essa visão atual de trazer as informações pertinentes num momento pertinente. Então, estamos vivendo um período pré-eleitoral, e o presidente traz a esta Casa um workshop sobre as eleições de 2022. Foram inscritas mais de 200 pessoas, entre estudantes, advogados e políticos. Isso, Senhor Presidente, é ação desta Casa Legislativa. Muitas vezes, parece que as nossas ações se resumem a falar na tribuna ou a um pedido de obras e a agradecimento de obras ao Governo do Estado. E, muitas vezes, ficam obscuras essas ações que a Assembleia Legislativa faz para trabalhar com a sociedade de forma direta. E, para mim, esse workshop faz esse entendimento. Só mais um minuto, Senhor Presidente, para terminar essa fala que é importante. Então esse workshop, que está aberto hoje, são dois painéis. Novidade para a eleição de 2022, com dois grandes palestrantes. Um fala sobre as reflexões eleitorais da nova Lei de Improbidade Administrativa, Dr. Mauro Ferreira. E alguém vai perguntar: por que a improbidade administrativa com eleição? Você pode lembrar de um traço que é a inexigibilidade. Muitos políticos estão inelegíveis em função de atos de improbidade, então, tem a ver, sim e é direto. Federações e propagandas eleitorais antecipadas, outro tema extremamente importante tanto a nós deputados, como a todos os políticos e cidadãos que vão concorrer para esse ano. O que devemos fazer, como fazer. E, por fim, o painel número dois que é o Desafio da Democracia nas eleições de 2022, que traz duas palestras também muito importantes: Inovações Legislativas e Participação das Mulheres na Política, que é outro ponto muito importante hoje; e a palestra seguinte é Desinformação e Fake News, que é outro traço muito presente, muito significativo nas eleições nos dias de hoje, que trabalhando de forma contrária à imagem pública dos cidadãos que ou servem a política, ou se colocam para servir a política. E aí, por fim, eu destaco que esse workshop está sendo feito pela mediadora Dra. Amanda Waquim, que é mestrando em direito eleitoral, é especializada nessa área e que, com certeza, juntamente com os demais os advogados e palestrantes, dará à sociedade maranhense uma grande contribuição. Muito obrigada, Senhor Presidente. E, mais uma vez, registro que a Assembleia Legislativa vai além. Ela vai além dos muros quando ela faz o itinerante para ir até os municípios ouvir opinião da sociedade e trazer de lá demandas. Só um segundo, eu termino. E segunda, agora, a Assembleia se abre através da Escola do Legislativo para fazer palestras, workshops, promover cursos. E isso é o outro lado significativo da Assembleia, que é atrelada a sua gestão, que é uma gestão ampla, é uma gestão que pensa na sociedade. Muito obrigada, Senhor Presidente. Parabéns!