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O SENHOR DEPUTADO WELLINGTON DO CURSO (sem revisão do orador) – Senhor Presidente, demais membros da Mesa, senhoras e senhores parlamentares, internautas, telespectadores que nos acompanham por meio da TV Assembleia, o nosso mais cordial bom dia, que Deus seja louvado. Senhor Presidente, o projeto em discursão, o projeto em tela, é o Projeto de Lei de Conversão nº 001/2022, de autoria da CCJ, oriundo da Medida Provisória 381, Mensagem 023, do governo do Estado, que dispõe sobre a criação de organizações de policiais militares no âmbito da Polícia Militar do Estado do Maranhão, alterando aqui algumas leis. Parecer favorável, meu amigo coronel Jinkings, da Comissão de Constituição e Justiça. Senhor Presidente, esse projeto estava ontem na CCJ e como membro da CCJ eu votei pelo parecer favorável, meu amigo coronel Jinkings, com parecer favorável, mas eu fiz algumas observações interessantes, importantes, porque não adianta somente criar batalhões, criar novas unidades, mudar a definição, a denominação de companhia para batalhão e simplesmente colocar um major, um tenente-coronel, um coronel no comando das novas unidades sem dar as condições necessárias para que o oficial possa desenvolver as suas atividades. O que adianta um major, um tenente-coronel, um coronel comandar uma unidade e não ter uma estrutura física digna, não ter equipamento, não ter viatura, não ter armamento e não ter efetivo? Então, aumenta a estrutura da Polícia Militar, transforma algumas unidades operacionais, algumas companhias em batalhões, criam-se também alguns batalhões, como é o caso do batalhão sendo criado na Baixada Maranhense, ontem inclusive, conversando com oficiais, praças da região de Bequimão, de Pinheiro, de Santa Helena, há necessidade também de aumentar o efetivo, dar as condições mínimas para que a companhia, para que a unidade, para que o batalhão possa desenvolver suas atividades. Desde o primeiro dia na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, eu nunca votei contra policiais, nunca votei contra oficiais e praças da Polícia Militar, pelo contrário, eu defendo arduamente. Podem mexer no que quiserem, mas não mexam em um praça, não mexam em soldado, cabo, sargento, subtenente e não mexam em oficial da Polícia Militar, não mexam em um tenente, em um capitão, um major. Eu tomo as dores da Polícia Militar, eu tomo as dores de praças e oficiais. Não mexam em praças e oficiais da Polícia Militar porque, de imediato, vão encontrar a defesa, a luta do Deputado Wellington. Por quê? Porque eu defendo praças e oficiais. Eu defendo Polícia Militar com unhas e dentes. Mesmo no passado, a Assembleia Legislativa tendo um ex-praça, um ex-policial militar como deputado estadual, eu sempre me posicionei, sempre defini as minhas ações. E não mecham em praças e oficiais. Defendo justiça para os policiais militares, policiais civis, policiais penais. Defendo o descanso digno, defendo a alteração no RDE, defendo garantia de direitos para os policiais militares e policiais civis. Eu defendo a alteração do RDE, que é o regulamento baseado no regulamento do Exército. Eu defendo o aumento do efetivo para que os policiais tenham mais tempo de descanso, mais tempo com a família, a valorização salarial dos policiais, o aumento do salário dos policiais, a oportunidade dos policiais poderem fazer uma faculdade, estudar, um horário livre para que ele possa estudar. Então eu defendo o policial militar. Defendo o soldado, cabo, sargento, defendo o aspirante, o tenente, o major. Eu defendo a Polícia Militar do Estado do Maranhão. Então eu não podia votar contra esse projeto. Eu defendo a criação de unidades na Polícia Militar? Defendo sim! Eu defendo a criação de companhias, a criação de batalhões? Defendo. Mas eu defendo que o comando, que o oficial tenham autoridade e autonomia sobre o seu batalhão, que ele tenha armamento, que ele tenha viatura, que ele possa reformar a estrutura da unidade, da companhia do batalhão, mas, principalmente, que ele possa aumentar o seu efetivo, que ele tenha efetivo que não esteja estressado, que não esteja cansado, que não esteja esgotado, que o policial militar não tenha que recorrer ao suicídio, que o policial militar não fique com doença mental, que o policial militar tenha condições plenas de desenvolver as suas atividades. Deputado Wellington do Curso defende os policiais militares no Estado do Maranhão. Aqui na Assembleia Legislativa tem um deputado que, embaixo do sapato, tem um coturno, que, embaixo do terno, tem uma farda. Aqui na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, nos últimos sete anos, tem um deputado que defende a Polícia Militar e a Polícia Civil do Estado do Maranhão.