29/11/2022 - Pequeno Expediente Dr. Yglésio Yglésio Moyses

Yglésio Moyses

Aniversário: 19/09
Profissão: Médico

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O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO (sem revisão do orador) - Bom dia a todos, bom dia a todas. Deputado Wellington, V.Exa. não precisa nem se preocupar em ficar se justificando sobre essa questão da escolha do candidato a presidente. Não tem nenhum demérito, no momento de necessária estabilidade dentro da Casa e de convergência política, nós nos unirmos nessa caminhada. Quem já vem apresentando, há bastante tempo, uma trajetória de conciliação no Parlamento é o Presidente Othelino, o nome dele tem sido muito importante nesse aspecto. Olha, a gente sobe a tribuna hoje para ecoar, ainda mais tendo em vista que a gente percebe uma dificuldade das notícias hoje da Câmara e da Assembleia serem veiculadas dentro do que a gente chama de impressa maranhense. Há umas dificuldades em meios específicos, está cada vez mais difícil tirar as pautas daqui. Ontem, conversando com o colega, inclusive da imprensa, ele chegou dizendo: “Olha, tu não achas que há essa insatisfação pelas tuas pautas serem de oposição? Tu achas que a imprensa tem que fazer o papel de opositora?”. E eu digo: “De jeito nenhum. Eu, pelo contrário. Acho que as verdades dos fatos precisam vir à tona quando a gente provoca” e, principalmente, a população. A gente não vê mais quando as denúncias das comunidades são trazidas às redes sociais, elas ecoando na imprensa. Isso de maneira geral, tem os casos específicos, a gente não vê quando as coisas no Parlamento que são trazidas com indícios robustos, são levadas, tem uma grande quantidade de pessoas, inclusive que consegue mudar a chave. Por exemplo, Prefeitura de São Luís aqui. Prefeitura não paga internet, está aqui o Fernando Braide hoje, não vou, só vou parabenizar-lhe aí pelo resultado e dar lhe boas-vindas à Casa. Em fevereiro, ele está aqui, espero que ele venha munido aí de argumentos para subir à tribuna para defender o legado da Prefeitura de São Luís, tendo em vista que a Prefeitura foi uma engrenagem importante da campanha, Fernando, seja muito bem-vindo. De toda forma, o respeito, acima de tudo, à pessoa sempre, mas, por exemplo, a Prefeitura, Prefeitura pega e não paga internet do município. Aí o que acontece? Ela, simplesmente, rompe com a prestação do serviço, cria uma licitação que coloca uma empresa que não tem nem capacidade técnica para executar o contrato, a gente sabe como é que é a ligação, tem a relação com secretário Diego, que era da Semit, foi para Semad, eles fazem um arrumadinho dentro das empresas, na Prefeitura, sabemos como é isso. E aí simplesmente rompe o contrato, ainda diz assim: não, é porque foi licitado. Mas a licitação ela tem pressupostas, as empresas, elas precisam ter capacidade técnica para apresentar. Inclusive, a gente chegou aqui com uma situação que chegou a nós, agora pela manhã, de denúncia em relação à licitação do Porto do Itaqui, uma empresa chamada Grito, que presta serviço, já prestou serviço aí para o PCdoB, deputada Ana, lá, e a Grito parece que montou um processo, mas eu não posso formalizar uma acusação porque ainda estou estudando as coisas. Então, na hora que eu trouxer, é tipo isso aqui: Oh, a prefeitura estava devendo setecentos e dezesseis mil na Semus, um milhão e seiscentos na Semit e aí na Semed seis milhões e duzentos. Ainda estava tendo a internet nos terminais de integração gratuita, por consideração a empresa que prestava o serviço, antes. Aí o que eles vão dizer: ‘Fizemos o processo, colocamos a empresa, não está dando conta de realizar o serviço. A situação está judicializada’. Ora, o que é que eles fazem? Eles começam a colocar nos veículos de imprensa, nos que são alinhados aí à prefeitura, que recebem essas famigeradas PEIs, que a empresa que estava prestando serviço deixou de prestar. Como é que não vai? Isso aí até embola a língua do cara. Está devendo dez milhões de reais e vai continuar a prestar serviço como se fosse tonta, não tem sentido. Como tem muitos empresários, principalmente da construção civil, que têm reclamado de uma taxa administrativa alta cobrada dentro da Prefeitura de São Luís para poder receber o apurado de suas obras. Ou seja, estão falindo aí em sequência vários empresários. A gente sabe que tem uma limitação grande na prefeitura, que até uma licença prêmio de servidor tem que passar na mão do Eduardo, que em vez de fazer macro planejamento, ele deveria estar pensando em coisas que não fossem isso. Presidente, só uma extensãozinha do tempo, tendo em vista que está tranquila hoje a Sessão. Então, ele deveria pensar no macro, ele está pensando em licença prêmio de professor, se faz a compra da caneta A ou da caneta B, lá em cima, tudo tem que passar por ele. E aí claro que isso torna administração muito lenta. Os secretários hoje da prefeitura, a maioria deles, infelizmente, respeitada a dignidade da pessoa humana, obviamente, mas são verdadeiros fantoches, não têm poder decisório algum. Não estou chamando de fantoche para desabonar, desonrar ninguém, digo fantoche no sentido de que tem uma mão que controla os movimentos, e isso aí, infelizmente, é o que tem sido a tônica da prefeitura. O resultado é isto aí: dois anos, duas obrinhas em retorno, um posto de saúde que ele chamou de policlínica, mão de tinta em Socorrão, mas não consegue fazer licitação nem de medicamentos básicos para manter a demanda dos pacientes atendida. Não estão conseguindo. O cenário é de caos, o verdadeiro caos. Ano que vem, nós vamos ter aumento, inclusive, de salário mínimo. Fico feliz pelo aumento do salário mínimo, mas as folhas vão ser uma situação a mais a serem vistas pelas prefeituras principalmente, que são quem sofre mais, porque têm os salários menores. Há esses reajustes todos com indexação ao mínimo. Preocupado com Brasil, estou, tendo em vista que colocaram um presidente que não está nem aí para o governo. É como eu estava conversando com o colega aqui de Casa: quem está governando agora parece que é a Janja, é o Geraldo Alckmin, é o pessoal, cada um está ali dizendo como é que vai ser o governo para um lado. Então, está todo mundo dando pitaco. N nós estamos a um mês de virar o ano e não temos ministro da Fazenda e da Defesa. Vão dizer que isso aí é pressão de quem está querendo ganhar, especular mercado, isso tudo aí, um monte de besteira que eles falam. Não, a gente precisa saber para onde vai caminhar o País, mas se bem que com PT comandando, a gente já sabe para onde vai. O caminho é ladeira abaixo, rumo ao inferno das finanças, desestruturação fiscal, irresponsabilidade, banditismo predatório dentro das organizações estatais e das empresas públicas também, vide que era o Correio antes, os Correios antes, uma verdadeira máfia, um cartel de Medellín, lá dentro, desapropriação de patrimônio público. E hoje, o Correio é uma empresa rentável, uma empresa que tem uma dinâmica boa, mesmo como uma estatal; uma estatal de bom desempenho. Então, esse aí é o cenário, infelizmente, quem está se beneficiando disso tudo, dessa confusão toda? Judiciário. Ontem, eles aprovaram o Conselho de Juízes Federais, Nacional dos juízes federais, aprovou um pagamento retroativo, desde 2006, para os juízes federais que ingressaram na carreira antes, de 5 % por ano.

O SENHOR PRESIDENTE DEPUTADO OTHELINO NETO – Peço que libere o microfone para o deputado Yglésio.

O SENHOR DEPUTADO DR. YGLÉSIO – Não cale minha voz, Presidente. Então, eles liberaram esse pagamento, tem juiz que vai receber até R$ 2 milhões, retroativo, juiz federal. Aí pergunta-se ao presidente da Associação, qual vai ser o impacto? Ele diz: Nós não sabemos qual vai ser o impacto. Ou seja, veja como é, o Barroso suspendeu o piso nacional da enfermagem porque não sabia de onde ia ter fonte de financiamento, aqueles enfermeiros, enfermeiras, técnicos parteiras, o pessoal que dá o gás, dá o sangue pela saúde das pessoas, junto com os médicos, com todos os profissionais da multi, que a gente sabe que existem. Aí para isso precisa ter fonte de financiamento. Para aprovar o retroativo, eles não estão nem aí, se vai ter furo, se vai ter como pagar, se não vai ter como pagar. O que importa é que conseguiram o que queriam, tiraram o descondenado da prisão e colocaram na cadeia da presidência, ou na cadeia da presidência, vê como é que é o inconsciente, é na cadeira da presidência, e ele está lá pronto a legitimar todo o processo. Que tenhamos aí pena do Brasil, porque vão ser quatro anos complicados.

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