11/10/2022 - Pequeno Expediente Dr. Yglésio Yglésio Moyses

Yglésio Moyses

Aniversário: 19/09
Profissão: Médico

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O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) - Eu estava até animado para falar, mas dá uma tristeza você fazer uma campanha, correr tanto, lutar tanto, a pessoa faz tanto compromisso, deixa a família em casa, faz tanta coisa, assim, tem crise de ansiedades, das mais diversas possíveis, problemas que ficam acumulados por pós-campanha, uma verdadeira enxurrada de desorganização pessoal, e eu acho que todo mundo aqui na Assembleia, passou por isso, tirando algumas exceções, inclusive que Assembleia ano que vem ela vai virar um escritório de representação da FAMEM, vai precisar até mudar o nome aqui, vai virar Assembleia Representativa da FAMEM, tem 22 candidatos aqui representantes de Prefeitura, vai ser uma loucura, escritório de representação Institucional em São Luís, onde é? Na Assembleia Legislativa, mas assim, para nós o grande assunto que nós tivemos aí, no nosso retorno às atividades, foi de questão de banheiro, eu acho que quando a sociedade é uma merda, e a gente infelizmente está vivendo tempos, e me desculpe palavreado, mas, às vezes, a gente precisa jogar a real assim na cara das pessoas, porque está muito difícil mesmo, a gente vai criar história de negócio de banheiro, de não é banheiro, não sei o que, olha, esse Parlamento aqui era para discutir questões importantes do Maranhão, subir aqui para falar a respeito da situação da EMSERH que fez os pagamentos ontem, de ontem para hoje o recurso caiu, teve um atraso. Esse atraso lá tem as versões do governo, não vou entrar nesse mérito. O que importa finalisticamente, atrasou. Não era para ter atrasado, óbvio, normal, isso aí, ninguém quer o salário das pessoas atrasado. O dos médicos atrasa meses, tem dois, três meses, e já vem assim há muito tempo, não foi uma situação que o Brandão criou, foi o Flávio Dino que foi aumentando rede de saúde, rede de saúde, sem a saúde ter o orçamento suficiente, a folha de médico é alta, e simplesmente se empurrou um mês primeiro, depois empurrou dois meses e hoje está essa situação, é isso, uma é uma bola de neve que tem criador, Flávio Dino Castro e Costa. É o criador disso, esse método de empurrar a conta. Paga quando Deus tem, porque ele acha que o médico tem condição, o médico é rico, enfim. Brandão está tentando organizar da mesma forma aí que pegou sete anos de ferry arrebentado, quatro meses chegaram ferries que estão melhorando, claro que tem problemas ainda a serem ajustados, isso faz parte. Enfim, as coisas vão melhorar. Mas eu fico muito preocupado é com a onda de ódio, cara, que existe na sociedade. A onda de ódio que existe na sociedade é muito violenta. Olha leva uma lei como essa aí, que o Adelmo vai me perdoar. Eu acho que ela de fato é inconstitucional. Porque você está colocando dentro de uma propriedade privada a obrigação de colocar uma placa, ao passo que a mensagem que ela traz é extremamente importante. E acrescento que deveria ter aproveitado para colocar: Atitudes racistas, atitudes xenofóbicas, bons tratos aos animais, poderia ter sido agregado tudo isso. Porque terminou que a ingenuidade e a boa vontade, deu pano para uma grande confusão. Porque tem 2 % de população trans no Brasil, 2% que você não vê, eu tenho 42 anos de idade, eu nunca entrei num banheiro para ver uma pessoa trans próximo ali, nem no feminino, nem no masculino, ou seja, está se criando uma situação hipotética na cabeça, eu tenho 42 anos, eu morei seis anos em São Paulo, o primeiro beijo gay que olhei foi lá no shopping Frei Caneca, em São Paulo, não, estou falando porque pra você ver, como assim no Maranhão as pessoas elas estão escondidas por conta do preconceito da sociedade. Então, não vejo, a minha filha de quatro anos, que vai fazer cinco, e a minha filha de sete, ameaçadas, não vejo o meu menino de 14 anos ameaçado, até porque a minha filha não vou soltá-la para no banheiro que seja feminino, porque tem mulher que faz o mal, tem pessoas maldosas em todos os sexos, minha filha não vai entrar num elevador sozinha, minha filha não vai para o banheiro sozinha. Então, para quem está preocupado com a minha filha, ela vai muito bem, obrigado, porque ela tem pai, ela tem mãe, a minha outra filha também tem mãe, então isso não é preocupação, mas a gente nesse momento a gente vê tanto comentário que família é ameaçada, a minha família não está ameaçada, a minha família está ameaçada se tiver um crime de ódio dentro do shopping enquanto uma pessoa trans, uma pessoa LGBT, contra um evangélico por professar a sua fé, por professar a sua fé e tiver uma bala perdida, a minha família está ameaçada é por falta de distribuição de renda na rua que leva ao natural o aumento de criminalidade, onde tem pobreza a criminalidade aumenta, quanto mais pobre o meu país, mais arriscado a minha família está. Eu não estou preocupado com banheiro, e criou-se mesmo uma grande fake news, porque, por exemplo, eu vou votar no Bolsonaro. Por quê? Porque eu já fui do PT, de 2011 a 2017, e eu não quero nunca pra minha vida o PT no poder, de novo, porque não sabem fazer gestão, onde estão destroem. Destroem as finanças e no final o oba, oba, que se cria da economia do presidente fazendo da picanha em churrasco, tudo aquilo ali no final a conta chega, o déficit público vem, falta recurso, o país quebra. Bolsonaro é um maluco, mas colocou um monte de gente com competência, comparada aos antecessores, pra fazer gestão. E é isso que me importa. Porque o que chega pra mim de importante são as obras. É a economia voltando a funcionar que vai distribuir renda. Pobre quer saber de ter um emprego, de ter comida no prato. PT lamentavelmente vive de ilusão pra o povo, vive de mentira. E além de tudo, oh, aqui no Maranhão, eu que sou do grupo do Brandão prefiro o Bolsonaro presidente, porque eu não quero lá em cima o Flávio Dino mandando aqui de novo. Eu não quero Flávio Dino interferindo na eleição da Assembleia porque aqui nós perdemos foi 24 colegas, 24 colegas foram embora porque não tiveram apoio de governo nesse período aí todinho. Deputado vinha falar com ele no meio da coisa ele dizia: deputado, fale ali com o secretário Marcelo Tavares. Tentei marcar duas reuniões com o senhor Flávio Dino, no primeiro ano. Pergunta se depois das duas vezes que negaram, se eu ainda fui uma vez atrás de agenda duvido, eu duvido mostrar, duvido mostrar, e é por isso que ele me perseguiu tanto aí na eleição. E eu digo, o que eu puder fazer para essa interferência externa desse senhor acabar aqui dentro da Casa, eu quero, porque ele acha que deputado é lixo aqui, para ele não existe, Parlamento para ele isso aqui para quem... aqui o Parlamento não existe.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA - Libera o som para o deputado Yglésio concluir o pronunciamento por favor.

O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO - Para quem... aqui o Parlamento é figurativo, isso aqui é só para passar o que ele quer, e no final do ano ele liberar R$ 1 milhão de reais de emenda aí de miséria e de mendicância, e o deputado achar que teve alguma coisa no governo, seu Clayton Noleto está ai, está aí não se elegeu, não se elegeu, sabe por quê? Porque passou quatro anos aí sem receber um colega, sem atender uma ligação, sem fazer um pedido. Esse foi um retrato do secretariado, esse foi o retrato do secretariado, no final botou os dele aqui na Casa, chamou o prefeito, chama não sei quem vota com fulano, vota com pupilo A, com pupilo B, aí está todo mundo aqui bacana para ficar essa mensagem dele aqui. Eu estou esperando-os tudinho aqui, os boys aí do Flávio Dino, vir defender aqui. Então, com todo o respeito, fui desrespeitado, fui perseguido na minha campanha, tiraram o meu tempo de TV, tudo que puderam fazer para atrapalhar, zero centavo de Fundo Eleitoral, não tem um santinho do PSB, reunião do partido não chamam, remove de grupo de WhatsApp, se isso não é perseguição, imagina o que é. O cara é capaz de fazer isso com o filiado do partido. Imagina o que ele não é capaz de fazer com inimigo, com adversário, lá no Ministério da Justiça. Então, oh! Deus me livre de Lula presidente, e um homem desse aqui no Maranhão perseguindo todo mundo, as pessoas de bem que fazem política com altivez e com coragem. Por isso aí, vou votar Bolsonaro, votei no Ciro Gomes no primeiro turno, vou votar 22 no Bolsonaro.

O SENHOR PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA - Um tempo para com o orador concluir.

O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO - Vou votar 22, porque é fundamental para Maranhão se libertar desse pessoal que ficou sete anos perseguindo todo mundo na lei da mordaça, que eles saiam, para que o Brandão tenha liberdade, o Brandão na hora que o Lula perder, ele é um cara de diálogo, ele está sendo recebido lá no palácio trazendo coisa para o Maranhão, sem perseguição. Deixa Flávio Dino ficar os 8 anos dele lá no Senado twitando o dia todinho, que é o que ele mais gosta de fazer, tranquilo, não tenho problema nenhum e vamos twittar juntos. Nesse momento precisa cessar essa guerra que existe dentro do Maranhão. Não tem guerra de família contra LGBT. Não tem, placa não vai desgraçar a vida de ninguém. Vigiemos nossos filhos com obrigação legal que os pais têm de vigiar. E alteremos esse negócio dessa placa para colocar todos os tipos de discriminação, que eu acho que isso é importante e contempla a todos, se for para revogar, pelo menos essa discussão já valeu a pena. Mas que seja assim, está bom. Muito obrigado a todos aí pela paciência, obrigado, presidente, pela dilação do horário foi muito importante, agradeço a todos.

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