29/11/2022 - Pequeno Expediente Mical Damasceno Mical Damasceno


Aniversário: 14/01
Profissão: Administradora

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A SENHORA DEPUTADA MICAL DAMASCENO (sem revisão da oradora) - A Deus seja a glória! Senhor Presidente, Mesa Diretora, Senhores Deputados e Senhoras Deputadas, mais uma vez, eu subo esta tribuna justamente para falar a todos os nossos irmãos maranhenses e a todo o povo maranhense que estão aí nos assistindo por meio das redes sociais que, na verdade, os cristãos maranhenses estão sofrendo pelas reiteradas práticas, reiteradas vezes essas práticas aí de perseguição religiosa, Deputado Yglésio. Eu devo aqui relembrar que já denunciei, nesta tribuna, o caso do povoado Curral dos Crentes, onde tentaram impedir o trabalho evangelístico que acontecia ali. Também denunciei a situação, no município de Coroatá, onde um pastor foi preso por uma juíza em pleno período eleitoral. Também denunciei desta tribuna o ataque sofrido pelos irmãos que estavam evangelizando no bairro Vila Nova, aqui em São Luís, que foram atacados por um sujeito conhecido por João Curador, que jogou até produto inflamável nos irmãos. A quarta denúncia que eu fiz, vamos relembrar aqui, foram as fake news produzidas por uma mídia mentirosa. Não estou aqui generalizando, mas aqueles que divulgaram essas fake news de que o pastor Charles Douglas e mais outros irmãos foram até a porta de uma casa de matriz africana para tentar interromper o culto que eles faziam. Por último, tomei conhecimento, agora, esses dias, de um crime que foi cometido por um bandido que entrou armado numa igreja evangélica no povoado Queluz, que fica no município de Anajatuba, minha cidade natal. Lá, ele cortou a mão de uma senhora, desferiu golpes de facão contra outro senhor que até agora, até hoje, está internado no hospital Socorrão II. Assim, meus irmãos, a situação se agravou devido os irmãos tentarem construir um templo de alvenaria. Há mais de 14 anos, eles vêm tentando construir, mas sem sucesso. Daí, uma senhora, sabendo da vontade de eles realizarem esse sonho de construir essa igreja e estando em tratamento de saúde em estado terminal, antes de falecer, doou esse terreno, onde era a casa dela, para a igreja, tudo documentado. Esses dias, o pastor Jeferson, que era o presidente do campo até então, foi levar um material para iniciar a construção. Chegando lá, colocou o tijolo, colocou a areia e, no momento que eles estavam, lá chegou um cidadão com um facão tentando agredi-lo fisicamente. Mas, graças a Deus, naquele momento, não aconteceu nada contra a vida do pastor. No entanto, pasmem os senhores, insatisfeito, no mesmo dia que aconteceu o culto, na porta lá dessa congregação onde eles se congregam, que é de barro coberta de telha brasilit, à noite, quando eles fizeram o culto, ele retornou à igreja e proferiu esses golpes de facão nas pessoas, inclusive um casal de irmãos, infelizmente, foi ferido de uma maneira brutal. Eu quero aqui pedir aos nobres colegas, pois já está se repetindo por várias vezes essa perseguição religiosa. Eu tentei ir, eu tentei resolver essa questão, sabendo de tudo que estava acontecendo nesse povoado. Eu fui até o povoado Queluz, fui com dois seguranças, também chamamos uma viatura do município de Itapecuru para nos dar reforço, o coronel Jinkings nos ajudou a articular sobre isso, e ai de nós se não tivéssemos levado essa segurança e também essa viatura policial porque eu acho que eu não teria saído viva de lá. Quando chegamos lá, fomos conversar com os nossos irmãos que sofreram esses ataques e, depois, o senhor chegou lá próximo a essa reunião que estava acontecendo. Eu pedi para ter uma conversa pacífica com os membros. Essas pessoas que estão envolvidas com os ataques aos irmãos lá no município de Queluz fazem parte da Associação do Povoado Queluz, que é uma área quilombola. E aí nós tentamos conversar com eles, mas não teve acordo. Eles gritaram comigo, falaram depois, ao sair, palavrões, agrediram com palavras de baixo calão o pastor, que é o presidente do campo, e assim ficaram do jeito que eles quiseram. Não querem que nós construamos a igreja lá no povoado Queluz. E essa é a minha tristeza! V.Exas. não imaginam que, quando eu estava lá conversando com ele, eles me abordaram e perguntaram para mim: “Você votou em Bolsonaro”. E eu disse: “O que isso tem a ver com esse assunto aqui?”. Quer dizer que a perseguição agora é para quem votou em Bolsonaro. Eu disse que nada tem a ver a história de quem votou em Bolsonaro com esse assunto que nós queremos resolver. “Não, não vamos deixar construir igreja!”. Então, nós vamos procurar o nosso direito, já acionamos a assessoria jurídica para tomar providências porque do jeito que está acontecendo ali nós não podemos permitir. Nós entramos em contato com o pastor presidente das Assembleias de Deus no Estado do Maranhão para falar sobre a gravidade do assunto, e assim o conselho da nossa convenção achou por bem transferir de lá o pastor Jeferson. Eu quero aqui dizer ao nosso querido pastor Jeferson e aos nossos irmãos do povoado Queluz que nós estamos aqui para apoiá-los. Vocês não estão sós. Essa é uma causa nossa e nós vamos tomar providências sobre isso. São essas minhas palavras, Senhor Presidente. Assim agradeço a todos que estão nos ouvindo.

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