17/05/2022 - Pequeno Expediente Dr. Yglésio Yglésio Moyses

Yglésio Moyses

Aniversário: 19/09
Profissão: Médico

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O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) – Bom dia a todos. Bom dia a todas. Logo pela manhã, nós tivemos notícias do agravamento dessa situação do ferry. Um problema que já vem há bastante tempo se intensificando. É óbvio que da mesma forma que existe um sistema de desmonte do sistema de transporte do município, por exemplo, sistema de ônibus, a gente vem acompanhando esses problemas de maneira rotineira. E isso não é apenas de agora. Isso é uma situação que foi encaminhada desde o Governo do Tadeu, passou por Castelo, foi passando por Edivaldo oito anos. Não resolveu absolutamente nada. O Braide chegou com uma promessa de moralização do sistema. Não foi feito. Da mesma forma aconteceu com o ferry-boat. A situação do ferry é um problema muito antigo. Isso já foi herdado também de governos anteriores. Não foi resolvido no período que o Governador Flávio Dino passou. Na verdade, houve, inclusive, em alguns momentos, um acirramento do problema. E, hoje, a gente tem a eclosão do problema por completo. Claro que para o Governador Brandão, que está no curso do caminho, buscando uma solução, não é fácil. Está no Governo há menos de 60 dias, pegando um problema que é um problema crônico. O que a gente conseguiu apurar hoje em termos de providências? A MOB teve um problema em relação ao ferry na cidade de Araioses. Esse ferry teve um problema no motor. O motor bateu. A peça foi levada hoje para a retífica. Deve ser entregue até amanhã. O ferry da ServiPorto deve retomar o funcionamento até amanhã. A expectativa é essa, que o ferry em Araioses volte a funcionar. Os dois ferries da Internacional Marítima estão em funcionamento e há uma previsão, nos próximos dias, para um terceiro ferry da Internacional também. Estão tentando em caráter emergencial. E aí está havendo uma discussão com o Ministério Público, tendo em vista que houve um documento, uma recomendação do Ministério Público para que não fosse feito contrato para uma terceira empresa de Belém, que não foi um a das empresas que foram participantes do certame. E eu considero que a medida do Ministério Público é correta, de um ferry novo que está aguardando algumas certificações e que, no período de 7 a 10 dias também, devem ser disponibilizado. Eu aproveito para subir à tribuna para me solidarizar com os usuários do transporte público aquaviário do ferry. Na semana passada, tive a oportunidade de fazer uma viagem a Alcântara em uma lancha, que é um verdadeiro absurdo de tão ruim que é qualidade do serviço de transporte, a insegurança. A lancha, quando a maré está baixa, para literalmente. A lancha, quando a gente passa, encalha, quando a gente atravessa logo no começo da travessia. Nosso amigo aqui assessor, que está filmando, inclusive, passou mal, teve uma indisposição por conta deste problema todo. E aí o que acontece? A qualidade do sistema de transporte para o usuário que faz essa travessia é muito ruim. Precisa haver uma certificação da MOB em caráter emergencial, de maneira muito correta cobrar destas empresas mesmo que fazem a travessia para uma melhor qualidade ao usuário. Eu trabalhei na Baixada, em Pinheiro, operando três anos. Peguei várias vezes dezenas de vezes aquele ferry-boat. É um serviço em que a gente é maltratado. É um serviço que não tem um nível de conforto. Não tem ambiência, não tem, muitas vezes, higiene. Então, assim, é um serviço completamente desestruturado. E precisa caminhar, de fato, para uma desestruturação. Não adianta subir, aqui, neste momento e jogar gasolina na discussão. A gente precisa de fato tomar essas providências, que são providencias emergenciais. Já estão sendo feito esforços neste sentido. Tem todo um problema relacionado ao corpo de legislação em relação a concessões públicas, mas não basta apenas o governo fazer uma intervenção na empresa, tem uma série de limitações de ordem legal que o Ministério Público também, de certa forma, na garantia da legalidade dos procedimentos. As coisas não acontecem, algumas vezes, na velocidade que a gente gostaria, mas a gente sabe que a intenção do Ministério Público é a melhor possível, que é garantir segurança ao usuário neste momento. Então, a gente volta a se solidarizar com as pessoas. Acredito que, no período de 15 dias, na verdade são cinco ferryboats em operação, portanto, nesse período, vai ser um verdadeiro sofrimento mesmo, mas nós estamos tentando fazer o melhor. As notícias, apesar de não serem notícias que animam, neste momento, é o que a gente tem. Vamos continuar trabalhando para que o usuário do ferryboat tenha uma melhor experiência e que os direitos das pessoas sejam garantidos nessas travessias que são tão custosas. Um carro hoje, para atravessar para a Baixada Maranhense, paga caro. Uma pessoa, para fazer um tratamento de saúde, numa passagem de ônibus, paga R$ 70 para vir de Pinheiro para cá. É muito caro. Há três anos, quatro, isso era R$ 20, R$ 25. Então, o usuário está sofrendo, e a gente está com ele.

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